Esporte
Treinador do Treze avalia positivamente atuação do time no empate diante do Campinense
A nove partidas sem ser derrotado, o Treze tem apresentado uma melhora no seu futebol, e ao fim da décima rodada ocupa a quarta colocação do Grupo A3 da Série D de 2021. O empate sem gols no Clássico dos Maiorais decepcionou pelo fraco desempenho ofensivo das duas equipes, mas que para o treinador Wellington Fajardo é algo natural para um jogo como esse.
O treinador exaltou o bom trabalho defensivo de ambas as equipes, mas valorizou que, apesar disso, sua equipe não fugiu a sua característica de sempre procurar o gol, destacando as noves finalizações realizadas e inúmeros escanteios ocorridos durante o confronto. Para ele, foi uma típica partida entre dois rivais.
– Clássico é isso, eu já disputei vários clássicos, como atleta, também como treinador, e eu sei que aquele jogo era como se quem fizesse gol, com certeza levaria a vitória, porque não foram criadas grandes chances para que os goleiros atuassem, tanto que o nosso goleiro, o João, e nem o goleiro do Campinense, foram tão acionados assim, tivemos mais chutes fora da área e algumas outras jogadas, mas foi típico mesmo de um clássico – analisou.
O comandante alvinegro também deu ênfase ao fato de que, ao contrário da Raposa, que vem com o mesmo treinador desde abril realizando um bom trabalho, ele só tem um mês a frente do Galo da Borborema. Durante o jogo, ele foi e voltou várias vezes do banco de reservas, além de conversar bastante com André Lima, seu auxiliar, tudo isso na busca de pensar soluções para mudar o panorama ofensivo da sua equipe.
– Eu acho que as entradas dos jogadores deram, pelo menos, uma movimentação maior, porque, querendo ou não, o jogo da forma que foi, um jogo muito intenso, muita disputa de bolas, muito jogo de um contra um, às vezes o jogador se desgasta durante o segundo tempo e nós tentamos botar fôlego novo, Birungueta tentou pelo lado esquerdo, depois o Ferrari entrou também, entrou o Lobo o Índio, sangue novo, mas não mexeram na estrutura tática, porque achei que nós estávamos muito bem postados no setor defensivo, e o tempo todo nós fizemos as mexidas que pudessem causar algum dano para o nosso adversário – disse.
Peças importantes dessa boa atuação lá atrás foram o zagueiro Gabriel Cividini, substituindo Euller Viana, suspenso, e o lateral esquerdo Ian Barreto, responsável por segurar Fábio Lima, a principal arma do ataque rubro-negro. Uma atuação muito boa, na avaliação do professor.
– Nós tivemos muita preocupação na primeira linha de ataque, nós sabemos que o ponto mais forte que Campinense tinha era pelo lado direito, com várias triangulações ali. Realmente seguramos, igual falei para o Ian, não podemos desorganizar a primeira linha, só podemos sair na hora que tiver um campo para poder atacar, porque se você sai com risco, você pode levar uma bola nas costas – concluiu.
O próximo compromisso do Galo da Borborema pela Série D será no próximo sábado (14), quando enfrentará o Sousa, no Marizão, em uma briga direta por uma vaga no G4 da chave. O Dinossauro tem 12 pontos, um a menos que o alvinegro.
Vozdatorcida