Internacional
Todos os refugiados congoleses receberam o estatuto e documentação em Angola
Conflito e violência da região de Kassai levou milhares a pedir abrigo na província angolana de Lunda Norte; acampamento de Lóvua acolhe 69% dos refugiados e os restantes vivem em regiões próximas
Mais de 14 mil refugiados retornaram de forma espontânea de Angola à República Democrática do Congo, RD Congo, nos últimos três anos.
O dado consta da mais recente atualização da Agência da ONU para Refugiados, Acnur, revelando que 3.732 congoleses e seus dependentes foram apoiados durante o retorno voluntário em coordenação com o governo e parceiros.
Conflito e da violência da região
Em 2023, cerca 820 congoleses que solicitaram abrigo em território angolano foram repatriados após terem fugido do conflito e da violência da região de Kassai para a província de Lunda Norte.
A situação, que levou as autoridades de Angola a declarar emergência, ditou a criação do assentamento de Lóvua em 2017. O local e outras áreas vizinhas acolheram e garantiram asilo, assistência e proteção aos congoleses.
O relatório destaca ainda que toda a população de Kassai ganhou o estatuto de refugiado ao chegar a Angola. Lóvua acolhe 69% dos refugiados e os restantes vivem fora do acampamento.
Na sua totalidade, os cidadãos congoleses registados receberam documentação do Acnur emitida pelo governo angolano, com nascimentos e óbitos registados semanalmente.