Judiciário
Ministro do TCU sugere cortar penduricalhos como auxílio-alimentação para economizar R$5 bilhões
Enquanto o Congresso nada fez sobre cortar os gastos abusivos do setor público, uma proposta está sobre a mesa do ministro Paulo Guedes (Economia) para ajudar a financiar ações de combate à crise gerada pela pandemia, como Renda Cidadã: a suspensão do auxílio-alimentação dos servidores públicos com salários acima de R$5 mil ao mês.
A suspensão por um ano certamente não faria falta aos beneficiados, sobretudo a elite do funcionalismo, e faria o governo federal economizar R$5 bilhões. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
“Concordo que o auxílio-alimentação seja retirado do meu salário sem problemas”, diz o autor da proposta, ministro Bruno Dantas (TCU).
A suspensão de penduricalhos como auxílio-alimentação não precisa de lei, diz o ministro do TCU. São suficientes apenas atos administrativos.
O corte de penduricalhos foi tema do jantar que reuniu Paulo Guedes e Rodrigo Maia, que nada corta, mas agora fala em “cortar músculo”.
Na conversa promovida por Bruno Dantas alguém lembrou que é preciso “preservar os direitos adquiridos”. Como se regalias fossem “direitos”.