Connect with us

CIÊNCIA & TECNOLOGIA

Uberização e a Economia do Compartilhamento

Introdução

Uberização é descrita como um fenômeno atual no mundo do trabalho, não apenas entre motoristas de transporte de passageiros ou de entrega de cargas ou alimentos, mas nas mais diversas formas de serviços prestados por aplicativos. Atualmente milhões de pessoas em todo o mundo têm buscado, através de plataformas de serviços digitais, uma nova alternativa de gerar/transferir renda, seja como sua atividade principal, seja como complementação de fonte de renda.

A partir da segunda metade do século XX, com o advento da internet e da possibilidade de conexão móvel, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) têm contribuído para profundas mudanças sociais e econômicas. A celeridade de suas novas descobertas e aplicações contribuem para a construção de um ambiente em que as relações de trabalho se reconfiguram como reflexo da rápida transformação do modelo de acumulação capitalista no início do século XXI.

A partir de 1970 com o fim do ciclo de expansão fordista, emergiu uma nova fase de reestruturação do sistema capitalista, que pode ser comparada ao ocorrido no final do século XIX. Ao mesmo tempo em que aflora uma profunda Revolução Tecnológica, cresce de forma intensa o movimento de desregulamentação, estimulado pela supremacia das políticas de cortes neoliberais. (POCHMANN, 2016).

Diversos setores da economia estão sendo afetados por uma nova forma de ofertar e demandar bens e serviços, a exemplo do compartilhamento de carros, de locais para hospedar-se, de vestuários, trocas de habilidades, entre outros. Essas transformações vêm afetando consideravelmente a sociedade de consumo contemporâneo, alterando o funcionamento tradicional do mercado, possibilitando a interação entre oferta e procura, facilitando exponencialmente o oferecimento de bens e prestação de serviços.

Partindo deste cenário o presente artigo buscará, a princípio, contextualizar o fenômeno da Uberização a partir das suas principais características, buscará demonstrar a importância da reputação para a economia do compartilhamento, o papel das plataformas digitais neste contexto, e, por fim, analisará a alteração da economia provocada pelo compartilhamento.

1 – Contextualizando o fenômeno da uberização

O sociólogo Ricardo Antunes leciona que a uberização é um processo no qual as relações de trabalho são crescentemente individualizadas e invisibilizadas, assumindo, assim, a aparência de “prestação de serviços” e obliterando as relações de assalariamento e de exploração do trabalho (ANTUNES, 2020).

Uber e o uso compartilhado de veículos são os maiores símbolos e exemplos dessa mudança, pois proporcionam mais do que o simples compartilhamento de bem móvel. De fato, este tipo de serviço contribui para uma maior mobilidade e fluidez no trânsito, bem como altera a forma de consumo de bens da população, visto que muitas pessoas preferem utilizar este tipo de serviço de transporte, do que comprar o seu próprio carro e arcar com gastos relativos a combustível, desgaste, seguro, estacionamento, entre outros.

As tecnologias de informação e comunicação configuram como elemento fundamental entre os distintos mecanismos de acumulação criados pelo capitalismo financeiro da atualidade. As plataformas digitais significaram uma mudança fundamental no processo de “outsourcing”, que permitiu que trabalhadores superassem as barreiras dos mercados de trabalho locais, para potencialmente realizarem tarefas de qualquer lugar do mundo.

Parece predominar o entendimento de que tais transformações têm sido benéficas para quem trabalha, entre outras razões, porque permitiriam que restrições de oferta de serviços especializados por questões geográficas fossem reduzidas, facilitando também a busca por oportunidades de renda para trabalhadores, independentemente de sua localização geoespacial. Ou ainda, que as plataformas e os aplicativos tornariam a conexão e a comunicação entre provedores de serviços e consumidores mais fáceis e dinâmicas, constituindo mercados on-line, que facilitariam os negócios para ambos.

Afirma-se também que plataformas de aplicativos criam ambientes de trabalho mais atrativos para quem tem diferentes estilos de vida, sem a rigidez dos empregos tradicionais, facilitando, assim, a manutenção de mais de um emprego para o mesmo indivíduo.

Hill (2015) utiliza o termo “Uber economia” para descrever a forma como estes “novos serviços” estão sendo realizados no mercado: afirma que os tipos de emprego que estão se tornando base da economia são principalmente temporários e os de meio período, e que cada vez mais os trabalhadores estão se tornando autônomos, freelancers e temporários, eles não tem empregos regulares, não tem benefícios trabalhistas, eles não sabem quando vão ter um novo emprego, e é isso que a economia está se tornando: uma “sociedade freelancer”.

Não obstante, muitas empresas se aproveitam da essência dessa ideia para mascarar negócios capitalistas tradicionais, como se fossem compartilhados. O fenômeno da economia compartilhada, que se apresenta em sua essência com grandes benefícios sociais e ambientais, seja de construção ou de exercício de uma utopia social para os trabalhadores que dela participam, corre o risco de transformar-se na sua própria desvalorização e esvaziamento, quando utilizada pelas empresas para a precarização das relações profissionais (KRAMER, 2017).

2 – Economia do compartilhamento e a importância da reputação

economia do compartilhamento é composta por um conjunto de práticas comerciais que permitem o acesso a bens e serviços, sem que haja, necessariamente, a compra de um artigo ou troca monetária entre as partes envolvidas (BOTSMAN; ROGERS, 2011).

É cediço que práticas de compartilhamento sempre existiram na sociedade, ainda que sob nomenclaturas diferentes (escambo, permuta, barganha, câmbio). Entretanto, verifica-se na atualidade um compartilhamento cada vez maior entre anônimos, que se vinculam através de um meio tecnológico, ao contrário das práticas arcaicas em que esse tipo de compartilhamento era realizado.

A economia do compartilhamento também é entendida como um agrupamento de iniciativas de consumo, que ressalta a reutilização de produtos e extingue intermediários promovendo, com isso, conexões cara a cara – ainda que virtualmente, além de proporcionar uma nova configuração dos modelos de negócio da economia tradicional. O consumo colaborativo é um modo de abarcar os anseios e desejos de forma mais sustentável e com poucos encargos para a pessoa que dele se utiliza.

O desenvolvimento da economia do compartilhamento deve-se a uma união de fatores sociais, econômicos e tecnológicos. Fica cada vez mais clara a preocupação com o fator social relacionado a questões de sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Ademais, a economia compartilhada permite a monetização do excesso e da ociosidade dos estoques individuais, o que gera um novo modelo econômico onde os indivíduos ficam menos dependentes de empregadores e mais capazes de encontrar outras fontes de renda, bem como possibilita a propagação de redes sociais e uma redução nos custos das transações peer-to-peer[1], conectando consumidores a produtores diretamente e reduzindo os custos de intermediação (BOTSMAN; ROGERS, 2011).

Anteriormente na internet, as despesas para regularizar as transações entre grupos de pessoas eram altas, o que transformava o compartilhamento limitado a apenas os indivíduos mais próximos. Por meio das redes sociais, os indivíduos, mesmo sem intimidade, se conectam para efetivar trocas, dividir elementos, propelindo as despesas das plataformas de compartilhamento e reduzindo as despesas de transação abarcadas no processo.

Botsman e Rogers (2011) acreditam que a mudança de estilo de vida e dos padrões de consumo ocorrem em torno de três valores centrais: simplicidade; rastreabilidade e transparência; e participação. A simplicidade pode ser observada na necessidade de resgate de transações com relacionamentos mais próximos; rastreabilidade e transparência podem ser notadas no momento em que o consumidor começa a se preocupar mais com a procedência dos produtos que consome, e dessa forma, dando mais valor a produtos locais; e a participação, evidência que os jovens, ou millenials[2], não querem mais serem passivos em relação às condições atuais de consumo.

A confiança é um elemento relevante para a evolução da economia partilhada, mediante a reputação dos anônimos. Baseado na conduta on-line dos participantes, alguns mecanismos de reputação são aptos para distinguir seu percentual de confiabilidade. Para os estudos modernos, os consumidores põem tamanha convicção nos comentários realizados pelo consumidor on-line, que recomendam na mesma intensidade que dão nos comentários de amigos ou familiares.

Para Schor (2015), o possível poder de transformação social associada às iniciativas de economia compartilhada ainda é desconhecido. Comportamentos naturais dos seres humanos são resgatados por essa economia, como o compartilhamento e a troca. Apesar de algumas atividades da economia do compartilhamento poderem se tornar sustentáveis, favorecendo dessa forma a criação de novas relações econômicas, outras atividades podem acabar reproduzindo os padrões atuais, encaminhando-se para atividades da economia tradicional. Dessa forma, fatores como o modelo de negócio e a natureza do serviço prestado é que determinarão o futuro da economia compartilhada.

A crescente importância da economia do compartilhamento não significa que esteja ocorrendo uma mudança fundamental na natureza humana, ou até mesmo que seja o fim da economia como se conhece; contudo, devido à pertinência do compartilhamento social e do intercâmbio de produção, as condições de produção econômica da era da informação mudaram (BENKLER, 2006).

economia compartilhada é uma recomposição de práticas econômicas já previstas. A inovação se dá pelos modelos de negócios que anuem o ágil contato entre pessoas que não se conhecem e começam transações com a finalidade de atenderem suas vontades. A rápida propagação da economia compartilhada ocorre porque em enorme parte, os recentes negócios fundamentados em plataformas peer-to-peer proporcionam o compartilhamento de bens e serviços.

Contudo, inúmeras dessas plataformas são empresas startups que eventualmente não terão sobrevida após o período de financiamento. Além do mais, inúmeras empresas padecem com impedimentos legais, por serem negócios que ainda não possuem regulamentação formal.

3 – O papel das plataformas digitais

Por meio das plataformas digitais, as atividades, localização e o comportamento dos trabalhadores são minuciosamente monitorados e avaliados, ampliando-se o pagamento vinculado exclusivamente à produtividade, e não ao tempo de serviço. Segundo Marx (2013), essa seria a forma proeminente de remuneração do capitalismo, “a forma mais fértil de descontos salariais e de fraudes capitalistas”.

As plataformas digitais evoluem na organização e processamento de dados, na realização de cálculos e também na capacidade de tomar decisões. Isto porque além do rastreamento contínuo do trabalhador, as plataformas utilizam sistemas de avaliações realizadas pelos consumidores como uma das variáveis empregadas pelos algoritmos para julgar o trabalho realizado, posicionando-os como agentes da gestão, de modo que são os clientes, em vez dos gestores, que devem estar satisfeitos e cujas ordens devem ser seguidas (FULLER; SMITH, 1991).

Guy Standing (2017) assevera que um terço de todas as relações sociais de trabalho será mediado por plataformas digitais até 2025. No Brasil, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, realizada no primeiro trimestre de 2019, estimou que 3,8 milhões de pessoas têm o trabalho mediato por plataformas, principalmente trabalhadores das empresas de transporte particular por aplicativo e de entregas de alimentos e produtos em geral.

Ainda que tenhamos nichos de organizações que realmente utilizam as plataformas digitais em busca de alternativas não monetárias e não mercadológicas, que promovem a partilha do tempo, de bens e de espaços ociosos, ou mesmo o cooperativismo de plataforma, que busca, mesmo que contraditoriamente, alternativas democráticas para a organização do trabalho, é o mercado que se apropria, em grande escala, das novas tecnologias da informação e comunicação, representadas nas plataformas digitais – um ambiente digital, de lógica algorítmica, de grande capacidade de armazenamento e processamento de dados – e promove mudanças significativas, principalmente no mundo do trabalho.

Assim, o que se observa não é uma nova economia compartilhada ou colaborativa, mas empresas detentoras das tecnologias que viabilizam as plataformas digitais e que ampliam a capacidade de organização e controle do trabalho e, por conseguinte, de produção de mais-valor.

4 – Alteração da economia pelo compartilhamento

compartilhamento de bens está modificando consideravelmente as estruturas da economia, isto porque mercados são substituídos por redes, o desejo de enriquecimento está perdendo espaço para o desejo de uma melhor qualidade de vida, e, a posse já não tem a mesma relevância do século passado, está sendo substituída, ainda que gradativamente pelo acesso. Deveras, muitos consumidores preferem pagar apenas pelo período em que de fato utilizaram um veículo, uma bicicleta, um imóvel, ou qualquer outro bem.

Novas tecnologias aumentam a produtividade, possibilitando aos vendedores que produzam mais produtos a um dispêndio menor por unidade. Aumenta a oferta de bens, e, por consequência, estes produtos passam a ter valor mais acessível, criando sua própria demanda e obrigando os demais empreendedores a buscarem novas tecnologias para aumentarem a produtividade e ofertarem seus produtos a um preço ainda mais baixo.

A economia compartilhada fornece uma boa visão de uma nova forma de troca que inevitavelmente crescerá rapidamente. As mudanças serão amplas e a expectativa é de que hajam melhoras substanciais na eficiência econômica, especialmente pela sua capacidade de descentralização das atividades.

As atividades descentralizadas atingem sobremaneira o espírito de economia de escala, revelando que se por um lado a concentração de recursos era primordial na sociedade tipicamente industrial, a concentração de recursos era também fundamental para a efetividade da economia. Entretanto, o modelo que começa a ser concebido com base na lógica do compartilhamento prioriza exatamente o contrário, pois os recursos, via de regra, saem das mãos centralizadoras de poucos e passam a ser criados e explorados pelas mãos de muitos, que estão na ponta da cadeia do fornecimento e do consumo, utilizando-se da tecnologia para conciliar as demandas (KRAMER, 2017).

É possível compreender que, mesmo que existam bens e serviços cujo custo marginal seja próximo de zero, ainda continuarão existindo bens e serviços em que o custo marginal é alto o suficiente para assegurar a sua comercialização com margens de lucro atrativas. Diante disso, nem a Economia compartilhada irá substituir o capitalismo, tampouco, este irá desaparecer em função daquela, a depender destes novos serviços o sistema hegemônico continuará majoritariamente definindo a agenda econômica (KRAMER, 2017).

Economia do Compartilhamento, neste cenário, não será sequer uma nova fase do desenvolvimento capitalista, podendo se transformar inclusive em mais uma ferramenta que propicia o aprofundamento do padrão de exploração da força de trabalho, através de novos e sofisticados mecanismos, possibilitados pelas inovações tecnológicas da Quarta Revolução Industrial.

Ninguém se oporia a ideia de economia colaborativa, tendo em vista que, reduzir o consumo compulsivo, otimizar a economia e estimular uma forma de vida mais sustentável é mais do que louvável, é essencial para garantir a sobrevivência da espécie humana. Entretanto, o sistema capitalista é capaz de encontrar valor na economia colaborativista, alavancando aspectos da cultura do compartilhamento voltado para novos fluxos de geração de receitas e essa busca pelo lucro recairá sobre a relação de trabalho, modificando-a e precarizando-a (KRAMER, 2017).

Conclusão

Uberização, palavra derivada do aplicativo Uber, não está adstrita ao compartilhamento de veículos, diz respeito ao fenômeno ocorrido atualmente no mundo do trabalho, uma vez que milhões de pessoas em todo o mundo têm buscado, através de plataformas de serviços digitais, uma nova alternativa de gerar/transferir renda, seja como sua atividade principal, seja como complementação de fonte de renda.

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) têm contribuído para profundas mudanças sociais e econômicas. A celeridade de suas novas descobertas e aplicações contribuem para a construção de um ambiente em que as relações de trabalho se reconfiguram como reflexo da rápida transformação do modelo de acumulação capitalista no início do século XXI.

Práticas de compartilhamento sempre existiram na sociedade, ainda que sob nomenclaturas diferentes, tais como escambo, permuta, barganha, câmbio. Todavia, nota-se na atualidade um compartilhamento cada vez maior entre anônimos, que se vinculam através de um meio tecnológico.

economia do compartilhamento também é entendida como um agrupamento de iniciativas de consumo, que ressalta a reutilização de produtos e extingue intermediários promovendo, com isso, conexões cara a cara – ainda que virtualmente, além de proporcionar uma nova configuração dos modelos de negócio da economia tradicional. A confiança é um elemento fundamental para a evolução da economia partilhada, mediante a reputação dos anônimos.

Por fim, demonstrou-se que o compartilhamento de bens está alterando consideravelmente as estruturas da economia, tendo em vista que mercados estão sendo substituídos por redes, o desejo de enriquecimento está perdendo espaço para o desejo de uma melhor qualidade de vida, e, a posse já não tem a mesma relevância do século passado, está sendo substituída, ainda que gradativamente pelo simples acesso.

Referências Bibliográficas

ANTUNES, Ricardo. Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0. Arnaldo Mazzei Nogueira [et al.]. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2020.

BENKLER, Yochai. The Wealth of Networks: How Social Production Transforms Markets and Freedom, Yale University Press, 2006.

BOTSMAN, Rachel; ROGERS, Roo. O que é seu é meu – como o consumo colaborativo vai mudar o nosso mundo. Porto Alegre, Bookman Editora, 2011.

FULLER, Linda; SMITH, Vicki. Consumers Reports: Management by Customers in a Changing Economy, Work, Employment and Society, v. 5, n. 1, 1991.

HILL, Steven. Raw deal: how the “Uber economy” and runaway capitalism are screwing American workers. First edition ed. New York: St. Martin’s Press, 2015.

KARL, Marx. O capital: crítica da economia política. O processo de produção do capital. Tradução de Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2013.

KRAMER, Josiane Caldas. A Economia Compartilhada e a Uberização do Trabalho: Utopias do Nosso Tempo? Dissertação (Mestrado em Direito) – Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Paraná, 2017.

POCHMANN, Márcio. Proteção social na periferia do capitalismo: considerações sobre o Brasil. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 18, n. 2, 2004.

SCHOR, Juliet. Debating the sharing economy. Great Transition Iniciative, 2014. Disponível em: http://greattransition.org/publication/debating-the-sharing-economy. Acesso em: 16 nov. 2020.

STANDING, Guy. Basic Income: And How We Can Make It HappenPelican Books, 2017.


[1] Peer-to-peer (do inglês parapar ou simplesmente pontoaponto, com sigla P2P) é uma arquitetura de redes de computadores onde cada um dos pontos ou nós da rede funciona tanto como cliente quanto como servidor, permitindo compartilhamentos de serviços e dados sem a necessidade de um servidor central.

[2] A geração Y ou milênicos (do inglês: Millennials) é um conceito em Sociologia que se refere à corte dos nascidos após o início da década de 1980 até, aproximadamente, o final do século XX.

Observação: Artigo publicado originalmente na Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, vol. 10, n. 95, jan/2021.

Advogada, MBA em Ciências e Legislação do Trabalho pelo IPOG. Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Pós-graduada em Direito Previdenciário pela Faculdade Sul Americana (FASAM). E-mail de contato: bruna.sa.araujo@gmail.com / redes sociais @desabruna.

Bruna de Sá, Advogado

Bruna de Sá – [Trabalho e Tecnologia]Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) (2010-2015). MBA em Ciências e Legislação do Trabalho pelo IPOG (2017-2018). Pós-Graduada em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela Universidade Federal de Goiás (UFG) (2018-2019). Pós-graduada em Direito Previdenciário pela Faculdade Sul-Americana (FASAM) (2019-2021). Advogada desde 2016, atua na área trabalhista majoritariamente para pessoas físicas no escritório Lara Martins Advogados, localizado em Goiânia-GO. Pesquisadora sobre o impacto da Quarta Revolução Industrial e das novas tecnologias no mundo do trabalho. Autora de diversos artigos jurídicos.

Continue Reading
Advertisement
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Relógio

Instagram Portal Informa Paraíba

Advertisement

Grupo do Portal Informa Paraíba (Facebook)

TWITTER DO PORTAL INFORMA PARAÍBA

Página do Portal Informa Paraíba (Facebook)

Judiciário1 dia ago

Fome e pobreza: graves violações de direitos humanos. Aporofobia é crime?

CIDADE1 dia ago

Funjope reúne instituições para discutir ações durante festas de fim de ano

CIDADE1 dia ago

Prefeitura realiza programação de Natal pela primeira vez no Parque das Três Ruas

CIDADE1 dia ago

João Pessoa lidera ranking dos destinos mais desejados do mundo para 2025

Saúde1 dia ago

Maternidade Frei Damião celebra Novembro Roxo com homenagem a mães e bebês prematuros

Saúde1 dia ago

Experiência exitosa da odontologia do Edson Ramalho é apresentada na 1ª Mostra Nacional de Saúde Bucal, em Brasília

Saúde1 dia ago

Hemodinâmica de Patos ultrapassa meta e alcança 3 mil procedimentos realizados em 2024

Educação & Cultura1 dia ago

Governo homologa inscrições finais dos prêmios Mestres da Educação e Escola de Valor

ESTADO1 dia ago

João Azevêdo prestigia inauguração da usina Giasa e destaca capacidade da Paraíba de atrair novos empreendimentos

Segurança Pública1 dia ago

16+5 Dias de Ativismo 2024: Feminicídio Zero é o foco das ações na Paraíba

ESTADO1 dia ago

Comitiva de engenheiros e autoridades visita obras de ampliação do sistema de esgotos Usina II

CIDADE1 dia ago

Cabedelo vai realizar Semana do Empreendedor com alunos da rede municipal e debater importância da educação financeira

ESTADO1 dia ago

Na Paraíba, quatro cidades obtêm o reconhecimento federal de situação de emergência devido à estiagem

Esporte1 dia ago

Jogos da Juventude iniciam nova etapa a partir deste domingo

ESTADO1 dia ago

Natal da Usina é declarado Patrimônio Cultural e Imaterial da Paraíba

ENTRETENIMENTO1 dia ago

‘Tardezinha do Abraço’ reúne crianças autistas e familiares neste domingo

Educação & Cultura1 dia ago

Encontro Unificado da UFPB começa nesta segunda (25) com apresentação de mais de 3.600 trabalhos

Educação & Cultura1 dia ago

Pagamento do Pé-de-Meia começa na próxima segunda (25/11). Confira calendário

Esporte1 dia ago

Prefeito recebe atletas que vão disputar Paralimpíadas Escolares e projeta construção de uma Vila Olímpica em parceria com o Governo do Estado

Judiciário1 dia ago

Câmara do TCE aprova as contas do Consórcio de Saúde do Sertão e de duas Câmaras de Vereadores

CIDADE1 dia ago

Feira Móvel do Produtor estaciona no Busto de Tamandaré neste final de semana

CIDADE1 dia ago

BOMBA EM CG: ex-candidatos a vereadores denunciam esquema de rachadinha com dinheiro do fundo partidário; Veja os prints

Saúde1 dia ago

Ambulatório de Traumatologia da Paraíba realizou evento em alusão ao Novembro Azul

ESTADO1 dia ago

Atualização do Cartão Alimentação continua em outros cinco municípios na próxima semana

ECONOMIA1 dia ago

Procon-JP divulga pesquisa de cestas prontas para as festas de final de ano

Segurança Pública1 dia ago

Energisa e polícia realizam ação integrada de combate ao furto de energia e 8 pessoas são presas

Politíca1 dia ago

Ruy celebra tradição da Romaria da Penha e destaca recurso que destinou para restruturação da praça no Santuário

Politíca1 dia ago

NA ALPB: deputado Júnior Araújo destaca a importância do Novembro Azul e cobra ações para saúde masculina na Paraíba

Politíca1 dia ago

Tovar defende desburocratização para fortalecer empreendedorismo durante workshop promovido pelo Sinduscon e Energisa

Politíca1 dia ago

Veneziano se reúne com ministro das Cidades em Brasília e trata da construção de moradias em cidades da Paraíba

ENTRETENIMENTO8 meses ago

Estes SINAIS mostram que a pessoa te quer, mas FINGE que não está a fim!

ECONOMIA11 meses ago

Calendário do Bolsa Família 2024: saiba quando você vai receber

AGRICULTURA & PECUÁRIA11 meses ago

Com produtor revisando tamanho da safra, 2024 inicia cercado de incertezas para a soja

Internacional11 meses ago

Secretário-geral da ONU condena atos criminosos no Equador

CONCURSO E EMPREGO11 meses ago

Carreiras em Extinção? Veja Quais Podem Sumir

Internacional11 meses ago

Fome já é generalizada em Gaza, alerta ONU

CIDADE11 meses ago

Polêmica em Princesa Isabel: Vereadores aprovam aumento salarial próprio e do Executivo

AGRICULTURA & PECUÁRIA11 meses ago

Número de IGs cresceu 60% em quatro anos no Brasil

Saúde11 meses ago

OS PRINCIPAIS LEGUMES E VERDURAS QUE AJUDAM A PREVENIR DOENÇAS CRÔNICAS

Internacional11 meses ago

Israel quer controlar e fechar fronteira entre Gaza e Egito

Educação & Cultura11 meses ago

Campina Grande entra na disputa e poderá ser escolhida para receber nova Escola de Sargentos do Exército após impasse em Pernambuco

Internacional4 meses ago

Rússia ameaça atacar capitais europeias em retaliação

Internacional11 meses ago

“Perdas, dor e angústia” após ataques aéreos marcam o início do ano na Ucrânia

CIÊNCIA & TECNOLOGIA11 meses ago

Vale a pena usar um gerador de conteúdo para redes sociais?

Nacional11 meses ago

TCU pede que ministra da Saúde pague R$ 11 milhões a cofres públicos

Judiciário7 meses ago

Juízes comemoram inclusão do Judiciário entre atividades de risco

ENTRETENIMENTO11 meses ago

PASSEIO MOSTRA COMO É UM BORBOLETÁRIO

ENTRETENIMENTO6 meses ago

4 sinais que ela não te quer mais (e o que fazer para ter certeza)

ENTRETENIMENTO9 meses ago

1º Cabedelo MotoFest: prepare-se para uma explosão de emoções na praia do Jacaré!

ESTADO12 meses ago

Energisa reúne empresas de telecomunicações para tratar sobre segurança na disposição de cabos em postes 

CIÊNCIA & TECNOLOGIA2 semanas ago

ROVER CHINÊS ENCONTRA VESTÍGIOS DE OCEANO EXTINTO EM MARTE

ENTRETENIMENTO11 meses ago

HORTÊNSIAS

Esporte6 meses ago

Viviane Pereira vence luta de estreia no último Pré-Olímpico de Boxe

ENTRETENIMENTO6 meses ago

CRIANDO LAGARTOS EXÓTICOS LEGALMENTE

ENTRETENIMENTO12 meses ago

DEZ FLORES PARA LOCAIS ENSOLARADOS

ENTRETENIMENTO12 meses ago

5 DICAS PARA SEU PINHEIRO DE NATAL DURAR MUITO MAIS

ENTRETENIMENTO5 meses ago

CHICO BUARQUE: 80 ANOS DE CRIATIVIDADE

ECONOMIA5 meses ago

PIX TERÁ OPÇÃO DE PAGAMENTO POR APROXIMAÇÃO

Nacional4 meses ago

Manifestação em São Paulo Clama por Liberdade aos Presos Políticos e Impeachment de Alexandre de Moraes

Segurança Pública4 semanas ago

Policiais ganham direito após anos de luta: já é possível escolher outro estado para trabalhar

Saúde5 dias ago

BRASILEIROS CRIAM VACINA CONTRA O CÂNCER DE PRÓSTATA

Saúde5 dias ago

SISTEMA IMUNE, MAGIA DA NATUREZA

Educação & Cultura5 dias ago

A ERA DA IA NA EDUCAÇÃO

CONCURSO E EMPREGO5 dias ago

PEC QUE ALTERA JORNADA 6X1 LEVANTA DISCUSSÃO SOBRE TEMPO DEDICADO AO TRABALHO

ENTRETENIMENTO5 dias ago

DOGUE ALEMÃO: TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES DE ADOTAR UM

Educação & Cultura1 semana ago

CELULAR PODE IMPACTAR EM ATÉ 40% NO DESEMPENHO ESCOLAR DAS CRIANÇAS

CONCURSO E EMPREGO1 semana ago

ESCALA 6X1: DO TIKTOK AO CONGRESSO

Saúde1 semana ago

QUANDO SUSPEITAR DE UMA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA?

CIÊNCIA & TECNOLOGIA1 semana ago

TECIDO HUMANO NO ESPAÇO: PESQUISA DESVENDA O ENVELHECIMENTO

ENTRETENIMENTO1 semana ago

COMO REPLANTAR SAMAMBAIA EM VASO PARA TER PLANTA SAUDÁVEL

CONCURSO E EMPREGO1 semana ago

O que é CLT?

Saúde2 semanas ago

DIABETES: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A CONDIÇÃO

Internacional2 semanas ago

COMO FAZER PARA TRABALHAR NA ALEMANHA?

ENTRETENIMENTO2 semanas ago

COMO TRANSPLANTAR ORQUÍDEAS DO VASO PARA A ÁRVORE?

Educação & Cultura2 semanas ago

‘IDIOMA QUE FALAMOS DETERMINA COMO PENSAMOS’

ENTRETENIMENTO2 semanas ago

AS 9 RARIDADES DO CERRADO

Educação & Cultura2 semanas ago

O FUTURO DA EDUCAÇÃO (PARTE II)

Saúde2 semanas ago

NARCISISTAS, LIVRE-SE DELES

ENTRETENIMENTO2 semanas ago

PEQUENOS, COLORIDOS E MORTAIS

CIÊNCIA & TECNOLOGIA2 semanas ago

ROBÔ INTELIGENTE DESMONTA PEÇAS DE LIXO ELETRÔNICO

ECONOMIA2 semanas ago

STARTUP NO NORDESTE POTENCIALIZA ECONOMIA CIRCULAR

Saúde2 semanas ago

UTENSÍLIOS FEITOS DE PLÁSTICO PRETO PODEM TER SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS

Educação & Cultura2 semanas ago

O FUTURO DA EDUCAÇÃO (PARTE I)

CIÊNCIA & TECNOLOGIA2 semanas ago

ROVER CHINÊS ENCONTRA VESTÍGIOS DE OCEANO EXTINTO EM MARTE

ENTRETENIMENTO2 semanas ago

TORTA DE MAMONA: UM SUPER ADUBO

Internacional2 semanas ago

MUNDO DEVE SUPERAR META DE 1,5°C DE AQUECIMENTO EM 2024

Internacional2 semanas ago

A verdadeira história de Donald Trump

Politíca2 semanas ago

Veneziano: Cúpula dos Parlamentos do G20 contribui para eficiência legislativa

Nacional2 semanas ago

Saiba o que é o encontro do G20, que acontece após a Cúpula dos Parlamento

ENTRETENIMENTO3 semanas ago

CRIAÇÃO DE COBRAS RARAS

Advertisement
Advertisement

Vejam também

Somos o Portal Informa Paraíba, uma empresa de marketing e portal de informações que oferece um noticioso com assuntos diversos. Nosso objetivo é fornecer conteúdo relevante e atualizado para nossos leitores, mantendo-os informados sobre os acontecimentos mais importantes. Nossa equipe é composta por profissionais experientes e apaixonados por comunicação, que trabalham incansavelmente para oferecer um serviço de qualidade. Além disso, estamos sempre em busca de novas formas de melhorar e inovar, para podermos atender às necessidades e expectativas de nossos clientes. Seja bem-vindo ao nosso mundo de informações e descubra tudo o que o Portal Informa Paraíba tem a oferecer. Fiquem bem informados acessando o Portal Informa Paraíba: www.informaparaiba.com.br