AGRICULTURA & PECUÁRIA
Milho fecha 3ªfeira em baixa na B3 após Conab aumentar projeção de produção do país
A terça-feira (13) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3), após operar todo o pregão no campo negativo. As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 59,95 e R$ 68,13.
O vencimento setembro/24 foi cotado à R$ 59,95 com desvalorização de 0,86%, o novembro/24 valeu R$ 63,38 com perda de 0,60%, o janeiro/25 foi negociado por R$ 66,20 com baixa de 0,66% e o março/25 teve valor de R$ 68,13 com queda de 0,25%.
De acordo com a análise da Agrinvest, seguindo a tendência baixista de Chicago, os preços futuros do milho na B3 também operaram em queda nesta terça-feira.
Milho fecha 3ªfeira em baixa na B3 após Conab aumentar projeção de produção do país
Chicago também foi negativa esperando mais produtividade nos EUA
A terça-feira (13) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3), após operar todo o pregão no campo negativo. As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 59,95 e R$ 68,13.
O vencimento setembro/24 foi cotado à R$ 59,95 com desvalorização de 0,86%, o novembro/24 valeu R$ 63,38 com perda de 0,60%, o janeiro/25 foi negociado por R$ 66,20 com baixa de 0,66% e o março/25 teve valor de R$ 68,13 com queda de 0,25%.
De acordo com a análise da Agrinvest, seguindo a tendência baixista de Chicago, os preços futuros do milho na B3 também operaram em queda nesta terça-feira.
“Pela manhã foi divulgado o levantamento da safra de grãos da Conab, que indicou um aumento nas estimativas de produção de milho safrinha para 2024. Isso ocorre justamente em um momento em que as vendas de milho pelos produtores estão atrasadas em relação aos anos anteriores para a mesma época, e a soja está desvalorizada. Diante deste cenário, e com o milho americano bastante pressionado, é provável que os compradores locais comecem a sinalizar alguma pressão sobre o milho doméstico”, explicam os analistas da Agrinvest.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registrou poucas alterações neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorizações em Marechal Cândido Rondon/PR, Rio do Sul/SC e Sorriso/MT, e percebeu valorizações em Brasília/DF e São Gabriel do Oeste/MS.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
A SAFRAS & Mercado destacou que o mercado brasileiro de milho iniciou a semana com fraqueza nos negócios. “Os agentes devem permanecer retraídos nas negociações, avaliando a queda nos principais formadores de preços”.
“O mercado brasileiro de milho teve mais um dia fraco de negócios, com preços pressionados pela desvalorização do dólar ante o real e pelo recuo nas cotações em Chicago. Os compradores no geral forçaram queda nos preços, que foram mais acentuadas nos portos”, diz a consultoria.
Mercado Externo
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços internacionais do milho futuro também encerraram as atividades desta terça-feira contabilizando flutuações no campo negativo.
O vencimento setembro/24 foi cotado à US$ 3,77 com desvalorização de 5,50 pontos, o dezembro/24 valeu US$ 3,97 com perda de 4,25 pontos, o março/25 foi negociado por US$ 4,14 com baixa de 4,25 pontos e o maio/25 teve valor de US$ 4,25 com queda de 5,00 pontos.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última segunda-feira (12), de 1,44% para o setembro/24, de 1,06% para o dezembro/24, de 1,01% para o março/25 e de 1,16% para o maio/25.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho caíram moderadamente, com os traders ignoraram amplamente uma grande venda para o México anunciada esta manhã, já que a perspectiva dos maiores rendimentos por acre já registrados (183,1 bpa) gerou muito sentimento de baixa.
“Exportadores privados anunciaram ao USDA a venda de 5,4 milhões de bushels de milho para entrega ao México durante o ano de comercialização de 2024/25, que começa em 1º de setembro”, destaca a publicação.