AGRICULTURA & PECUÁRIA
Prefeitura de João Pessoa e Conafer iniciam nova fase de inseminação artificial de rebanho bovino
A Prefeitura de João Pessoa, em parceria com a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), iniciou, nesta terça-feira (2), nova fase do plano de melhoramento genético de rebanho bovino. A iniciativa é voltada para animais criados por produtores atendidos pelo programa de fomento ao empreendedorismo rural da gestão municipal, Eu Posso Semear. Nesta terça-feira, 65 vacas receberam hormônios estimuladores do cio para, já na próxima semana, passarem por um processo de inseminação artificial.
As ações programadas pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedest), em parceria com a Confederação, tiveram início ainda em maio do ano passado, quando 100 vacas foram vacinadas contra brucelose.
“Garantimos a imunização, que foi uma iniciativa inédita na cidade e, em contrapartida, no mês de agosto, o time técnico da Conafer entrou em campo para estimular a prenhez em animais de pequenos criadores do município, resultando em 32 vacas inseminadas”, explicou Vaulene Rodrigues, secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de João Pessoa.
No procedimento retomado nessa terça, o rebanho passou por exame de ultrassom, para indicar aptidão para receber inseminação artificial em tempo fixo (IATF). As vacas que, naturalmente, não estavam prenhas, receberam implante de progesterona, um estímulo hormonal para entrarem no cio. No próximo dia 10, os implantes serão retirados para, no dia 12, ser realizada a inseminação.
Benefícios – Segundo o diretor de Agricultura Familiar e Pesca da Sedest, Adriano Vasconcelos, a gestação por meio desse processo garante benefícios para o rebanho e para os produtores. “Primeiramente, vem o bem-estar dessas vacas, que são devidamente imunizadas. Depois, teremos um aumento do número de animais com qualidade, uma vez que a Conafer traz embriões de matrizes selecionadas e melhoradas, resultando em novos animais que produzirão mais leite e carne. Isso, consequentemente, possibilitará o crescimento de renda dos criadores”, destacou.