AGRICULTURA & PECUÁRIA
Milho fecha em alta em Chicago com dólar fraco e perspectiva de avanço lento no plantio nos EUA por chuvas

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços em alta. O mercado foi pressionado pela fraqueza do dólar frente a outras moedas correntes, o que torna as commodities estadunidenses mais atrativas no cenário internacional. A perspectiva de chuvas excessivas em parte do cinturão produtor norte-americano, que pode acabar determinando um ritmo mais lento do plantio do cereal nos Estados Unidos também garantiu suporte às cotações.
Os ganhos somente não foram maiores por conta dos sinais de fraca demanda de milho voltados a produção de etanol.
A produção de etanol de milho dos Estados Unidos caiu 0,88% na semana encerrada em 11 de abril, atingindo 1,012 milhão de barris diários (*), ante 1,021 milhão de barris na semana anterior (4), segundo dados da AIE (Administração de Informação de Energia).
Já os estoques de etanol dos Estados Unidos passaram de 27,0 milhões de barris para 26,8 milhões no mesmo período comparativo, recuo de 0,74%. O país exportou ainda 137 mil barris de etanol nessa última semana, ante 174 mil, queda de 21,26%. (*) Cada barril equivale a 159 litros.
Na sessão, os contratos com entrega em maio de 2025 fecharam com alta de 2,50 centavos, ou 0,51%, cotados a US$ 4,83 3/4 por bushel. Os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam com avanço de 1,75 centavo, ou 0,35%, cotados a US$ 4,91 1/4 por bushel.