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Nacional

POF 2017-2018: Perda na qualidade de vida é quase duas vezes maior nas áreas rurais

Na área rural, a perda na qualidade de vida era 1,7 vez maior do que na área urbana

O IBGE apresenta pela primeira vez um índice multidimensional para a perda de qualidade de vida (IPQV), além de um segundo índice que mede o desempenho socioeconômico (IDS). Os novos indicadores seguem recomendações das nações unidas e utiliza uma série de variáveis da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018. Os valores do IPQV vão de 0 a 1, sendo que, quanto mais perto de zero, menor a perda.

O Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV) no Brasil era de 0,158 entre 2017 e 2018. Na área rural (IPQV de 0,246), a perda era 1,5 vez maior do que a média nacional e 1,7 vez maior que na área urbana (IPQV de 0,143). Cerca de 15% dos brasileiros viviam em área rural e essa parcela da população contribuiu com quase um quarto do valor do IPQV Brasil.

As regiões Sul (0,115) e Sudeste (0,127) tiveram um IPQV melhor que o nacional. Já Norte (0,225) e Nordeste (0,209) mostraram índices piores.

Famílias cuja pessoa de referência era homem apresentaram menor perda de qualidade de vida, com um IPQV de 0,151, contra 0,169 nas famílias lideradas por mulheres. E nas famílias com a pessoa de referência preta ou parda (0,185), a perda de qualidade de vida era 17% maior do que a média nacional e maior do que aquelas com a pessoa de referência branca (0,123).

A faixa com menor perda individual de qualidade de vida concentrava 13,7% da população e a faixa com mais perdas, 10,3%. A maior parte dos brasileiros se encontra na zona intermediária de perdas acumuladas de qualidade de vida.

Entre as 27 unidades da Federação, o Maranhão mostrou as maiores perdas de qualidade de vida (IPQV igual a 0,260) e Santa Catarina, as menores (IPQV igual a 0,100).

Já o Índice de Desempenho Socioeconômico (IDS) incorpora a renda disponível familiar per capita (RDFPC) e as perdas de qualidade de vida a partir de seis dimensões (Moradia; Acesso aos serviços de utilidade pública; Saúde e alimentação; Educação; Acesso aos serviços financeiro e padrão de vida; Transporte e lazer) através do IPQV. No período analisado pela POF 2017-2018, o Índice de Desempenho socioeconômico para o Brasil era de 6,201. O Distrito Federal (6,970) e São Paulo (6,869) tinham os maiores índices e Maranhão (4,897) e Pará (5,099), os menores.

A Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda aos países signatários a criação de indicadores multidimensionais capazes de avaliar o desenvolvimento social de diferentes grupos. Para atender a essa demanda, o IBGE, no âmbito de sua série de Estatísticas Experimentais, está apresentando um Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV) e um Índice de Desempenho Socioeconômico (IDS), construídos a partir de um conjunto de indicadores não monetários (objetivos e subjetivos) de diferentes dimensões: Moradia; Acesso aos serviços de utilidade pública; Saúde e alimentação; Educação; Acesso aos serviços financeiro e padrão de vida; Transporte e lazer. Os novos indicadores são o tema do módulo Perfil das despesas no Brasil: Indicadores de Qualidade de Vida, da POF 2017-2018.

Os valores das perdas individuais vão de 0 a 1, e quanto mais perto do zero, menor é a perda acumulada da pessoa e melhor é a qualidade de vida. Para avaliar a distribuição das perdas individuais, foram criados 5 intervalos: (1º) até 0,05; (2º) mais de 0,05 a 0,10; (3º) mais de 0,10 a 0,20; (4º) mais de 0,20 a 0,30; (5º) mais de 0,30 a 1,00.

IPQV dos 10% com menor renda é mais de quatro vezes o dos 10% com maior renda

O valor do IPQV é dado pela média das perdas acumuladas individuais e para o Brasil essa média foi de 0,158. As áreas urbanas demonstraram uma perda de qualidade bem menor (0,143) que a das áreas rurais (0,246), ou seja: a perda na área rural é quase o dobro (1,7 vez mais) da urbana e 1,5 vez maior que a média Brasil.

No que se refere às grandes regiões, Sul (0,115) e Sudeste (0,127) apresentaram os menores índices de perda menores que a média nacional. Por outro lado, Norte (0,225) e Nordeste (0,209) tiveram os maiores índices de perda. Já o Centro-Oeste (0,159) ficou bem próximo da média.

Quando os subgrupos da população são definidos pelas características da família, para situação onde a pessoa de referência se declarou branca, o valor do IPQV foi de 0,123, menor que o valor Brasil. Já para a parcela da população em que a pessoa de referência se declarou preta ou parda, o IPQV foi de 0,185, 17,0% maior que o valor nacional.

O IPQV do décimo de menor renda disponível familiar per capita foi 0,260, o maior entre os subgrupos. Já o IPQV para o último décimo de renda foi 0,063. Assim, a perda de qualidade de vida daqueles com menor renda supera em mais de quatro vezes a dos mais ricos. Mas, ainda que as rendas elevadas acarretem menor perda da qualidade de vida, nem mesmo nessas camadas foi possível zerar o índice.

Tabela 2 – Índice de perda de qualidade de vida – IPQV e contribuições da média e dos desvios em relação à média para o valor do IPQV, segundo os condicionantes e subgrupos selecionados – período 2017-2018     
Condicionantes e subgrupos
selecionados
IPQVContribuição da média para o valor do IPQVContribuição dos desvios para o valor do IPQVContribuição percentual da média (%)Contribuição percentual dos desvios (%)
Localização geográfica do domicílio   
Brasil0,1580,1520,00795,74,3
Urbano0,1430,1370,00695,94,1
Rural0,2460,2390,00797,32,7
Grandes Regiões    
Norte0,2250,2180,00796,93,1
Nordeste0,2090,2020,00796,63,4
Sudeste0,1270,1220,00596,04,0
Sul0,1150,1110,00496,43,6
Centro-Oeste0,1590,1540,00596,63,4
Pessoa de referência    
Composição demográfica   
Até 24 anos0,1690,1620,00696,23,8
25 a 49 anos0,1580,1520,00795,64,4
50 a 64 anos0,1590,1510,00795,64,4
65 anos ou mais0,1560,1500,00696,04,0
Cor ou raça    
Brancos0,1230,1180,00595,74,3
Pretos e pardos 0,1850,1780,00796,33,7

Quando consideramos a escolaridade, o principal destaque está no subgrupo com pessoa de referência da família sem instrução, em que o IPQV foi de 0,255, ou seja, 1,6 vez mais que o valor Brasil. No subgrupo em que a pessoa de referência da família tem nível superior completo, o índice foi de 0,076, quase a metade do valor Brasil.

Considerando a posição na ocupação e formalização, quando a pessoa de referência era empregada em serviços domésticos, o IPQV (0,203) foi bem superior ao nacional. Já quando a pessoa de referência declarou ser empregador, o índice de perda foi de apenas 0,093.

Nenhuma das seis dimensões consideradas para a composição explica sozinha o valor do IPQV do Brasil. A contribuição das dimensões Educação e Acesso aos Serviços Financeiros e Padrão de Vida chegou a cerca de 19% do total dos efeitos marginais de todas as dimensões. Já Serviços de Utilidade Pública e Saúde e Alimentação contribuíram com cerca de 14%. O efeito marginal é dado pela diferença entre o IPQV e o novo IPQV recalculado sem considerar as perdas relativas à respectiva dimensão.

Embora a renda não faça parte da construção do IPQV, famílias com rendimentos menores registraram maiores perdas de qualidade de vida. Estas perdas se concentraram mais nas dimensões Educação e Acesso aos Serviços Financeiros e Padrão de vida. Veja na tabela a seguir as dimensões consideradas para definição dos indicadores e a composição do IPQV:

Quadro 3 – Composição do índice de perda de qualidade de vida – IPQV: indicadores por dimensão, variáveis e pesos     
DimensõesVariáveis binárias de perda da qualidade de vida ( 0 ou 1, com 1 sendo privação)Peso de um subgrupo da dimensãoPeso dentro da dimensãoPeso da dimensãoPeso final
MoradiaSem “Banheiro exclusivo ao domicílio”11/121/61/72
O piso diferente de “Cerâmica, lajota ou pedra ou madeira apropriada”11/121/61/72
Telhado diferente de “Telha com laje ou madeira apropriada”1/21/121/61/144
Telhado de  “Zinco, alumínio, chapa metálica ou outro material”1/21/121/61/144
Parede diferente de “Com revestimento ou madeira apropriada”11/121/61/72
Densidade domiciliar excessiva1/21/121/61/144
Tem pouco espaço1/21/121/61/144
Tem telhado com goteiras1/21/121/61/144
Tem parede, chão ou fundação úmidos1/21/121/61/144
Tem mosquitos, insetos, ratos etc.11/121/61/72
Tem problemas ambientais causados pelo trânsito e indústria11/121/61/72
Localizado próximo a rio, baía, lago, açude ou represa poluídos11/121/61/72
Localizado em encosta ou área sujeita a deslizamento ou  inundação11/121/61/72
Violência ou vandalismo na área de residência11/121/61/72
Avaliação da moradia “Ruim”11/121/61/72
Serviços de utilidade públicaEnergia elétrica diferente de “Rede geral com frequência diariamente, em tempo integral”11/81/61/48
Urbano: água diferente de “Rede geral com frequência diariamente”; Rural: água diferente de “Rede geral com frequência diariamente” e a avaliação da água diferente de “Bom ou Satisfatório”11/81/61/48
Escoadouro do esgoto  diferente de “Rede geral, rede pluvial ou fossa ligada à rede11/81/61/48
O lixo não é coletado (outras formas)11/81/61/48
Avaliação do fornecimento de água diferente de “Bom ou Satisfatório”11/81/61/48
Avaliação do fornecimento de eletricidade diferente de “Bom ou Satisfatório”11/81/61/48
Avaliação do escoamento sanitário diferente de “Bom ou Satisfatório”11/81/61/48
Avaliação da coleta de lixo diferente de “Bom ou Satisfatório”11/81/61/48
Alimentação e saúdeRestrição de medicamentos11/51/61/30
Restrição de serviços de saúde11/51/61/30
Avaliação da saúde Ruim11/51/61/30
Insegurança leve ou moderada ou grave1/31/51/61/90
Insegurança moderada ou grave1/31/51/61/90
Insegurança grave1/31/51/61/90
Avalia a alimentação como “Ruim”11/51/61/30
EducaçãoPresença na família de criança e adolescente de 6-17 anos fora da escola.11/51/61/30
Presença na família de pessoa com 15 anos ou mais analfabetas11/51/61/30
Presença na família de pessoa com 16 anos ou mais sem fundamental completo11/51/61/30
Presença na família de pessoa com 18 ou mais sem médio completo1/21/51/61/60
Presença na família de pessoa com  18 – 29 sem médio completo1/21/51/61/60
Avaliação da educação Ruim11/51/61/30
Acesso aos serviços financeiros e padrão de vidaNão tem conta em banco (nem conta corrente nem poupança)11/41/61/24
Não tem fogão ou geladeira1/51/41/61/120
Não tem maquina de lavar roupa1/51/41/61/120
Não tem nem micro-ondas nem maquina de lavar pratos1/51/41/61/120
Não tem TV (LED, plasma ou LCD)1/51/41/61/120
Não tem nem computador nem tablet.1/51/41/61/120
Água, luz ou gás atrasados1/21/41/61/48
Prestação de bens ou serviços atrasados1/21/41/61/48
Tem “Dificuldade ou muita dificuldade” para passar o mês1/21/41/61/48
Tem “Muita dificuldade” para passar o mês1/21/41/61/48
Lazer e transporteAlgum membro da família gasta 1 hora ou mais no trânsito; vale zero caso contrário.1/21/21/61/24
Avaliação do transporte diferente de “Bom ou Satisfatório”1/21/21/61/24
Tem uma ou mais pessoas que trabalham mais de 50hs e a avaliação do lazer é “ruim”1/21/21/61/24
Avalia o lazer como “Ruim”1/21/21/61/24
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018. 

Apenas 13,7% da população brasileira se encontra na faixa de menores perdas

Cerca de 13,7% da população brasileira (28 milhões de pessoas) estavam dentro do intervalo com menores perdas individuais (até 0,05). Nas áreas urbanas 15,9% estavam nesse grupo, já para nas áreas rurais, apenas 1,2%.

Cerca de 21,8% das pessoas que viviam em famílias com a pessoa de referência branca estavam na faixa com menores perdas individuais de qualidade de vida, contra 7,5% das famílias com pessoa de referência preta ou parda. As famílias lideradas por homens (15,5%) também se saíram melhor que aquelas onde uma mulher era a pessoa de referência (11,0%). Mas 35,7% da população (74 milhões de pessoas) estavam no 3º intervalo, de 0,10 a 0,20.

Já no último intervalo, com as maiores perdas (acima de 0,30) estava 10,3% da população. Sendo que esse percentual variou muito segundo o subgrupo analisado. Para a área urbana foi de 7,2%, já para a área rural, 28,5%. Caso a pessoa de referência fosse branca, apenas 5,0% entraram nessa faixa, mas caso fosse preta ou parda, 14,2%. E 31,2% caso fosse sem instrução e apenas 1,0% caso fosse com nível superior completo.

Maranhão é o estado com maior perda de qualidade de vida pelo IPQV

índice de desempenho socioeconômico (IDS) é um resultado que combina os resultados para da renda disponível familiar per capita(RDFPC) e as perdas de qualidade de vida a partir de seis dimensões (Moradia; Acesso aos serviços de utilidade pública; Saúde e alimentação; Educação; Acesso aos serviços financeiro e padrão de vida; Transporte e lazer) através do IPQV. Assim, o índice combina a capacidade de geração de recursos e a qualidade de vida da sociedade.

Tabela 6 – Índice de perda de qualidade de vida – IPQV e índice de desempenho socioeconômico – IDS, por tipo de transformação da renda disponível familiar per capita mensal – RDFPC, segundo as Unidades da Federação – período 2017-2018
Unidades da FederaçãoIPQVÍndice de desempenho socioeconômico (IDS)
Sem transformação da RDFPCCom transformação logarítmica da RDFPC
A= Média da RDFPC (R$)A*IPQV (R$) (1)IDS(A, IPQV) (R$) (2)B= Ln da média da RDFPC (3)B*IPQVIDS(B, IPQV ) 
       Brasil0,1581650,78240,021410,777,3511,1506,201
Rondônia0,1941192,69231,16961,537,0841,3735,711
Acre0,2381077,73256,86820,876,9831,6645,318
Amazonas0,216928,64200,71727,946,8341,4775,357
Roraima0,1711191,56203,38988,187,0831,2095,874
Pará0,244845,38205,86639,526,7401,6415,099
Amapá0,2241147,56256,57890,997,0451,5755,470
Tocantins0,188910,89171,04739,866,8141,2805,535
Maranhão0,260750,90195,60555,306,6211,7254,897
Piauí0,2131033,08220,07813,016,9401,4785,462
Ceará0,1891026,97193,74833,236,9341,3085,626
Rio Grande do Norte0,2051212,85248,31964,547,1011,4545,647
Paraíba0,2081041,60216,51825,106,9491,4445,504
Pernambuco0,2061140,32234,85905,477,0391,4505,589
Alagoas0,218837,34182,45654,896,7301,4665,264
Sergipe0,1871375,49256,561118,937,2271,3485,879
Bahia0,2001219,99243,84976,157,1071,4205,686
Minas Gerais0,1381626,30224,341401,967,3941,0206,374
Espírito Santo0,1391694,03236,091457,947,4351,0366,399
Rio de Janeiro0,1491744,28260,481483,807,4641,1156,349
São Paulo0,1132302,16259,502042,667,7420,8736,869
Paraná0,1131810,38204,201606,197,5010,8466,655
Santa Catarina0,1001960,28195,121765,167,5810,7556,826
Rio Grande do Sul0,1272102,01267,671834,347,6510,9746,676
Mato Grosso do Sul0,1531751,43267,781483,657,4681,1426,326
Mato Grosso0,1671648,84275,501373,347,4081,2386,170
Goiás0,1661667,32276,441390,887,4191,2306,189
Distrito Federal0,1393269,68453,512816,168,0921,1226,970
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018.  
Nota : (1) Para a linha Brasil o resultado é ponderado pela população de cada Unidade da Federação. (2) O IDS é dado pela diferença entre a média da renda disponível familiar per capita  e o valor (A*IPQV). (3)Para a linha Brasil o resultado é ponderado pela população de cada Unidade da Federação.

A soma ponderada do IDS de cada unidade da Federação define o resultado do Brasil. Assim, a perda de qualidade de vida no Brasil reduz o valor da Renda Disponível Familiar per capita (RDFPC) em 14,5% (R$240,02), resultando em um IDS de R$1.410,77.

Já o Maranhão foi o estado com o maior IPQV, 0,260, o que significa que ele reúne a maior perda na qualidade de vida do Brasil. Como ele também foi o estado com o menor RDFPC, o valor do seu IDS foi o menor, R$555,30, com redução de 26,0% em relação à RDFPC.

O estado com a menor perda de qualidade de vida foi Santa Catarina, com o IPQV de 0,100. Contudo, por ter uma renda inferior ao de outros estados, sua posição avaliada pelo progresso econômico é a quarta maior, com o valor de R$1.765,16.

O Pará, embora tenha uma RDFPC superior ao de Alagoas, Piauí e Paraíba, teve o segundo maior IPQV do país (0,244), o que resultou no segundo IDS mais baixo do país (R$639,52), 24,4% abaixo de sua RDFPC. Já Alagoas tem a segunda menor RDFPC do Brasil, mas a perda de qualidade de vida registrada está abaixo de outras cinco unidades da Federação, o que fez que o valor do seu IDS fosse R$ 654,89 (-21,8%), acima do resultado do Pará.

A pesquisa também traz a possibilidade de adotar uma segunda medida a partir do logaritmo neperiano (In) da RDFPC. Ao transformar a RDFPC, a função logarítmica garante que um mesmo incremento na média terá um impacto maior em uma sociedade com menos renda do que em uma sociedade com mais renda.

Desse modo, o IDS do Brasil foi 6,201. Esse valor representa a média dos valores das Unidades da Federação, ponderadas pela proporção de suas respectivas populações. Os maiores valores do IDS foram do Distrito Federal (6,970) e de São Paulo (6,869). Das 27 Unidades da Federação, 18 ficaram abaixo da média nacional, incluindo todas do Norte e Nordeste. Sergipe registrou o maior IDS entre os estados nordestinos (5,879, ou 5,2% abaixo do Brasil), e Roraima (5,874), o maior do Norte, ficando 5,3% inferior à média brasileira.

Já Maranhão (4,897) e Pará (5,099), mesmo com a utilização da segunda medida da RDFPC, tiveram os menores resultados. O gráfico a seguir apresenta os valores do IDS de cada unidade da Federação em ordem crescente assim como o valor do IDS do Brasil. Pode-se observar que a adoção do ln(RDFPC) altera o ranqueamento das unidades da Federação, pois o IDS passa a dar menos importância para a renda. Por exemplo, o IDS de Santa Catarina ultrapassa o IDS do Rio Grande do Sul, indicando maior progresso socioeconômico em Santa Catarina, apesar de apresentar menor renda do que o estado vizinho.

Fonte: IBGE

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