Saúde
Secretário adverte sobre a realização de eventos corporativos e pede bom senso das pessoas
“É preciso que as pessoas tenham bom senso e saibam que a pandemia não terminou”. Foi como reagiu o secretário executivo de Gestão de Rede de Unidades de Saúde do Estado, Daniel Beltrammi, sobre a possibilidade de abertura do Centro de Convenções do Estado para realização de feiras, exposições, como também, acha temeroso a abertura de casas que trabalham com eventos sociais.
Segundo Beltrammi, no final desta semana, o governo vai fazer a sexta avaliação de bandeiras do “Plano Novo Normal”, que será importante para se compreender se está consolidada a uma tendência de pelo menos redução do número de óbitos de pessoas infectadas pelo coronavírus, que é um elemento fundamental para a flexibilização de várias outras atividades.
“Independente da agenda de flexibilização, o governo da Paraíba trabalha diariamente na produção de recomendações para um cem números de atividades, inclusive de eventos corporativos. Essas recomendações, sempre são liberadas antes mesmos de eventuais decisões e de deliberações formais para que os setores possam se preparar, mas nesse momento, não há previsão formal para liberação desse conjunto de atividades”, avisou.
Sobre a abertura de casas de recepções, o secretário disse que é impossível imaginar que 50 pessoas juntas em um ambiente amplo vão ficar distantes porque se for para cumprir o distanciamento social, ninguém precisaria se reunir em um evento social.
“As pessoas vão acabar mantendo a proximidade e dependendo por determinado tempo, nem as máscaras são garantias de muita coisa. Então, resta para cada um de nós, o bom senso de compreender que a pandemia não terminou e, exatamente pelo fato de nós não cumprirmos algumas determinações, a pandemia vai ficando mais longe de terminar”, advertiu.
Em relação às vacinas, o secretário avalia que mesmo já estando em avançado estado de experiência, que o Brasil não terá campanha de vacinação ainda no ano de 2020. “Eu acredito que as campanhas deverão começar em 2021 e lembrar de maneira muito importante, que demora cerca de 90 dias para alcançar pelo 75% a 80% da população alvo, que são os profissionais de Saúde, idosos e pessoas com hipertensão e diabetes”, explicou.
O secretário diz ainda que mesmo com todo otimismo, afirma que antes do final de março de 2021, não se tem vacinado este primeiro grupo de pessoas com mais riscos. “É preciso lembrara ainda que vacina nenhuma promete uma barreira que impeça que o vírus ultrapasse, mas ela nos protege dos quadros mais graves. O vírus vai continuar circulando e a gente vai precisa manter essa medidas de autoproteção individual que tem efeitos mais surpreendentes. Se você cuidar de si,você pode cuidar de todo mundo”, destacou Beltrammi.
Com informações do Portal Paraibaonline