CIDADE
TRE-PB retoma julgamento de recurso da Fofinha de Bayeux hoje (20/07), será que teremos uma surpresa na decisão?
Eles foram condenados à cassação do diploma, inelegibilidade por oito anos e multa de R$ 10 mil
Um pedido de vista de um processo que se arrasta há alguns dias no TRE – Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba
O julgamento que poderá ou não tirar a Fofinha e o seu vice da cadeira do executivo municipal será retomado hoje, mas, a população que deseja justiça, também, poderá ser surpreendida por uma decisão inusitada de última hora. Não fiquem assustados! É que os passarinhos azuis cantam em nossos ouvidos.
Para lembrar, o recurso analisou a decisão de primeiras instâncias que os condenou justamente pelo grande volume de contratações no período eleitoral, o qual é vedado e foi alertado pelo egrégio tribunal, como também, a distribuição de cestas básicas fora da previsão legal. Esqueceram da distribuição do sopão nas comunidades no mesmo período.
O excelentíssimo doutor juiz, Fábio Leandro de Alencar Cunha, na oportunidade, absolveu o vice-prefeito, Clecitoni, da condenação por abuso de poder, pois, é sabido que o vice-prefeito NÃO participou à época da distribuição das benécias eleitoreiras proibidas.
Já a juíza Agamenilde Dias, surpreendentemente, pediu vista do processo que tramita há alguns dias naquele tribunal e, desta forma, adiou o seu voto para a próxima sessão que ficou marcada para o dia 27 de julho do corrente ano. Os demais pares, também, decidiram esperar para se posicionarem sobre o processo.
Uma das argumentações da defesa, segunda a nossa fonte, alega que a DECISÃO FOI POLÍTICA e alegaram justificativas para as inúmeras contratações e as distribuições das cestas básicas no período vedado, mesmo após ser alertado pelo o próprio TRE – Tribunal Regional Eleitoral.
Agora, se a defesa alega que a decisão foi política, poderia dizer da parte quem, ou não, senhores e senhoras juízas?
O Ministério Público Eleitoral reiterou o pedido de cassação do mandato e questionou a ausência de licitação e os critérios para a distribuição das cestas básicas.
O relator ressaltou a falta de previsão legal e irregularidades nas nomeações de servidores, enfatizando a gravidade da conduta.
Com a palavra final, a nossa frágil Justiça.