Politíca
Lucas de Brito cobra fiscalização de postos para repasse da redução do GNV
Essa situação causava grande risco à vida não apenas dos motoristas, mas também da população paraibana em geral”, registrou Lucas de Brito.
O vereador Lucas de Brito (PV) comemorou, na manhã de hoje, a iniciativa da Companhia Paraibana de Gás (PBGÁS) de reduzir a tarifa do Gás Natural Veicular (GNV) em 16,9%, com validade a partir de 1° de agosto, e cobrou do PROCON/JP a fiscalização dos postos de combustíveis, para que a diminuição do preço efetivamente alcance os consumidores. “Há muito tempo esperávamos essa redução. Agora é chegado o momento de fiscalizar, para que ela chegue até o destinatário final, que é o cidadão. A expectativa da própria PBGÁS é de que haja um barateamento do metro cúbico do GNV em R$ 0,29 (vinte e nove centavos). Estaremos vigilantes!”, enfatizou o parlamentar.
Lucas de Brito relembrou o histórico de lutas relacionadas à redução do preço do GNV. Entre setembro e novembro de 2018, o parlamentar aprovou requerimentos na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) pedindo informações da PBGÁS que justificassem a diferença em mais de R$ 1,00 (um real) por metro cúbico de GNV entre o preço praticado na Paraíba e o que estava em vigência no vizinho Estado de Pernambuco.
O vereador também participou, no dia 14 de novembro de 2018, de protesto realizado na frente do órgão. Na ocasião, os protestantes encontraram a repartição de portas fechadas e não foram atendidos pelos gestores. Em janeiro de 2019, conforme dados veiculados pela Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, o GNV comercializado na Paraíba era o mais caro do Brasil.
“A indiferença das autoridades estaduais não nos desanimou. Na Paraíba, existem mais de 40.000 (quarenta mil) veículos convertidos ao GNV, a maioria deles em João Pessoa. Os preços proibitivos que a PBGÁS praticava desestimularam novas conversões. Muitas convertedoras fecharam as portas e encerraram as suas atividades. A manutenção dos automóveis convertidos passou a ser feita por empresas não credenciadas, clandestinas mesmo. Essa situação causava grande risco à vida não apenas dos motoristas, mas também da população paraibana em geral”, registrou Lucas de Brito.