Estima-se que o Brasil tenha 3,9 milhões de animais em situação de vulnerabilidade, sendo 69% cães e 31% gatos, conforme dados do Instituto Pet Brasil. Além de abandonados, também configura como em situação de vulnerabilidade animais que vivem sob tutela de Organizações Não Governamentais (ONGs), sendo mais de 172 mil cuidados pelas entidades.
Nesta segunda-feira (4), Dia Nacional dos Animais, o deputado federal Pedro Cunha Lima defende o investimento do poder público para a causa animal através da criação de políticas públicas de castração e programas para a promoção da saúde desses bichos. O parlamentar já destinou R$ 1,7 milhão em emendas para ações de saúde animal.
“Essa é uma questão de saúde pública e também de sensibilidade. São seres vivos que sofrem e na maioria das vezes não encontram amparo em nenhum lugar a não ser das ONGs. Essas instituições têm meu total respeito e admiração, mas como parte do poder público, sei que podemos fazer mais, pois essa responsabilidade é nossa”, aponta.
Pedro destaca a importância da castração para o controle populacional dos animais, além de evitar doenças e acidentes de trânsito. Ao longo de seus mandatos, o parlamentar já encaminhou recursos para a compra de castramóveis nos municípios de João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras, Guarabira e Cabedelo; investindo mais de R$ 1,5 milhão através de emenda parlamentar, além R$ 250 mil para o controle de zoonoses em São Bento. O deputado também já repassou o auxílio-moradia para a ONG Associação dos Amigos dos Animais Abandonados (A4).
Dados – Ainda conforme o levantamento do Instituto Pet, o Brasil possui 370 ONGs ou associações distribuídas nos estados, acolhendo cerca de 172.083 animais. O levantamento ainda sugere que 0,22% da população de cães e gatos, que hoje é de 78,1 milhões, vai evoluir para a condição de abandono.
Castração – Uma ferramenta para reduzir o número de animais abandonados é a castração, que consiste na esterilização reprodutiva dos bichos, tanto macho quanto fêmea. Além do controle de natalidade, o procedimento cirúrgico também evita uma série de doenças, como tumores, reduz a agressividade e o acasalamento indesejado.
