Connect with us

Educação & Cultura

Para suprir despreparo de calouro, faculdade agora ensina bê-á-bá de português e matemática

Nas aulas de português, o professor explica a diferença entre “porque” e “por que”, apresenta as regras de acentuação das palavras e ensina a construir frases com sujeito e predicado. Nas de matemática, os alunos aprendem a somar frações, desvendam a lógica da porcentagem e entendem a utilidade da regra de três.

Embora costumem ser destinadas a crianças e adolescentes do colégio, lições tão elementares quanto essas vêm sendo cada vez mais dadas dentro da universidade. A Agência Senado identificou instituições de ensino superior em todo o Brasil que oferecem aulas de recuperação aos calouros — também chamadas de reforço, revisão ou nivelamento.

A decisão é motivada pela má qualidade das escolas da educação básica, que em geral não conseguem dar aos alunos o conhecimento mínimo para o início de um curso de graduação.

De acordo com a professora Maria da Conceição Azevêdo, que coordena o nivelamento em língua portuguesa no campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) na cidade de Bragança, a dificuldade entre os universitários novatos é generalizada:

— Muitos chegam aqui sem conseguir interpretar textos, inclusive enunciados curtos de exercícios, ou escrever de forma compreensível. Já encontrei alguns casos de estudantes analfabetos funcionais, que precisaram ser acompanhados muito de perto.

A UFPA também organiza cursos de recuperação em matemática, física e química.

O professor Ricardo Ruviaro, responsável na Universidade de Brasília (UnB) pelo nivelamento em matemática, conta que é na segunda semana de aula que a recuperação é apresentada aos novatos e iniciada:

— Na primeira semana, quando os calouros dos mais diversos cursos, como as engenharias, começam a disciplina Cálculo 1, eles de imediato sentem o baque e se desesperam. Entendem que não sairão do lugar por não saberem somar número inteiro, fazer divisão por zero, calcular raiz quadrada. Por isso, na segunda semana, quando oferecemos o nivelamento, eles já têm plena consciência do problema e se inscrevem em massa, sem pensar duas vezes.

O professor Ricardo Ruviaro dá aula de matemática básica a estudantes da Universidade de BrasíliaFonte: Agência Senado

O professor Ricardo Ruviaro dá aula de matemática básica a estudantes da Universidade de Brasília(Ana Volpe/Agência Senado)

As federais de Brasília e do Pará dizem que o déficit de conhecimento afeta igualmente os alunos oriundos de escolas públicas e os de escolas privadas. Tampouco há diferença significativa entre cotistas e não cotistas, que começam o curso superior com dificuldades parecidas.

Nas duas universidades, os estudantes são livres para frequentar ou não os cursos de recuperação, que não fazem parte da grade curricular oficial da graduação. Trata-se de aulas paralelas. Participa apenas quem sente necessidade.

Na UnB, dos 40 mil estudantes de graduação, o expressivo público de 3 mil tem assistido voluntariamente às lições de matemática básica neste semestre.

— Embora não haja chamada, nota ou reprovação, a participação no nivelamento é alta durante o semestre inteiro porque os estudantes se motivam quando passam a ter um bom rendimento nas disciplinas obrigatórias — continua Ruviaro, da UnB.

As universidades privadas foram as primeiras a adotar as aulas de recuperação, no fim da década de 2000.

Na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), estão obrigados a assistir às lições básicas de português e matemática os calouros que obtiveram pontuação baixa nessas disciplinas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), de São Paulo, o reforço de português e matemática não é compulsório. No entanto, a instituição estimula a adesão oferecendo pontos extras nas disciplinas obrigatórias aos estudantes que participam.

No Centro Universitário Carioca (UniCarioca), no Rio de Janeiro, as aulas de recuperação existem há 12 anos e a elas podem assistir os alunos e também os seus familiares próximos. A instituição abriu o acesso por entender que o português e a matemática são imprescindíveis não apenas para a vida acadêmica, mas para a vida cotidiana. 

As instituições públicas, por sua vez, aderiram à tendência mais recentemente, nos últimos seis anos.

Promovem aulas de recuperação, por exemplo, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), a Universidade Estadual do Maranhão (Uema), a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).

De forma pragmática, o que as instituições buscam é reduzir a repetência dos estudantes e a taxa de abandono dos cursos.

Alguns dias atrás, a equipe de reportagem da Agência Senado acompanhou uma aula de matemática básica na UnB. O anfiteatro estava lotado de alunos de diversos cursos. Dos 200 presentes, muitos faziam anotações no caderno, outros digitavam no laptop e alguns usavam o celular para fotografar as fórmulas que o professor deixava no quadro-negro.

Entre os participantes, estava Vitória Floriza, que tem 24 anos e está no quarto semestre do curso de estatística. Ela conta que sua vida mudou depois que passou a frequentar o curso de recuperação. Antes dele, a estudante foi desligada da UnB por excesso de reprovações. Ela conseguiu voltar à instituição depois de apresentar um recurso.

— Eu cheguei aqui sem base nenhuma em matemática, que é essencial para o curso de estatística. Por mais que os professores explicassem e eu me esforçasse e estudasse, nada fazia sentido. Era como se eles estivessem falando grego. Senti desespero, tive crise de ansiedade, chorei. Minha autoestima foi lá embaixo — ela lembra.

Floriza atribui a sua defasagem à escola pública que frequentou.

— Eu só me dei conta de que a minha formação escolar era falha quando cheguei à universidade. Lembrei que era bastante comum que os professores chegassem ao fim do ano tendo nos ensinado apenas a primeira metade dos livros didáticos. Isso acontecia em quase todas as disciplinas. Isso significa que fiquei sem aprender metade de todo o conteúdo do ensino médio.

Quando foi reintegrada, recebeu a orientação de frequentar as aulas de recuperação. Não se pode dizer que o que ela está vendo agora seja exatamente reforço ou revisão. Trata-se, isso sim, de uma completa novidade. Floriza avalia:

— Tudo mudou. Meu desempenho melhorou bastante e entendi que não era uma incapacidade minha. O que me faltava eram simplesmente as aulas que não tive na escola.

Muitos estudantes não tiveram condições adequadas para o estudo on-line durante a pandemiaFonte: Agência Senado

Muitos estudantes não tiveram condições adequadas para o estudo on-line durante a pandemia(Divulgação/Fundação Lemann)

A UnB também recruta os seus mestrandos e doutorandos para ajudar os novatos da graduação.

— Nunca digo a um calouro que a pergunta que ele me faz é básica, impertinente ou boba. Ele precisa se sentir acolhido pela universidade e motivado a permanecer no curso. Se o estudante entra aqui tendo deficiências, a culpa não é dele — afirma Wendy Almeida, que faz doutorado em matemática na UnB e atua como tutora de calouros.

A professora Marly dos Anjos Nunes, que responde pelo nivelamento em matemática na UFPA, conta que os docentes universitários precisam reinventar suas próprias metodologias na hora de dar as aulas de recuperação:

— Quando comecei a dar as aulas, confesso que tive muita dificuldade e me senti fora do meu mundo. Como professora universitária, eu não estava acostumada a ensinar conteúdos tão básicos nem a lidar com alunos com aquele tipo de dificuldade. Com o tempo, vi que preciso ser bastante clara e didática e, sempre que possível, mostrar as aplicações concretas da matemática no dia a dia das pessoas. Quando o professor tem a sensibilidade para agir assim, os estudantes deslancham.

Dados do Ministério da Educação mostram que a evasão do ensino superior público vem aumentando ano após ano no Brasil. Entre as principais razões, estão as dificuldades financeiras dos alunos (que precisam trabalhar ou não podem custear, por exemplo, o material de estudos e o transporte diário) e justamente o despreparo deles para acompanhar os cursos.

A taxa de abandono das universidades públicas explodiu em 2020, com o início da pandemia de covid-19. As instituições privadas sofreram um golpe semelhante.

As universidades sentiram o impacto negativo da pandemia também na qualidade dos estudantes que os colégios lhes enviam, tanto os públicos quanto os particulares. As deficiências deles, já significativas, ficaram ainda mais pronunciadas.

Por força do necessário distanciamento social, as escolas do Brasil passaram um longo período fechadas e nem todas conseguiram oferecer aulas on-line. Nas escolas que conseguiram, as aulas por vezes foram insatisfatórias ou em número insuficiente, fosse pelo despreparo dos professores para o mundo virtual, fosse pela falta de computador ou celular ligado à internet nas mãos dos estudantes.

Além disso, os alunos podiam não contar com o apoio dos pais no ensino remoto ou não dispor do ambiente adequado dentro de casa para assistir às aulas. A pandemia também afetou a saúde emocional de muitos jovens, com reflexos no rendimento escolar.

A pandemia piorou um quadro que já era ruim. Levantamentos oficiais mostram que existem no Brasil escolas da educação básica sem biblioteca, sala de leitura, computador e acesso à internet. Ainda há colégios que não dispõem sequer de banheiro e energia elétrica.

No Senado, a Comissão de Educação (CE) criou durante a pandemia uma subcomissão para discutir a situação do ensino diante do fechamento das escolas e propor formas de mitigar e superar os inevitáveis prejuízos educacionais.

Especialistas e gestores participaram de 20 audiências públicas em 2020 e 2021. As conclusões da subcomissão foram levadas ao Ministério da Educação (MEC).

O presidente da CE, senador Flávio Arns (PSB-PR), resume:

— Na subcomissão, separamos em seis eixos as ações necessárias: aumento do acesso à escola, medidas para a permanência, garantia de conexão à internet, incremento da infraestrutura física, concessão de recursos financeiros adequados e recomposição da aprendizagem. Este último eixo é um dos mais emergenciais neste momento. As escolas precisam mensurar as lacunas de aprendizagem deixadas pela pandemia, identificar as necessidades específicas dos alunos e elaborar estratégias para supri-las, como aulas de reforço e educação em tempo integral.

Arns lembra que a União, os estados e municípios se dedicam majoritariamente a etapas específicas do ensino (a União se concentra no ensino superior, os estados ficam com o ensino médio e os municípios respondem pela educação infantil e pelo ensino básico) e aponta que, nesse sistema, faltam coordenação e colaboração.

O senador defende a aprovação de um projeto de lei que cria o Sistema Nacional de Educação, que garantiria a articulação entre os diferentes gestores educacionais, de modo que passem a caminhar de mãos de dadas e na mesma direção (PLP 235/2019). Elaborado pelo próprio Arns, o projeto já foi aprovado pelo Senado e agora está na Câmara dos Deputados.

— Os impactos da pandemia foram enormes, mas não são irreversíveis — ele diz.

Os trabalhos da subcomissão já se encerraram, mas o problema da educação pós-pandemia não saiu do radar do Senado. No início deste ano, os senadores abriram na CE outra subcomissão, esta com o objetivo de analisar especificamente o ensino médio, que agora passa por uma reforma que divide a opinião dos especialistas.

O MEC foi procurado pela Agência Senado para tratar do tema desta reportagem, mas não se manifestou.

A senadora Teresa Leitão, presidente da subcomissão que analisa o ensino médio do Brasil, e o senador Flávio Arns, que dirige a Comissão de Educação do SenadoFonte: Agência Senado

A senadora Teresa Leitão, presidente da subcomissão que analisa o ensino médio do Brasil, e o senador Flávio Arns, que dirige a Comissão de Educação do Senado(Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Consultora legislativa do Senado na área de educação e ex-professora da educação básica, Issana Nascimento Rocha resume o estado das escolas no Brasil:

— Antes da pandemia, existia uma lacuna entre a educação básica e o ensino superior. Agora, o que existe é um verdadeiro precipício.

Rocha explica que, além do descompasso entre União, estados e municípios, existem outros motivos para as escolas não conseguirem entregar estudantes minimamente capacitados para as universidades. Um deles é o perfil dos professores da educação básica:

— O magistério não atrai os melhores. A perspectiva salarial dos professores é baixa. Não é uma profissão valorizada socialmente. Falta material básico para o trabalho, como livro, papel, projetor e ventilador. A frustração é grande. Os melhores não querem o magistério e preferem outras profissões. Quando vão para a docência, ficam pouco tempo na sala de aula porque acabam passando em outro concurso e mudando de carreira.

De acordo com a consultora do Senado, não se pode atribuir à educação básica toda a culpa do despreparo dos calouros das universidades. As próprias instituições de ensino superior têm uma parcela considerável da responsabilidade, já que são elas que formam os professores que dão aula nas escolas.

Katia Smole, que em 2018 atuou no MEC como secretária nacional de Educação Básica e hoje é diretora-executiva do Instituto Reúna (ONG da área educacional), concorda:

— O professor normalmente tem um grande domínio do conhecimento específico da matemática, da língua portuguesa etc., mas não sabe ensinar aos jovens de forma adequada. Ele estudou na universidade a teoria da aprendizagem, mas não aprendeu a colocá-la em prática. Essa situação tem piorado porque os cursos de formação de professores vêm sendo cada vez mais ministrados de forma virtual, no ensino à distância.

Na avaliação de Smole, falta diálogo entre a escola e a universidade:

— Temos universidades públicas e privadas de excelência em educação, mas muitas vezes o que os pesquisadores fazem é apenas falar sobre a escola básica, deixando de falar com a escola básica. As universidades precisam trabalhar lado a lado com as escolas e as secretarias de Educação na elaboração e na execução de alternativas que melhorem a qualidade do ensino.

Estudantes de escola quilombola na zona rural de Morros, no Maranhão: educação pública enfrenta infraestrutura carente

Estudantes de escola quilombola na zona rural de Morros, no Maranhão: educação pública enfrenta infraestrutura carente(Reprodução/Blog Adolescentes Mobilizadores)

Os especialistas ouvidos pela Agência Senado entendem que é positiva a iniciativa das universidades de oferecer aulas de recuperação para os estudantes, mas ressalvam que isso é uma medida paliativa, que não chega à raiz do problema.

Eles afirmam que, dado o crescimento acelerado do ensino superior ao longo dos últimos 20 anos tanto na rede privada (com a ampliação dos empréstimos pelo Fies e a concessão de bolsas de estudo pelo ProUni) quanto na rede pública (com a abertura de novas universidades federais), era esperado que o perfil dos ingressantes de alguma forma mudasse.

A solução, então, seria apertar o vestibular, de maneira que os alunos com menos conhecimento não entrem na universidade?

— Não — responde Celso Niskier, presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), que reúne instituições privadas. — Rejeitar os estudantes na porta de entrada não resolve o problema. O ensino superior não pode fugir da sua missão, que é entregar à sociedade pessoas capacitadas nas suas respectivas áreas, não importando em que condições tenham chegado.

Jerônimo Tybusch, um dos diretores da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), entende que tornar os processos seletivos mais difíceis seria voltar àquele tempo em que a universidade era lugar de alguns poucos privilegiados. Ele afirma:

— A educação não pode ser excludente, ainda mais neste país com tantas desigualdades sociais.


Reportagem: Ricardo Westin

Edição: Valter Gonçalves Jr.

Edição de fotos: Ana Volpe

Edição Multimídia: Pillar Pedreira

Montagem: Aguinaldo Abreu

Foto da abertura: Professor dá aula de matemática básica em programa de nivelamento da UnB para estudantes de graduação (Ana Volpe/Agência Senado)

Agência Senado

Fonte: Agência Senado

Continue Reading
Advertisement

Relógio

Instagram Portal Informa Paraíba

Advertisement

Grupo do Portal Informa Paraíba (Facebook)

TWITTER DO PORTAL INFORMA PARAÍBA

Página do Portal Informa Paraíba (Facebook)

Internacional4 minutos ago

Portugal acolhe o Fórum da Aliança das Civilizações da ONU

ECONOMIA8 minutos ago

A reforma tributária, a defesa do meio ambiente e a valorização do catadores

ECONOMIA12 minutos ago

Avaliação quinquenal dos benefícios tributários: medida de responsabilidade fiscal ou controle de preços?

Judiciário16 minutos ago

Riscos e cuidados na utilização das câmaras virtuais de arbitragem

CIÊNCIA & TECNOLOGIA19 minutos ago

As energias renováveis podem substituir o petróleo?

CIÊNCIA & TECNOLOGIA23 minutos ago

Como a tecnologia está reformulando o comportamento global do consumidor?

Esporte29 minutos ago

Paraíba conquista mais uma medalha de ouro e outra de prata nos Jogos da Juventude 2024

Politíca41 minutos ago

Murilo renova compromisso com lideranças durante atendimentos em João Pessoa e Campina

Esporte10 horas ago

Com golpes potentes, Nikolas Motta supera diferença de altura e vence no UFC Macau

Esporte10 horas ago

Botafogo-PB contrata mais um zagueiro às vésperas do início da pré-temporada

Esporte10 horas ago

F1: Russell vence e Verstappen garante o tetra em Las Vegas

Esporte10 horas ago

Ele e mais ninguém! Sinner torna-se o primeiro da história com feito incrível

CIDADE11 horas ago

‘Tardezinha do Abraço’ reúne centenas de crianças no Centro Cultural de Mangabeira

Nacional11 horas ago

Bolsonaro: “Discutir comigo um plano para matar alguém, isso nunca aconteceu”

CONCURSO E EMPREGO11 horas ago

Governo anuncia mudança no cronograma do Concurso Público Nacional Unificado: Confira as novas datas

Nacional11 horas ago

Jornalista que abriu o vídeo encenado é filho de Míriam Leitão

ENTRETENIMENTO11 horas ago

“Abriu os olhos dos brasileiros”, diz a atriz Luiza Tomé sobre Bolsonaro

ECONOMIA11 horas ago

Inflação fica maior para mais pobres com pressão de alimentos

Esporte11 horas ago

Após brilhar contra o Vasco, Garro comemora sexta vitória seguida do Corinthians

Nacional11 horas ago

Janja provoca 31 ações parlamentares contra governo Lula em uma semana

Nacional11 horas ago

Braga Netto nega que planejava trair Bolsonaro e frisa lealdade

Nacional11 horas ago

Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara

ENTRETENIMENTO12 horas ago

4 maneiras significativas de reutilizar seu vestido de noiva

ENTRETENIMENTO12 horas ago

SALADA DE CHUCHU COM CENOURA COMO FAZER SUPER FÁCIL Receitinhas da Ben

ENTRETENIMENTO12 horas ago

Assista à árvore de Natal do Vaticano subir em 30 segundos (vídeo)

Esporte12 horas ago

Rua da Mata é a campeã da 2ª edição do Torneio das Comunidades de Futmesa

Saúde12 horas ago

Centro de Doenças Raras de João Pessoa participa de Congresso nacional nos dias 25 e 26

CONCURSO E EMPREGO12 horas ago

Sine-JP oferece 293 vagas de emprego

Judiciário12 horas ago

Tentando entender a tentativa: os alegados crimes de 15.12.2022

Nacional12 horas ago

A PEC nº 2/2003 ou PEC dos Cedidos

ENTRETENIMENTO8 meses ago

Estes SINAIS mostram que a pessoa te quer, mas FINGE que não está a fim!

ECONOMIA11 meses ago

Calendário do Bolsa Família 2024: saiba quando você vai receber

AGRICULTURA & PECUÁRIA11 meses ago

Com produtor revisando tamanho da safra, 2024 inicia cercado de incertezas para a soja

Internacional11 meses ago

Secretário-geral da ONU condena atos criminosos no Equador

CONCURSO E EMPREGO11 meses ago

Carreiras em Extinção? Veja Quais Podem Sumir

Internacional11 meses ago

Fome já é generalizada em Gaza, alerta ONU

CIDADE11 meses ago

Polêmica em Princesa Isabel: Vereadores aprovam aumento salarial próprio e do Executivo

AGRICULTURA & PECUÁRIA11 meses ago

Número de IGs cresceu 60% em quatro anos no Brasil

Saúde11 meses ago

OS PRINCIPAIS LEGUMES E VERDURAS QUE AJUDAM A PREVENIR DOENÇAS CRÔNICAS

Internacional11 meses ago

Israel quer controlar e fechar fronteira entre Gaza e Egito

Educação & Cultura11 meses ago

Campina Grande entra na disputa e poderá ser escolhida para receber nova Escola de Sargentos do Exército após impasse em Pernambuco

Internacional4 meses ago

Rússia ameaça atacar capitais europeias em retaliação

Internacional11 meses ago

“Perdas, dor e angústia” após ataques aéreos marcam o início do ano na Ucrânia

CIÊNCIA & TECNOLOGIA11 meses ago

Vale a pena usar um gerador de conteúdo para redes sociais?

Nacional11 meses ago

TCU pede que ministra da Saúde pague R$ 11 milhões a cofres públicos

ENTRETENIMENTO6 meses ago

4 sinais que ela não te quer mais (e o que fazer para ter certeza)

ENTRETENIMENTO11 meses ago

PASSEIO MOSTRA COMO É UM BORBOLETÁRIO

Judiciário7 meses ago

Juízes comemoram inclusão do Judiciário entre atividades de risco

ENTRETENIMENTO9 meses ago

1º Cabedelo MotoFest: prepare-se para uma explosão de emoções na praia do Jacaré!

CIÊNCIA & TECNOLOGIA2 semanas ago

ROVER CHINÊS ENCONTRA VESTÍGIOS DE OCEANO EXTINTO EM MARTE

ESTADO12 meses ago

Energisa reúne empresas de telecomunicações para tratar sobre segurança na disposição de cabos em postes 

ENTRETENIMENTO11 meses ago

HORTÊNSIAS

Esporte6 meses ago

Viviane Pereira vence luta de estreia no último Pré-Olímpico de Boxe

ENTRETENIMENTO6 meses ago

CRIANDO LAGARTOS EXÓTICOS LEGALMENTE

ENTRETENIMENTO12 meses ago

DEZ FLORES PARA LOCAIS ENSOLARADOS

ENTRETENIMENTO12 meses ago

5 DICAS PARA SEU PINHEIRO DE NATAL DURAR MUITO MAIS

ENTRETENIMENTO5 meses ago

CHICO BUARQUE: 80 ANOS DE CRIATIVIDADE

ECONOMIA5 meses ago

PIX TERÁ OPÇÃO DE PAGAMENTO POR APROXIMAÇÃO

Nacional4 meses ago

Manifestação em São Paulo Clama por Liberdade aos Presos Políticos e Impeachment de Alexandre de Moraes

Segurança Pública4 semanas ago

Policiais ganham direito após anos de luta: já é possível escolher outro estado para trabalhar

Saúde5 dias ago

BRASILEIROS CRIAM VACINA CONTRA O CÂNCER DE PRÓSTATA

Saúde5 dias ago

SISTEMA IMUNE, MAGIA DA NATUREZA

Educação & Cultura5 dias ago

A ERA DA IA NA EDUCAÇÃO

CONCURSO E EMPREGO5 dias ago

PEC QUE ALTERA JORNADA 6X1 LEVANTA DISCUSSÃO SOBRE TEMPO DEDICADO AO TRABALHO

ENTRETENIMENTO5 dias ago

DOGUE ALEMÃO: TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES DE ADOTAR UM

Educação & Cultura1 semana ago

CELULAR PODE IMPACTAR EM ATÉ 40% NO DESEMPENHO ESCOLAR DAS CRIANÇAS

CONCURSO E EMPREGO1 semana ago

ESCALA 6X1: DO TIKTOK AO CONGRESSO

Saúde1 semana ago

QUANDO SUSPEITAR DE UMA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA?

CIÊNCIA & TECNOLOGIA1 semana ago

TECIDO HUMANO NO ESPAÇO: PESQUISA DESVENDA O ENVELHECIMENTO

ENTRETENIMENTO1 semana ago

COMO REPLANTAR SAMAMBAIA EM VASO PARA TER PLANTA SAUDÁVEL

CONCURSO E EMPREGO1 semana ago

O que é CLT?

Saúde2 semanas ago

DIABETES: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A CONDIÇÃO

Internacional2 semanas ago

COMO FAZER PARA TRABALHAR NA ALEMANHA?

ENTRETENIMENTO2 semanas ago

COMO TRANSPLANTAR ORQUÍDEAS DO VASO PARA A ÁRVORE?

Educação & Cultura2 semanas ago

‘IDIOMA QUE FALAMOS DETERMINA COMO PENSAMOS’

ENTRETENIMENTO2 semanas ago

AS 9 RARIDADES DO CERRADO

Educação & Cultura2 semanas ago

O FUTURO DA EDUCAÇÃO (PARTE II)

Saúde2 semanas ago

NARCISISTAS, LIVRE-SE DELES

ENTRETENIMENTO2 semanas ago

PEQUENOS, COLORIDOS E MORTAIS

CIÊNCIA & TECNOLOGIA2 semanas ago

ROBÔ INTELIGENTE DESMONTA PEÇAS DE LIXO ELETRÔNICO

ECONOMIA2 semanas ago

STARTUP NO NORDESTE POTENCIALIZA ECONOMIA CIRCULAR

Saúde2 semanas ago

UTENSÍLIOS FEITOS DE PLÁSTICO PRETO PODEM TER SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS

Educação & Cultura2 semanas ago

O FUTURO DA EDUCAÇÃO (PARTE I)

CIÊNCIA & TECNOLOGIA2 semanas ago

ROVER CHINÊS ENCONTRA VESTÍGIOS DE OCEANO EXTINTO EM MARTE

ENTRETENIMENTO2 semanas ago

TORTA DE MAMONA: UM SUPER ADUBO

Internacional2 semanas ago

MUNDO DEVE SUPERAR META DE 1,5°C DE AQUECIMENTO EM 2024

Internacional2 semanas ago

A verdadeira história de Donald Trump

Politíca2 semanas ago

Veneziano: Cúpula dos Parlamentos do G20 contribui para eficiência legislativa

Nacional3 semanas ago

Saiba o que é o encontro do G20, que acontece após a Cúpula dos Parlamento

ENTRETENIMENTO3 semanas ago

CRIAÇÃO DE COBRAS RARAS

Advertisement
Advertisement

Vejam também

Somos o Portal Informa Paraíba, uma empresa de marketing e portal de informações que oferece um noticioso com assuntos diversos. Nosso objetivo é fornecer conteúdo relevante e atualizado para nossos leitores, mantendo-os informados sobre os acontecimentos mais importantes. Nossa equipe é composta por profissionais experientes e apaixonados por comunicação, que trabalham incansavelmente para oferecer um serviço de qualidade. Além disso, estamos sempre em busca de novas formas de melhorar e inovar, para podermos atender às necessidades e expectativas de nossos clientes. Seja bem-vindo ao nosso mundo de informações e descubra tudo o que o Portal Informa Paraíba tem a oferecer. Fiquem bem informados acessando o Portal Informa Paraíba: www.informaparaiba.com.br