Internacional
Padre expulso do estado clerical é condenado a 20 anos de prisão por estupro
Arquidiocese declarou que Víquez deveria responder perante a justiça pelos fatos a ele imputados
Mauricio Víquez Lizano, padre expulso do estado clerical, foi condenado a 20 anos de prisão por estupro de um menino de 11 anos de idade, perpetrado em 2003 na Costa Rica, quando o criminoso era pároco de San Juan Bautista de Patarrá de Desamparados.
De acordo com o tribunal, que proferiu a sentença no último dia 30 de março por decisão unânime, “a vítima relatou os fatos de forma semelhante em todas as instâncias, tanto no exame psicológico forense quanto nas denúncias nas instâncias judiciais”.
Além destes abusos, o criminoso foi também acusado de outros 29 crimes de abusos, sendo 22 acusações de abuso sexual contra menor, uma de tentativa de estupro, três de estupro consumado, cinco de difusão de pornografia e uma de corrupção agravada. As informações são do jornal local “Delfino“. A única acusação que prosperou, segundo o mesmo jornal, foi a de um homem identificado apenas pelo sobrenome Alvarado Quirós: trata-se da vítima que tinha 11 anos na época do crime. O tribunal considerou que as outras acusações já estavam prescritas.
Víquez foi preso no México em agosto de 2019 após passar seis meses foragido. A Interpol chegou a expedir mandado internacional de prisão contra ele, que foi extraditado pela Procuradoria Geral da República (FGR) do México.
Na ocasião, a arquidiocese de San José, capital da Costa Rica, declarou que Víquez deveria responder perante a justiça pelos fatos a ele imputados.
Mauricio Víquez Lizano havia sido porta-voz da Igreja na Costa Rica. Ele foi expulso do estado clerical por decreto de 25 de fevereiro de 2019 assinado pelo arcebispo dom José Rafael Quirós, uma vez encerradas as investigações contra ele.