Internacional
Argentina suspende voos para Brasil, Chile e México por tempo indeterminado
O governo da Argentina anunciou nesta 6ª feira (26.mar.2021) a suspensão de todos os voos que saem e que vão para o Brasil por tempo indeterminado. A medida vale também para voos do Chile e do México. Começa a valer a partir de meia-noite deste sábado (27.mar.2021).
Segundo o governo argentino, a restrição de viagens é para evitar que as novas variantes do coronavírus se espalhem pela Argentina. Os voos do Reino Unido também estão proibidos desde 21 de dezembro de 2020.
O anúncio da proibição de voos brasileiros por tempo indeterminado ocorre no mesmo dia em que é realizada a reunião virtual que comemorou os 30 anos do Mercosul. Os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e da Argentina, Alberto Fernández, pediram união no bloco, mas também mostraram divergências em relação ao bloco.
Além da restrição de viagens aéreas, continua mantido o fechamento das fronteiras terrestres e marítimas do país com o Brasil – medida em vigor desde 16 de março. Antes, a proibição era por 15 dias, mas agora o governo argentino afirma que o fechamento vai continuar, sem data para alteração. Os voos estavam reduzidos de 30% a 50% desde 27 de janeiro.
Na última 4ª feira (24.mar.2021), a imprensa argentina já tinha anunciado que as restrições com o Brasil seriam mais rígidas. Mas ainda se pensava que os voos só teriam uma redução “drástica“ e não a completa interrupção. Mesmo viagens que já estão marcadas, com passagens compradas, estão proibidas.
Os argentinos voltando de qualquer país serão obrigados a realizar teste de covid-19 nos aeroportos. E precisarão pagar por eles. Além disso, todos os viajantes serão obrigados a cumprir quarentena de 14 dias se apresentarem um sintoma para a doença. A estadia em um hotel também deverá ser paga pelo viajante.
Até as 14h57 desta 6ª feira (26.mar), a Argentina registrou 2.278.115 casos de infecção por coronavírus, segundo os dados do Worldometers. Foram 55.092 vítimas da doença.
O Brasil tem 12.320.169 casos confirmados e um total de 303.462 vítimas, segundo o Ministério da Saúde. Na 5ª feira, o número de casos registrados em 24 horas bateu recorde: 100.158.