Saúde
Rede Cuidar cria estratégia de qualificação dos profissionais da assistência materno-infantil
A Rede Cuidar definiu estratégia de qualificação dos profissionais da assistência materno-infantil por conta da pandemia, durante reunião on-line, nesta segunda-feira (11) à tarde, com todos os centros envolvidos na Rede.
“A nova realidade que estamos vivendo, diante da pandemia, nos impõe novas estratégias. As capacitações acontecerão presencialmente e no modo Educação à Distância (EAD). Antes, aconteciam na Caravana da Rede Cuidar, e agora tivemos que mudar estratégias para suprir e alterar o formato já que não podemos aglomerar”, explicou a coordenadora da Rede Cuidar, Juliana Soares.
Juliana explicou que as capacitações serão iniciadas no modo Educação à Distância (EAD), a partir do próximo dia 18. Serão três blocos relacionados às três linhas de cuidado (Obstetrícia, Neonatologia e Cardiologia Pediátrica) e cada bloco terá seis módulos semanais.
As aulas vão ficar gravadas e os testes de aperfeiçoamento estarão disponíveis no site da Rede Cuidar (redecuidarparaiba.com.br) para os inscritos. Ao final dos módulos, terá certificação individual.
Já as aulas presenciais serão nos quatro polos, situados em João Pessoa, Campina Grande, Patos e Cajazeiras e vão atingir todas as Regiões de Saúde do estado. Serão realizadas simulações realísticas para sedimentação do conhecimento. Provavelmente, sejam nos meses de março, maio, setembro e novembro de 2021, para a assistência nas maternidades públicas do estado.
A Paraíba conta com 20 maternidades e um hospital pediátrico, que fazem parte da Rede Cuidar. Deste quantitativo, apenas três não são de gestão estadual e possuem gestão municipal: Instituto de Saúde Elpídio de Almeida – Isea (Campina Grande), Maternidade Cândida Vargas (João Pessoa) e Maternidade de Esperança.
A Rede funciona em tempo integral durante todo o ano e tem como um de seus principais objetivos a busca ativa de crianças com cardiopatias que, ao serem diagnosticadas com problemas, passam a receber tratamento especializado, inclusive, com acesso a procedimento cirúrgico, quando necessário.
“Na neonatologia existe uma assistência em telemedicina para crianças que nascem em situações especiais. Malformações congênitas e patologias relacionadas. Já na obstetrícia o desafio é integrar a assistência a gestante à qualificação dos fluxos para agregar ações de diminuição da mortalidade materna”, concluiu Juliana.