CIÊNCIA & TECNOLOGIA
Será que o Facebook vai acabar? Descubra a verdade por trás dos números!
Vice-presidente da plataforma comemorou novo marco de usuários e escreveu em artigo que a rede social mudou o perfil ao longo dos anos
Ao contrário do que muitos pensam, o Facebook segue vivo e forte, com números impressionantes. A rede social, que passa por grande transformação, alcançou recentemente o marco de 2 bilhões de usuários ativos diários.
O número foi comemorado pelo vice-presidente da plataforma, Tom Allison, em artigo publicado no blog oficial da Meta, companhia dona do Facebook, Instagram e WhatsApp.
“O Facebook não está morto ou morrendo, pelo contrário, está vivo e crescendo”, destacou Allison no texto do artigo.
Mudança de perfil
Ao longo dos anos, a rede social deixou de ser aquele ponto de encontro tradicional, do período inicial, para se tornar mais uma espécie de plataforma de entretenimento.
Isso mudou, até mesmo, a maneira como os executivos e desenvolvedores da Meta compreendem o Facebook hoje. Para Allison, a plataforma já não tem mais tanto foco na conexão de pessoas como era antes.
Esse motivo levou a Meta a investir pesado no desenvolvimento e reformulação do aplicativo, visando a adição de vídeos curtos, com ênfase nos perfis pessoais e mudanças no feed.
Foco na criação de conteúdo
Agora, o Facebook mira na criação de conteúdo como o mote central de sobrevivência. Em seu artigo, Tom Allison chegou a citar o caso da influenciadora brasileira Bia Napolitano, que tem se destacado com vídeos de humor.
Ela alcançou 800 mil seguidores na rede social, depois que um conteúdo viralizou. A moça compartilha as criações no formato Reels do Facebook, ao invés de utilizar o Instagram. Esse movimento tem chamado a atenção dos executivos.
Futuro da rede social
A mudança é tamanha que o foco, visando o futuro, é desenvolver produtos com base em inteligência artificial e gerar novas oportunidades de ganho para os criadores.
Uma das perspectivas é criar mais mecanismos de integração e permitir que os conteúdos sejam aproveitados em múltiplas plataformas, como Instagram e WhatsApp.
A Meta sempre foi alvo de críticas por vincular demais os serviços, pois cria soluções concorrentes dentro do próprio grupo. Resta saber agora se as mudanças planejadas para o Facebook farão dele o grande foco da companhia.
Em queda de braço recente, o Instagram mostrou-se mais forte e com mais ganho de atenção interna.