Nacional
PNAD Contínua Turismo: 96,1% das viagens tinham destinos nacionais em 2019
Dos 21,4 milhões de viagens analisadas, 96,1% (20,6 milhões) foram nacionais e 3,9% (828,7 mil) foram internacionais.
Em 73,9% (15,8 milhões) das viagens investigadas, o viajante passou ao menos uma noite no trajeto ou no destino.
Em 83,8% das viagens havia de um a três viajantes. Em 45,4% das viagens, em média apenas um morador participou, em 38,5% delas, foram de dois a três os moradores que participaram e apenas 7.9% contaram com a participação de 4 ou 5 moradores.
De todas as viagens realizadas nos domicílios brasileiros, 13,5% ocorreram por motivos profissionais e 86,5% por motivos pessoais.
Das viagens por motivo pessoal, 36,1% ocorreram em visita a parentes, 31,5% em busca de lazer e 17,5% para tratamento de saúde e bem estar. Esse último grupo correspondia a uma em cada quatro viagens na faixa de ½ a menos de um salário mínimo, porém representava apenas 4,6% na faixa de quatro ou mais salários mínimos.
Dentre os motivos de lazer, 34,3% declararam ter viajado para fazerem turismo de sol e praia. Viagens com finalidade cultural corresponderam a 27,2%, enquanto o ecoturismo e as viagens de aventura representavam 25,6%.
A casa de amigos ou parentes foi o principal local de hospedagem para mais da metade dos domicílios com rendimento até menos de dois salários mínimos.
O carro particular foi o principal meio de transporte usado nas viagens (46,6%), seguido por ônibus de linha (16,0%) e avião (15,3%).
As Grandes Regiões mais visitadas no Brasil foram: Sudeste (39,5%), Nordeste (27,8%) e Sul (16,5%). As mesmas regiões se destacaram como principais centros emissores de viajantes, com 42,3%, 25,1% e 16,2%, respectivamente. O estado que mais recebeu viajantes foi São Paulo (18,9%), seguido por Minas Gerais (12,8%).
Essas informações fazem parte do módulo Turismo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2019, que traz dados sobre os fluxos de turistas nacionais entre as diferentes regiões do país e para o exterior. A pesquisa foi realizada em convênio com o Ministério do Turismo – Mtur.
Em quase metade dos domicílios em que não houve viagem, a razão foi econômica
O tema Turismo foi investigado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua no 3° trimestre de 2019. Em 21,8% dos 72,5 milhões de domicílios visitados a pesquisa averiguou a ocorrência de alguma viagem que havia sido finalizada nos três meses anteriores à entrevista. As entrevistas aconteceram ao longo dos meses de julho, agosto e setembro.
Dos 56,7 milhões de domicílios (78,2% do total) onde não foram registradas viagens, 82,9% tinham renda inferior a dois salários mínimos e 17,1% declararam rendimento de dois ou mais salários mínimos a valores de 2019.
Os principais motivos informados para não ter havido viagem no período foram: falta de dinheiro (48,9%), falta de tempo (18,5%) e não ter havido necessidade (13,5%). No recorte por rendimento, entre os domicílios com rendimento nominal per capita abaixo de dois salários mínimos, a principal causa de não viagem foi a falta de dinheiro. Já entre os domicílios cujo rendimento foi de dois ou mais salários mínimos, a causa que predominou foi a falta de tempo.
Motivo de nenhum morador ter viajado | Domicílios particulares permanentes em que nenhum morador viajou Brasil – 3º trimestre de 2019 | |||||
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Total | Classes de rendimento nominal domiciliar per capita (salários mínimos) | |||||
Menos de 1/2 | 1/2 a menos de 1 | 1 a menos de 2 | 2 a menos de 4 | 4 ou mais | ||
Total | 100,0 | 100,0 | 100,0 | 100,0 | 100,0 | 100,0 |
Não ter dinheiro | 48,9 | 64,7 | 55,5 | 43,5 | 29,8 | 16,1 |
Não ter tempo | 18,5 | 7,1 | 14,8 | 21,8 | 32,4 | 39,1 |
Não ser prioridade | 4,8 | 2,8 | 4,1 | 5,1 | 7,6 | 10,0 |
Problemas de saúde | 4,3 | 1,8 | 3,5 | 5,9 | 6,1 | 7,4 |
Não ter interesse | 7,2 | 5,5 | 6,7 | 8,0 | 8,4 | 10,0 |
Não ter necessidade | 13,5 | 16,2 | 13,1 | 12,4 | 11,8 | 12,7 |
Outro (1) | 2,9 | 1,9 | 2,4 | 3,5 | 3,9 | 4,6 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento Nominal, Pesquisa por Am ostra de Domicílios Contínua – 2019. (1) Inclusive os motivos: não gostar de viajar e não ter companhia |
Destinos nacionais correspondem a 96,1% das viagens analisadas
Dos 15,8 milhões de domicílios onde ocorreram viagens, 95,5% registraram até 3 viagens, prevalecendo a ocorrência de uma viagem em 75,5% dos domicílios.
A pesquisa identificou um total de 23,4 milhões de viagens no período de referência, das quais 21,4 milhões foram detalhadas pelos informantes. Foi verificada, em média, 1,5 viagem por domicílio com viajante.
Por viagem, entende-se os deslocamentos de uma pessoa ou grupo, fora do seu entorno habitual, desde o momento de sua saída até o seu regresso. No Brasil, no período pesquisado, 96,1% (20,6 milhões) das viagens analisadas foram nacionais e 3,9% (828,7 mil) foram internacionais. De todas as viagens realizadas nos domicílios brasileiros, 13,5% ocorreram por motivos profissionais e 86,5% por motivos pessoais.
Em 73,9% das viagens investigadas, ocorreu pernoite, ou seja, foram 15,8 milhões de viagens na qual o viajante passou ao menos uma noite no trajeto ou no destino. Em 16,6% destas viagens foi registrada apenas um pernoite, em 37,6% foram registrados dois ou três pernoites e em 14,8% quatro ou cinco pernoites.
Em 83,8% das viagens havia de um a três viajantes. A maior parte das viagens por motivo profissional contou com apenas um viajante, enquanto nas viagens por motivo pessoal predominaram as viagens com um a três viajantes.
Em 45,4% das viagens, em média apenas um morador participou, em 38,5% delas, de dois a três os moradores participaram e, em apenas 7,9%, participaram 4 ou 5 moradores. A pesquisa não capta a participação de moradores de diferentes domicílios na mesma viagem.
Uma em cada quatro viagens na faixa de rendimento de ½ a menos de um salário mínimo é para tratamento de saúde e bem estar
Dos 21,4 milhões de viagens investigadas, 18,5 milhões foram por motivo pessoal. Os principais motivos se dividiram entre lazer, compras pessoais, religião, tratamento de saúde e bem estar, visita a parentes e amigos, eventos familiares e outros (inclui cruzeiros, cursos, estudos e congressos).
No período analisado, 36,1% das viagens por motivo pessoal ocorreram em visita a parentes, 31,5% em busca de lazer e 17,5% para tratamento de saúde e bem estar. Esta última categoria inclui viagens para consultas médicas, internações para tratamentos ou cirurgias, atendimento psicológico, assim como viagens turísticas que visam a diminuição dos níveis de estresse como spas, centros termais ou retiros.
Entre os domicílios com renda superior a 4 salários mínimos, a viagem a lazer foi predominante, representando 55,4% dos deslocamentos. Já entre as classes com rendimento abaixo de 1 salário mínimo os principais motivos da viagem foram visitas a parentes e tratamento de saúde e bem estar, representando mais de 60% das viagens nessas classes.
Na faixa de ½ a menos de um salário mínimo, uma em cada quatro viagens foi feita por motivo de saúde e bem estar. Já na faixa de quatro ou mais salários mínimos, esse motivo foi informado em apenas 4,6% das viagens.
Mais de um terço das viagens de lazer é para ir à praia
Dentre os motivos de lazer, 34,3% declararam ter viajado para fazerem turismo de sol e praia, que se caracteriza por viagens turísticas de entretenimento ou descanso em praias, onde haja a conjunção de sol, mar e calor. Viagens com finalidade cultural, com acesso ao patrimônio histórico e cultural, assim como a eventos culturais que valorizem e promovam os bens materiais e imateriais da cultura, também ocorreram em percentuais significativos (27,2%). As atividades turísticas que utilizam o patrimônio natural e as belas paisagens como atrativos, igualmente apresentaram grande participação (25,6%) no turismo de lazer.
Em quase todas as classes de rendimento o turismo de lazer que busca sol e praia foi predominante, frente às demais modalidades. Já na classe de 4 salários mínimos ou mais, o turismo cultural apresentou maior participação, representando 34,4% das viagens.
Dentre os deslocamentos com finalidade profissional (13,5%), o motivo “negócios e trabalho” se sobrepôs com folga aos demais, ultrapassando os 70% para todas as classes de rendimento.
Casas de parentes e amigos são os principais locais de hospedagem
A casa de amigos ou parente era o principal local de hospedagem, representando 47,3% dentre as alternativas. Em segundo lugar ficou a opção hotel ou flat.
Para as classes de rendimento abaixo de 4 salários mínimos, a opção casa de amigo ou parente superou com ampla margem as demais, representando 51,8% para a classe mais baixa de rendimento e chegando a 35% para a classe mais elevada da distribuição. Para domicílios com renda domiciliar per capita de 4 s.m. ou mais, a opção hotel ou flat representou 38,1% das hospedagens, enquanto nas outras opções esta participação variou de 3% a 23%. Foi esta a única classe de renda onde a hospedagem em hotel e flat superou as demais.
Carro particular ou de empresa é o principal meio de transporte nas viagens
O carro particular ou de empresa foi o principal meio de transporte utilizado na viagem (46,6% do total), seguido por ônibus de linha e o avião como as modalidades mais utilizadas no deslocamento. O avião não teve forte participação nas viagens com finalidade pessoal (12,9%), mas foi destaque nas viagens profissionais (30,5%).
A utilização de ônibus diminui conforme aumenta o rendimento domiciliar e a do avião segue o caminho oposto.
Viagens realizadas pelos moradores dos domicílios particulares permanentes, no período de referência dos últimos três meses, por classes de rendimento nominal domiciliar per capita, segundo o principal meio de transporte utilizado – Brasil – 3º trimestre de 2019 | ||||||
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Principal meio de transporte utilizado | Viagens realizadas pelos moradores dos domicílios particulares permanentes, no período de referência dos últimos três meses | |||||
Total | Classes de rendimento nominal domiciliar per capita (salários mínimos) | |||||
Menos de 1/2 | 1/2 a menos de 1 | 1 a menos de 2 | 2 a menos de 4 | 4 ou mais | ||
Total | 100,0 | 100,0 | 100,0 | 100,0 | 100,0 | 100,0 |
Avião | 15,3 | 2,4 | 4,4 | 8,5 | 17,9 | 42,3 |
Carro particular ou de empresa | 46,6 | 25,8 | 43,6 | 51,6 | 58,3 | 46,2 |
Motocicleta | 2,1 | 6,2 | 2,4 | 1,7 | 1,1 | 0,5 |
Ônibus de excursão, fretado ou turismo | 7,1 | 7,7 | 9,3 | 8,2 | 7,0 | 3,1 |
Ônibus de linha | 16,0 | 26,5 | 22,2 | 17,9 | 10,2 | 5,3 |
Van ou perueiro | 4,1 | 10,9 | 6,8 | 3,4 | 1,3 | 0,2 |
Outro (1) | 8,8 | 20,5 | 11,3 | 8,7 | 4,2 | 2,4 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – 2019. Nota: Exclusive as viagens de cruzeiro. (1) Inclusive os meios de trasporte: carro alugado, navio ou barco e trem. |
Sudeste, Nordeste e Sul são as regiões mais visitadas e que mais emitem viajantes
No 3° trimestre de 2019, as Grandes Regiões mais visitadas no Brasil foram: Sudeste (39,5%), Nordeste (27,8%) e Sul (16,5%). As mesmas regiões se destacaram como principais centros emissores de viajantes, com 42,3%, 25,1% e 16,2%, respectivamente.
Uma parte expressiva destes deslocamentos ocorreu dentro de uma mesma Grande Região e, também, do mesmo estado. O estado que mais recebeu viajantes foi São Paulo (18,9%), seguido por Minas Gerais (12,8%).
As viagens intra-estaduais (que ocorreram dentro da própria unidade da federação) superaram os 50% dos deslocamentos registrados.
- Resumo
- Dos 72,5 milhões de domicílios visitados pela pesquisa, apenas 21,8% registraram alguma viagem.
- Os principais motivos para não ter havido viagem foram: falta de dinheiro (48,9%), falta de tempo (18,5%) e não ter havido necessidade (13,5%).
- Dos 21,4 milhões de viagens analisadas, 96,1% (20,6 milhões) foram nacionais e 3,9% (828,7 mil) foram internacionais.
- Mais da metade das viagens ocorreu dentro do próprio estado. Os estados que mais receberam visitantes foram São Paulo (18,9%) e Minas Gerais (12,8%).
- Do total de viagens, 13,5% ocorreram por motivos profissionais e 86,5% por motivos pessoais.
- Das viagens por motivo pessoal, 36,1% ocorreram em visita a parentes, 31,5% em busca de lazer e 17,5% para tratamento de saúde e bem estar.
- Na faixa de rendimento domiciliar per capita de meio até menos de um salário mínimo, uma em cada quatro viagens foi para tratamento de saúde.
- Das viagens para lazer, 34,3% foram para ir à praia. Viagens com motivos culturais corresponderam a 27,2% e ecoturismo e aventura, 25,6%.
- A casa de parentes ou amigos foi o local de hospedagem em mais da metade das viagens na faixa de rendimentos até menos de dois salários mínimos.
- O principal meio de transporte usado foi o carro particular ou da empresa (46,6%), seguido pelo ônibus de linha (16%) e o avião (15,3%).
Em cerca de quatro de cada cinco domicílios no país, nenhum morador viajou nos meses de abril a agosto de 2019. O motivo alegado em quase metade dos casos foi falta de dinheiro. Daqueles em que houve alguma viagem, mais da metade ocorreu dentro do próprio estado. Das viagens por motivos pessoais, mais de um terço foram para visitar parentes ou amigos, seguidos por lazer e para tratamento de saúde. Quase metade das viagens foi feita de carro particular ou de empresa. Esses são alguns dos resultados da PNAD Contínua Turismo – 3º trimestre de 2019, divulgada hoje (12) pelo IBGE, em convênio com o Ministério do Turismo.
“A pesquisa tem como objetivo desenvolver uma conta satélite de turismo associada às Contas Nacionais, além de gerar informações básicas sobre o turismo doméstico, que auxiliem em políticas públicas e entidades privadas do setor”, explica a pesquisadora Flavia Vinhaes.
Dos 72,5 milhões de domicílios visitados, em apenas 21,8% algum morador tinha viajado. “O turismo é marcado pela sazonalidade. A pesquisa na amostra de domicílios cobriu o período de abril até agosto, que não inclui a alta temporada de viagens, geralmente em dezembro e janeiro. Na versão atualizada da pesquisa, que está em campo ao longo de todos os meses de 2020, poderemos captar uma imagem ainda mais precisa do turismo doméstico”, ressalta a pesquisadora.
Em quase metade dos domicílios onde não houve viagens o motivo alegado foi econômico
Em quase metade dos 56,7 milhões de domicílios (48,9%) onde não foram registradas viagens, o motivo informado foi falta de dinheiro. Outras razões mais alegadas foram a falta de tempo e não ter havido necessidade. “No recorte por rendimento, entre os domicílios com rendimento nominal per capita abaixo de dois salários mínimos, a principal causa de não viagem foi a falta de dinheiro. Já na faixa de dois ou mais salários mínimos, a causa predominante foi a falta de tempo”, observa Flavia Vinhaes.
Uma em cada quatro viagens na faixa de meio a um salário mínimo é para tratar da saúde
Dos 21,4 milhões de viagens investigadas, 18,5 milhões foram por motivos pessoais. Entre elas, 36,1% foram para visitar parentes, 31,5% em busca de lazer e 17,5% para tratamento de saúde e bem estar. O lazer foi o principal motivo de viagens nas classes de rendimento a partir de dois salários mínimos, chegando a 55,4% dos domicílios na classe de quatro ou mais salários mínimos. Já entre os domicílios na faixa de até menos de um salário mínimo, mais de 60% das viagens foram para visitar parentes ou fazer tratamento de saúde. “Observamos que as pessoas nas camadas de renda mais baixas saem mais do município para buscar tratamento de saúde e bem estar. Na faixa de meio a menos de um salário mínimo, cerca de uma em cada quatro viagens foi para tratar da saúde. Esse motivo não é representativo no grupo de quatro ou mais salários mínimos, chegando a apenas 4,6%”, analisa a pesquisadora.
Em 34,3% das viagens de lazer, os moradores foram buscar descanso e entretenimento em praias. Já as viagens para destinos culturais representaram 27,2% do total, enquanto uma em cada quatro viagens foi para fazer ecoturismo e aventuras. O turismo praiano foi predominante em todas as classes de rendimento exceto naquela a partir de quatro salários mínimos, onde 34,4% da viagens foi para lazer cultural.
Quase metade dos viajantes se hospeda na casa de parentes ou amigos
A casa de parentes ou amigos foi o destaque entre os locais de hospedagem, representando 47,3% do total de viagens. Em segundo lugar ficou a opção hotel ou flat. Nas viagens por motivos profissionais, as posições se inverteram. As pousadas têm um participação muito baixa, com uma exceção regional: no Rio de Janeiro, elas representam 10,8% do total de hospedagens. No recorte por rendimentos, o hotel ou flat só ficou em primeiro lugar na classe de quatro ou mais salários mínimos, com 38,1%, seguido de perto pela casa de parentes ou amigos, com 35,5%.
Carro particular ou de empresa é mais usado para viajar do que ônibus ou avião
O carro particular ou de empresa foi o meio de transporte predominante, com 46,6%, seguido pelo ônibus de linha 16% e pelo avião, com 15,3%. Nas viagens profissionais, a participação do avião subiu para 30,5%. Na classe de rendimentos de menos de meio salário mínimo, o ônibus de linha ficou à frente, com 26,5% do total; em todas as demais classes, o carro particular ficou na primeira posição. Mesmo na faixa de quatro ou mais salários mínimos, o automóvel ficou com 46,2% do total, seguido pelo avião, com 42,3%.
Maior parte das viagens é para o próprio estado
O Sudeste é a região que mais recebe e envia viajantes, seguida pelo Nordeste e Sul. Apenas no Sudeste e no Norte, há mais pessoas saindo em viagem do que sendo recebidas. Entre os estados mais procurados por viajantes, São Paulo está em primeiro lugar, com 18,9%, seguido por Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. “Isso reflete a forte influência do turismo local, ou intrarregional. Por exemplo, quem mora no estado de São Paulo costuma visitar mais outros municípios no mesmo estado, numa proporção acima de 50%. Isso acontece em todos os estados. Por ter a maior população do país, São Paulo lidera o ranking, tanto em viagens de trabalho quanto de lazer”, explica Flavia Vinhaes.
Fonte: IBGE