CIÊNCIA & TECNOLOGIA
10 linguagens de programação que podem sumir do mercado até 2030
Desde que linguagens de programação começaram a ser disponibilizadas para a programação de computadores, em 1956, milhares de códigos foram criados por diferentes desenvolvedores visando oferecer aos programadores diferentes experiências e funções para as máquinas. Porém, no passar dos anos, muitas delas acabaram sendo esquecidas e se tornando história, não sendo suficientemente atraentes no que se ofereciam a fazer para manter o interesse dos profissionais.
Esse processo continua acontecendo até hoje, com os códigos populares cada vez mais obtendo lugares garantidos no futuro enquanto as mais nichadas e especializadas podem acabar perdendo seus papéis em curtos períodos de tempo. Sabendo desse contexto, o site Analytics Insight preparou uma lista com às dez linguagens de programação que devem sumir do mercado até 2030, seja por outras opções disponibilizadas ou mesmo por desempenharem funções que já não será mais necessárias no futuro. Confira:
10 linguagens de programação que devem sumir até 2030
R
R é uma linguagem de programação utiliza para processar dados a partir de métodos estátisticos, mas está perdendo popularidade por outras linguagens, muitas vezes mais simples de serem aprendidas, conseguirem executar suas mesmas funções.
Objective-C
Antes da linguagem Swift ser lançada pela Apple, a maioria das aplicações feitas para os produtos da Maça eram desenvolvidos com Objective-C, e seu impacto é visto com alguns programas até hoje sendo construídas nela.
Porém, na próxima década, com a Swift cada vez crescendo mais e recebendo mais suporte da gigante da tecnologia, é possível que a Objetive-C perca seu lugar no mercado e se torne uma relíquia do passado.
Visual Basic
Lançada em 1991, o Visual Basic, em especial sua versão .NET, parou de receber novas funções e atualizações de funcionamento da Microsoft em 2020, mas mesmo assim ainda é presente no portfolio de muitos programadores. Na próxima década, porém, com cada vez menos melhorias sendo lançadas para ela, é possível que seu nome se torne uma lembrança do processo de desenvolvimento digital de outros períodos.
CoffeeScript
Criada em 2009 como uma versão com funções melhoradas do JavaScript, o CofeeScript, mesmo ainda recebendo atualizações, vem se tornando cada vez menos popular, com boa parte de suas comunidades online deixando de existir nos últimos três anos e dificilmente sendo citado por programadores em conversas sobre o desenvolvimento de aplicações – sua extinção até 2030, então, parece um processo natural, dado as evidências.
Ruby
Inicialmente popular em seus primeiros anos de vida, conforme o tempo foi passando programadores começaram a ter dificuldades com a Ruby, seja pelos seus problemas com escalabilidade em programação ou sua incompatibilidade com outras linguagens – o que levou empresas gigantes que utilizavam o código em seus produtos, como o Twitter, a abandoná-la, pintando um cenário complicado para sua utilização na próxima década.
Perl
A Perl já chegou a ocupar o top 10 da TOIBE sobre linguagens de programação mais populares do mundo, mas atualmente, na décima oitava posição, ela é vista como uma opção menos conhecida do Python, o que faz com que cada vez menos pessoas se interessem em aprender sua sintaxe e suas utilizações.
COBOL
O COBOL é uma linguagem de programação muito utilizada para criação de aplicações de gerenciamento financeiro e administrativo, mas conforme as empresas que utilizam essas soluções estão cada vez mais migrando para opções relacionadas a nuvem, é possível que seu espaço no mercado comece a se perder, chegando em 2030 já não sendo tão utilizada quanto em períodos anteriores.
Haskell
A Haskell foi originalmente criada para ser uma linguagem de programação compacta, com o princila objetivo de listar e gerenciar processos sendo executadas em uma máquina de forma direta e, segundo muitos desenvolvedores, “elegante”. Porém, essas não são necessidades procuradas no mercado, fazendo com que desenvolvedores prefiram outras linguagens para suas programações.
ADA
Em 2022, a ADA já pode ser considerada uma linguagem “morta”, com suas utilizações sendo principalmente vistas em sistemas legados, principalmente os relacionados a atividades militares de defesa de territórios.
Porém, com esses sistemas também sendo melhorados e recebendo opções mais modernas, talvez nem esse setor utilize mais a ADA até 2030.
LISP
Contando com uma sintaxe confusa e notações de parenteses para as mais diversas funções, a LISP é vista por programadores como uma linguagem que está prestes a ser extinta, mesmo que conte com opções de versatilidade que não são muito encontradas em códigos mais populares.
Se em 2022 ela já é considera uma linguagem prestes a sumir, o pensamento que até 2030 ela tenha, de fato, desaparecido das conversas de desenvolvedores não parece algo impossível de acontecer.
Fonte: Analytics Insight