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Petrobras fecha acordo para enterrar um esqueleto do PT nos EUA
Chegou no último dia 11 na Suprema Corte do Texas a minuta final do acordo entre a Petrobras e a Astra; é o fim da guerra pela refinaria de Pasadena
Chegou no último dia 11 na Suprema Corte do Texas a minuta final do acordo entre a Petrobras e a Astra. As duas companhias concordam em recolher as armas agora e no futuro e não desenterrar questões do passado. É o fim da guerra pela refinaria de Pasadena.
Para quem não lembra, foi a própria Dilma Rousseff quem desenterrou falcatruas relacionadas ao negócio realizado pela estatal nos Estados Unidos. Dilma disse que só aprovou o negócio porque recebeu relatórios falhos da direção da estatal.
Em 2006, a Petrobras pagou 360 milhões de dólares por 50% da refinaria (190 milhões de dólares pelos papéis e 170 milhões de dólares pelo petróleo que estava em Pasadena). O valor foi muito superior ao pago um ano antes pela belga Astra Oil pela refinaria inteira: 42,5 milhões de dólares.
Em 2015, um ex-executivo da Petrobras admitiu em delação que a compra de Pasadena foi levada adiante pelo petismo instalado na estatal para honrar compromissos políticos. A reforma da refinaria, segundo contou o delator, seria entregue à empreiteira Odebrecht, que em troca abasteceria o caixa do PT. A reforma, no entanto, não foi para frente.
O escândalo de Pasadena explodiu em 2014 no surgimento da Lava-Jato em Curitiba.