CIÊNCIA & TECNOLOGIA
Gemini libera chatbots personalizados e modelo avançado de gerar imagens
A Google lançou dois novos recursos para o Gemini. A plataforma de inteligência artificial (IA) da empresa agora está mais personalizada e ganhou também novas possibilidades na geração de imagens.
A primeira novidade é o lançamento dos “Gems”, que são chatbots personalizados. Usuários dos planos Advanced, Business e Enterprise agora podem criar versões próprias da IA, com especialização em determinados tópicos ou uma personalidade determinada.
Os Gems podem ser especialistas em tarefas como revisão de código, auxiliar em inspiração para planejamentos, para aprendizado de idiomas ou resumir conteúdos. Ele também pode atuar como um amigo em brincadeiras como desafios de perguntas e respostas. O funcionamento é similar aos GPTs customizados já existentes em uma loja da OpenAI.
Para usar os Gems, basta clicar no botão de criação do chatbot e escrever instruções para o Gem. Em seguida, basta nomeá-lo e começar a conversar. Além disso, a Google liberou alguns exemplos pré-configurados para quem estiver sem criatividade ou quiser testar o recurso antes.
Por enquanto, só é possível criar Gems em inglês, por mais que a ferramenta já esteja liberada no Brasil.Novo Imagen 3
A segunda adição ao Gemini é a liberação do modelo de geração de imagens mais avançado da companhia, o Imagen 3. A partir de agora, ele começa a ser disponibilizado para todos os usuários, independente do tipo de conta Google.
A partir de agora, usuários conseguem resultados de imagens feitas com IA mais precisas com base em prompts específicos de texto. Eles podem incluir até o estilo da ilustração, como fotorrealista ou pinturas a oléo, por exemplo.
A Google garante que o modelo de linguagem tem proteções integradas e usa o SynthID para aplicar marcas d’água invisível nas criações, “denunciando” que elas são artificiais.
Nos próximos dias, usuários das contas Gemini Advanced, Business e Enterprise ainda terão acesso à geração de imagens de pessoas de forma antecipada. Essa ainda é uma capacidade experimental e disponível apenas em inglês, com várias regras impostas para que as imagens não sejam usadas de forma criminosa ou infrinjam direitos autorais.
“Não permitimos a geração de imagens fotorrealistas e identificáveis de indivíduos, representações de menores ou cenas excessivamente sangrentas, violentas ou sexuais”, diz a Google. Os recursos serão implementados de forma gradual e devem chegar em breve para a comunidade.