Segurança Pública
CPI do MST ouve ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional sobre invasões de terra
Segundo relator do CPI, as invasões de terra no Brasil alcançaram nível recorde em janeiro deste ano
A Comissão Parlamentar de Inquérito [simple_tooltip content=’ Comissão de caráter temporário destinada a investigar fato de relevante interesse para a vida pública e para a ordem constitucional, legal, econômica ou social do país. A CPI tem poderes de investigação próprios das autoridades judiciais e pode ser criada no âmbito de cada uma das casas, por requerimento de 1/3 dos respectivos parlamentares. ‘] CPI [/simple_tooltip] sobre o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) ouve nesta terça-feira (1º) o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República General Marco Edson Gonçalves Dias. Os parlamentares querem que o ex-ministro fale sobre a ações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no monitoramento de invasões de terra ocorridas durante o atual governo.
A convocação do General Marco Edson, que foi ministro de 1 de janeiro a 2 de março de 2023, atende a pedido do deputado Ricardo Salles (PL-SP), relator no colegiado. O parlamentar explica que os relatórios periódicos de inteligência elaborados pela Abin sobre as atividades do MST que são encaminhados, primeiramente, ao ministro do GSI para, em seguida, serem remetidos ao Presidente da República.
“A partir de janeiro de 2023, as invasões de terra no Brasil alcançaram nível recorde, conforme divulgado nos principais veículos de comunicação do País”, afirma Ricardo Salles. Para ele, é urgente saber sobre as atividades de inteligência desempenhadas pela Abin, tais como monitoramento das atividades de invasão de terra, articulação do Sistema Brasileiro de Inteligência e análise das informações de inteligência produzidas por órgãos de inteligências federais.
“Urge também termos conhecimento sobre quais medidas que o GSI adotou para informar às autoridades competentes e possibilitar que medidas cabíveis fossem tomadas a fim de coibir as invasões de terras”, afirma.
A reunião será realizada às 14h05, no plenário 2.