ECONOMIA
Rumo à conformidade: O que Shein, Shopee e AliExpress nos reservam?
Diante das novas definições tributárias, o Ministério da Fazenda está em vias de implantar um “plano de conformidade” que deve impactar diretamente empresas de e-commerce estrangeiras, especialmente gigantes como a Shein, Shopee e AliExpress.
O novo plano surge após a decisão de manter um alíquota de 17% do ICMS sobre compras realizadas em plataformas internacionais, conforme noticiado no Diário Oficial da União recentemente.
O objetivo dessa iniciativa é assegurar que essas varejistas estejam segundo a tributação brasileira. Além disso, a unificação da cobrança de impostos poderia otimizar o processo de desembaraço aduaneiro, tornando a entrega de produtos a consumidores brasileiro mais eficiente.
O que muda para Shein, Shopee e AliExpress?
Segundo o jornal O Globo, o plano apresentado pelo governo inclui uma série de requisitos para essas empresas. Estas mudanças iriam desde a indicação do valor integral com os tributos inclusos no valor final da compra até a obrigatoriedade de aderir às leis de proteção ao consumidor vigente no Brasil.
Além disso, o pagamento dos tributos deverá ser realizado no exterior, e não mais apenas com a chegada dos produtos ao país.
Como funciona a adesão ao plano de conformidade?
A adesão ao plano é voluntária e, até o momento, espera-se que as principais plataformas de e-commerce internacional aceitem os termos. Para aderir ao plano, é necessário que as companhias preencham antecipadamente a declaração de remessa de um produto, agilizando assim o processo de importação.
Quais são as vantagens do plano de conformidade para o consumidor?
Caso as empresas de e-commerce estrangeiro se adéquem ao plano de conformidade, é possível obterem melhor controle sobre seus produtos enquanto estes continuam em trânsito para o Brasil.
Com isso, as mercadorias que já estiverem devidamente regularizadas poderão ser enviadas diretamente ao consumidor, sem necessidade de passar por fiscalização adicional da Receita Federal.
Em última análise, o plano de conformidade proposto pelo governo pode contribuir para um processo de compra mais transparente e simplificado para o consumidor brasileiro em sites de e-commerce estrangeiro. No entanto, ainda é necessário esperar para ver se as principais varejistas internacionais irão se adaptar às novas regras do jogo.