Judiciário
Mendonça compara holocausto a terrorismo do Hamas contra Israel
ndré Mendonça compara banalização do mal contra judeus na 2ª Guerra ao massacre promovido pelo grupo terrorista contra israelenesnes
Em visita a Israel a convite de entidades que celebraram, ontem (27), o Dia Internacional em Memória das Vítimas dos Horrores do Holocausto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, comparou a banalização do mal contra judeus na 2ª Guerra Mundial ao massacre promovido pelo grupo terrorista Hamas contra israelenses, na invasão do sul do país que matou 1,7 mil pessoas, em 7 de outubro de 2023. O ministro disse ter visto o êxtase do mal, ao condenar terroristas que mataram pelo prazer de matar.
“Inacreditável, inaceitável, injustificável e indefensável”, escreveu Mendonça, nas suas redes sociais, na data em que se celebram os 79 anos da libertação de judeus do campo de concentração de Auschwitz, onde foram seis milhões foram assassinados, na Polônia.
O ministro ainda sugeriu a reflexão sobre trechos bíblicos do livro de Mateus, que citam palavras de Jesus sobre o amparo de Deus aos que choram, têm fome e sede de justiça e são pacificadores. Ele faz parte de uma comitiva de magistrados convidados para visitar Israel pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) e pela StandWithUs Brasil.
Mendonça quebrou a inércia de suas redes sociais para tratar dos ataques a judeus, na última semana, ao mudar sua foto para sua imagem em preto e branco, em seu perfil no X (antigo Twitter), e publicar uma mensagem em hebraico contra os terroristas que dominam o território da Palestina, na Faixa de Gaza: “Homens, mulheres, bebês, pessoas idosas, ainda sequestradas pelo Hamas”, publicou o ministro do STF, com fotos de vítimas do Hamas. Até a quarta-feira (24), sua última publicação tinha sido feita em 21 de abril de 2022, quando justificou seu voto pela condenação do ex-deputado federal bolsonarista Daniel Silveira, por ataques à democracia.
O ministro fez referência ao ataque-surpresa em que o Hamas mobilizou centenas de terroristas para invadiram o sul de Israel, trucidando judeus, em maior parte civis, em cercos armados a postos militares, a um festival de música e kibutz (colônias agrícolas). Os terroristas fizeram cerca de 240 israelenses de reféns, no que foi a pior ação violenta contra o Estado judeu, desde sua criação, em 1948. O ataque motivou a guerra de Israel ao Hamas, que destrói a Faixa de Gaza e já teria matado cerca de 26 mil mortos na Palestina.