AGRICULTURA & PECUÁRIA
Baixa de Chicago e alta do dólar: veja influência na soja brasileira
Contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 4,50 centavos de dólar, ou 0,39%, a US$ 11,40 3/4 por bushel
O mercado brasileiro de soja apresentou volatilidade nesta quinta-feira (29). Os preços em Chicago chegaram a ser positivos, mas fecharam em baixa. O dólar operou dentro de pequenas margens no dia.
Assim, os preços no Brasil ficaram mistos, variando pouco. Houve algumas ofertas acima dos preços de mercado por necessidade de soja disponível por parte das tradings.
Analistas de Safras & Mercado estimam que perto de 150 mil toneladas tenham sido negociadas hoje, contra de 250 mil a 300 mil na quarta-feira.
Veja os preços no Brasil
- Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 114
- Região das Missões: se manteve em R$ 113,50
- Porto de Rio Grande: subiu de R$ 116 para R$ 117
- Cascavel (PR): permaneceu em R$ 108
- Porto de Paranaguá (PR): estabilizou em R$ 116
- Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 105
- Dourados (MS): passou de R$ 102 para R$ 100
- Rio Verde (GO): se manteve em R$ 100
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos, acentuando as perdas acumuladas no mês de fevereiro.
A posição maio acumulou queda de 11,46%. O cenário fundamental predominou aos ajustes técnicos e pressionou as cotações.
Durante todo o mês – incluindo hoje -, a expectativa de uma ampla oferta mundial entrando no mercado, com grandes safras no Brasil e na Argentina e a fraca demanda pela soja americana
determinaram a tendência negativa.
Na sessão de virada de mês, fundos e especuladores buscaram um melhor posicionamento das carteiras, tornando a negociação volátil.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 4,50 centavos de dólar, ou 0,39%, a US$ 11,40 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,51 1/4 por bushel, com perda de 4,50 centavos ou 0,38%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 2,00 ou 0,60% a US$ 329,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 45,21 centavos de dólar, com alta de 0,02 centavo ou 0,04%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,05%, sendo negociado a R$ 4,9738 para venda e a R$ 4,9718 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9582 e a máxima de R$ 4,9983. No mês, a moeda teve valorização de 0,77%.