Jorge Jesus fala sobre comandar a Seleção Brasileira e revela sonho: “Disputar uma Copa do Mundo”

Jorge Jesus desembarcou em Portugal nesta terça-feira depois de anunciar que não continuará no comando do Fenerbahçe. Em coletiva após sair do aeroporto, o treinador explicou o motivo de não continuar na Turquia e revelou seu sonho na carreira.

“O sonho é tentar jogar em um campeonato mundial com seleções, mais nada. Nas outras competições eu já estive. Nunca estive em um torneio mundial. Vamos ver o que acontece até ao fim do mês, também não sei”, iniciou.

“Eu já estive Liga dos Campeões e Liga Europa. Quis fazer com que o Fenerbahçe sentisse que eu não estava trocando o time por qualquer coisa, mas sim por uma competição diferenciada. O Fenerbahçe foi muito carinhoso, até me fizeram um jantar de homenagem”, completou o português.

Quando abordado o assunto sobre comandar a Seleção Brasileira, Jorge Jesus não se esquivou da resposta, no entanto disse que nunca foi procuado.

“Nunca ninguém do Brasil falou comigo, não vamos especular. Nunca falaram comigo”, declarou.

Por fim, o treinador disse que está estudando algumas propostas que chegaram da Arábia Saudita, já que teve “várias propostas e sondagens”.

O técnico de 68 anos, tricampeão português pelo Benfica e que levou o Flamengo ao título da Copa Libertadores de 2019, conseguiu dar ao Fenerbahçe o primeiro troféu em nove anos.

No entanto, o clube de Istambul, segundo colocado da Super Lig atrás do Galatasaray, não vence o campeonato turco desde 2014. Ao chegar ao clube no início da temporada, Jorge Jesus foi elogiado pela imprensa local, porém vinha recebendo críticas por conta de algumas decisões.

Em alta na temporada, o Palmeiras não medirá esforços para assegurar a permanência dos principais jogadores de seu elenco. Pelo menos é isso o que disse a presidente do clube, Leila Pereira.

A dirigente afirmou que não pretende se desfazer de atletas titulares da equipe nesta janela de transferências, que terá início a partir de julho. O zagueiro Gustavo Gómez, o meia Raphael Veiga e o atacante Rony são constantemente citados como possíveis alvos do mercado internacional.

“Em hipótese nenhuma vou prejudicar nossa performance esportiva para aumentar receitas do Palmeiras. A gente tem outros meios de conseguir isso. Nosso objetivo principal é conquistar títulos, e só se consegue isso com um elenco forte. Não farei nenhuma venda nenhuma que atrapalhe nossa performance esportiva”, garantiu Leila em entrevista ao ge.

No orçamento para este ano, o Palmeiras estipulou arrecadar cerca de R$ 182 milhões com venda de jogadores, sem contar com os valores referentes à transferência do garoto Endrick para o Real Madrid, da Espanha.

O clube negociou o atacante por R$ 404 milhões e receberá 60% desta quantia até saída dele para a equipe espanhola, em julho de 2024. Ou seja, o montante envolvido na negociação será contabilizado somente no balancete de 2024.

Questionada sobre como atingir o orçamento sem se desfazer de seus principais atletas, Leila respondeu que pode conseguir alcançar os valores previstos com “jogadores da base”, mas não citou nomes. Os atacantes Giovani e Kevin são nomes já observados atentamente por clubes da Europa.

“Temos jogadores da base, temos patrocinadores. A gente dá um jeito, pode ter certeza”, afirmou.

E os reforços?

Já sobre reforços, a presidente assegurou de que o Palmeiras está ativo no mercado, mas sem tirar os “pés do chão”. Ela falou sobre a busca por “oportunidades de mercado” e chegou a citar a formalização de um fair play financeiro para o futebol brasileiro.

“Estamos no mercado para fortalecer o elenco, com pés no chão. Não vou pagar valores três vezes acima. As pessoas pensam que o Palmeiras está rico e não é assim. Temos uma situação equilibrada, em busca de oportunidades, mas sem onerar demais o nosso clube”, explicou.

“Honramos rigidamente os pagamentos dos nossos atletas, profissionais e colaboradores. Não posso deixar de honrar os compromissos para fazer contratações que o Palmeiras não pode arcar. Inúmeros clubes do Brasil não honram, mas é penalizado o clube organizado, que paga suas contas em dia, enquanto times contratam de forma irresponsável para competir esportivamente no mesmo nível que o Palmeiras. Poderíamos pensar em um fair play financeiro para moralizar ainda mais o nosso futebol”, concluiu.

Neste ano, o Palmeiras já contratou o meio-campista Richard Ríos e o atacante Artur. O primeiro supriu a lacuna deixada por Danilo, negociado com o Nottingham Forest, e também pela lesão de Atuesta. Já o outro virou titular no ataque da equipe de Abel Ferreira.