Nacional
Empresa de estimação do governo deixa ministro Silveira mal na foto
O enroladíssimo ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) tenta se livrar do emaranhado em que se meteu com os irmãos Joesley e Wesley Batista, dizendo agora que o governo “não tem empresa de estimação”. Virou motivo de piada: por 17 vezes, ele próprio ou prepostos receberam a holding J&F, na gestação de medida provisória (MP) que favoreceu a compra da Amazonas Energia pela Âmbar, pertencente à dupla. A MP malandra neutralizou uma dívida bilionária e possibilitou a transação.
De pai para filho
A empresa de estimação ganha a Amazonas pelo custo (do consumidor otário) de R$ 15,8 bilhões na Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).
Quem paga a compra
Assim, o cliente abestado é obrigado pela MP de Lula a pagar na conta de luz, por 15 anos, o negócio envolvendo a Amazonas Energia.
Metade do dobro
Para se ter ideia da jogada, a Amazonas precisava apenas de R$ 8 bilhões (cerca de metade do valor de “compra”) para equilibrar as contas.
Até o TCU se mexeu
Esse negócio exala odores tão ruins que até o Tribunal de Contas da União, francamente governista, recomendou sua anulação.