CONCURSO E EMPREGO
‘Enem dos concursos’: governo criará lista de espera com 13 mil aprovados
O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), apelidado de “Enem dos concursos”, formará um banco de candidatos com o dobro do número de vagas para cada bloco. No Bloco 7, por exemplo, serão convocados 1.748 aprovados para as vagas imediatas e outros 3.496 ficarão classificados no Banco explica o governo federal.
Assim, para as 6.640 vagas em 21 órgãos do governo federal, será formado um banco com cerca de 13 mil aprovados. Os integrantes desta reserva poderão ser convocados a cada seis meses, ou conforme haja necessidade por conta da liberação de cargos.
Pessoas no banco de reserva também poderão ser chamadas a integrar vagas temporárias no serviço público federal. Nestes casos, elas permanecerão na fila para vagas efetivas, sem perder sua classificação.
O “Enem dos concursos” terá validade de 12 meses. Segundo o membro do Grupo Técnico Operacional do CPNU, Pedro Assumpção, a decisão do prazo ocorreu “para garantir aos candidatos que iremos chamar com a maior brevidade possível e porque temos interesse em fazer uma nova edição do concurso unificado, em breve”.
Seleção de vagas semelhante ao Enem
O CNPU terá um sistema inédito em que os candidatos aprovados poderão concorrer a diversos cargos, selecionados por ordem de preferência. O modelo guarda semelhantes com o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), utilizado por estudantes para conquistar vagas de graduação com a nota do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).
Por exemplo, quem não tiver nota suficiente para passar na primeira opção de cargo sinalizada no momento da inscrição, poderá atingir a nota mínima para entrar no segundo cargo prioritário. Ela poderá assumir o cargo nesta segunda opção e ainda assim seguir no banco de candidatos da primeira opção.
“O Banco de Candidatos é a nossa forma de nomear a lista de espera do concurso unificado. Dependendo da sua nota, você poderá estar apto a ocupar a vaga que você indicou como preferencial ou as seguintes. Sua nota pode ser baixa para a vaga de preferência, mas pode ser suficiente para a segunda vaga”, resume Assunção.