Nacional
Operação expõe conexão entre coordenador de campanha do aliado do Lula e PCC
O empresário Luiz Carlos Efigênio Pacheco, proprietário da Transwolff e acusado de ter vínculos com o Primeiro Comando da Capital (PCC), foi detido em uma operação do Ministério Público voltada as companhias de ônibus suspeitas de lavagem de dinheiro para o grupo criminoso. Pacheco contribuiu financeiramente para a campanha de Antonio Donato (PT), que atuou como um dos coordenadores da campanha de Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura, durante as eleições de 2020.
Essa doação se destacou como a segunda maior recebida por Donato, que foi eleito vereador naquele ano e, mais tarde, deputado estadual em 2022. Apesar da polêmica envolvendo a doação e as eleições, é importante ressaltar a posição de Donato como uma peça chave na elaboração do programa de governo de Boulos.
Donato, por sua vez, se defendeu alegando uma distância significativa de Pacheco, mencionando encontros esporádicos ao longo dos últimos anos. Quanto às alegações de conexão do empresário com o PCC, Donato enfatizou a necessidade de uma investigação aprofundada.