Esporte
Polícia prende sequestrador da irmã de Hulk, capitão do Atlético-MG
Crime foi registrado em 2012; condenado, homem era considerado foragido pela Justiça
A Polícia Militar do Rio Grande do Norte anunciou, nesse domingo (9), a prisão de José Eliton de Melo Santos, de 35 anos, condenado pelo sequestro da irmã de Hulk, atacante e capitão do Atlético-MG. O crime foi registrado em 2012.
A prisão foi feita na praia de Porto do Mangue, em Areia Branca, no Oeste potiguar, pela equipe das Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicleta (Rocam). O homem, que estava no local, havia sido declarado como foragido pela Justiça.
Após ser detido por policiais militares que cumpriram o mandado de prisão da Vara de Execuções Penais de Campina Grande, da Paraíba, José Eliton foi conduzido para a delegacia regional de Mossoró, na região Oeste.
De acordo com informações divulgadas pela polícia, o paradeiro do foragido foi descoberto após uma denuncia anônima de que o homem estaria morando na cidade. Os policiais, então, foram até o local e fizeram a vigilância, até que encontraram o criminoso.
Mandado de prisão
José Eliton de Melo Santos, de 35 anos, tinha mandado de prisão em aberto para cumprir pena de 5 anos e 6 meses em regime fechado, por sequestro. Em 2012, ano em que ocorreu o crime, o homem atuava como vigia. As informações são do banco nacional de mandados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O crime de sequestro, cometido contra Angélica Aparecida Vieira de Souza, irmã do atacante Hulk, ocorreu em 6 de novembro de 2012, em Campina Grande. Conforme a denúncia do Ministério Público, o crime teria sido pensado pelo dono de um restaurante, situado no bairro Liberdade, em que a vítima estagiava. No período, Hulk atuava pelo Zenit, da Rússia.
Como foi o crime
José Elinton de Melo Santos teria induzido a vítima a ser sua companhia em uma palestra, mas o destino final foi uma casa de recepções, no bairro Catolé. No local, já estavam outros três sequestradores, que encapuzaram Angélica e a levaram para o cativeiro, na rua Honorato da Costa Agra, também no Catolé.
Segundo a denúncia, no dia seguinte a vítima teria convencido o sequestrador a ser libertada, com a promessa de uma compensação da cota de participação no sequestro. A intenção do grupo era tirar da família cerca de R$ 300 mil, em troca do resgate.
Após 24 horas da liberação, José Elinton ligou para a vítima para cobrar o dinheiro prometido. Entretanto, no local combinado para a entrega do pagamento, acabou sendo surpreendido e preso pela polícia. Desde então, os outros sequestradores também foram capturados.