Politíca
Presidente nacional do Republicanos avisa que possível nomeação de afilhado de Hugo Motta não levará sigla à base de Lula
Em resposta as articulações feitas pelo deputado federal paraibano e presidente estadual do Republicanos Hugo Motta, no tocante a manutenção de sua esposa Luana Medeiros Motta, como assessora na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) e a possível indicação de um afilhado seu para Codevasf na Paraíba, o portal procurou o presidente nacional do Republicanos o deputado federal Marcos Pereira, que refutou qualquer possibilidade de adesão da sigla a gestão do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT): “não vai nos levar para a base”, disse.
Questionado pelo portal do que achava do posicionamento do deputado federal e presidente estadual do Republicanos na PB de já pedir cargos no governo Lula em troca de apoio político ao PT, Marcos Pereira respondeu a Hugo: “O Republicanos seguirá independente ao governo Lula por uma questão pragmática e bem definida no nosso Manifesto Político: somos liberais na economia e conservadores nos costumes, logo, são conceitos distintos do atual governo. De toda a nossa bancada, de mais de 40 deputados federais, no máximo 12 a 15 parlamentares estariam dispostos a compor a administração federal. A possível disponibilidade de cargos por parte do governo não vai nos levar para a base”, disse.
Mais cedo, segundo o Jornal o Globo e outros veículos de comunicação o deputado Hugo Motta, líder do Republicanos na Câmara dos Deputados, estaria buscando indicação de cargos no governo Lula, apesar de se declarar independente do Palácio do Planalto. Segundas tais informações, Motta estaria tentando emplacar um afilhado político para o comando da superintendência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) na Paraíba. O cargo ainda será criado pelo governo. A sua esposa, Luana Medeiros Motta, é assessora no órgão.
Confira o trecho da publicação abaixo:
Em entrevista, o deputado afirmou que a postura de independência do partido permite dialogar com o governo em algumas pautas, como o arcabouço fiscal, e que está no estatuto da legenda a responsabilidade com as contas públicas.