Internacional
ONU condena assassinato de candidato à presidência no Equador
Alto comissário das Nações Unidas, Volker Turk, pediu investigações transparentes ao que chamou de “ato criminoso chocante”; para ele, violência contra candidatos políticos é uma ameaça ao processo eleitoral e à capacidade do povo de expressar sua vontade democrática
A chefe da ONU no Equador, Lena Savelli, condenou fortemente o ataque contra o candidato presidencial Fernando Villavicencio. Segundo agências de notícias, ele foi morto a tiros ao deixar um comício em na capital Quito nesta quinta-feira.
A equipe das Nações Unidas no país apelou à investigação do crime, para que não haja sensação de impunidade, e redobrem os esforços para conter a onda de violência que atinge a população do país.
Investigações
Para a ONU, esses eventos são uma agressão ao sistema democrático do Equador. Lena Savelli enviou condolências aos amigos e familiares de Fernando Villavicencio.
O alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Turk, também condenou o assassinato, que definiu como um “ato criminoso chocante”.
Quito, capital do Equador
Segundo Turk, uma investigação foi aberta para apurar o caso.
Ele adiciona que é importante realizar prontamente e de forma justa uma verificação transparente, completa e independente para que haja responsabilização pelo ataque.
Para o chefe de direitos humanos, a violência contra candidatos políticos é uma séria ameaça ao processo eleitoral e à capacidade do povo de expressar sua vontade democrática.
Violência no Equador
Volker Turk lembrou que em julho ele havia expressado preocupação com o aumento da violência no Equador, incluindo ataques e ameaças contra candidatos políticos, figuras públicas e jornalistas.
O alto comissário afirma que o assassinato que deixou muitos no Equador e além, perturbados e tristes, ressalta os desafios que o país e seu povo enfrentam em meio à violência.
Ele pediu às autoridades que aumentem os esforços para fortalecer as medidas de proteção de candidatos políticos, funcionários públicos e jornalistas e proteger a vida e a integridade pessoal das pessoas de acordo com os padrões internacionais de direitos humanos para evitar a repetição de um crime tão trágico.