Politíca
Deputado Júnior Araújo critica divulgação de pesquisas eleitorais fraudulentas e defende maior rigor na legislação
Durante Sessão Ordinária na Assembleia Legislativa da Paraíba o deputado estadual Júnior Araújo (PSB) destacou a necessidade de um maior rigor na legislação que regulamenta a divulgação de pesquisas eleitorais. A declaração veio após a suspensão de uma pesquisa em Cajazeiras, determinada pela Justiça Eleitoral. O levantamento, registrado sob o número 03673/2024, foi retirado do ar devido a irregularidades, segundo a decisão judicial.
“Não é a primeira vez que esse instituto tem suas pesquisas vetadas pela Justiça Eleitoral. Isso é uma lição que deveria servir para nós, legisladores. Precisamos de maior rigor em relação à regulamentação das pesquisas eleitorais, especialmente durante o período eleitoral”, afirmou Júnior Araújo.
O parlamentar criticou duramente o que considera uma “comercialização irresponsável” de pesquisas eleitorais em todo o Brasil, apontando que esses levantamentos, muitas vezes, não refletem a realidade e podem enganar o eleitorado. Júnior Araújo defende que o Congresso deve revisar a legislação para aumentar o controle sobre a divulgação dessas pesquisas, de modo a garantir transparência e evitar a manipulação de resultados.
Felipe Leitão, também deputado estadual, apoiou a fala de Araújo, ressaltando que esse problema não se restringe apenas a Cajazeiras, mas se estende a várias outras cidades da Paraíba. Leitão mencionou que um instituto específico, já envolvido em fraudes em outros estados como Rio Grande do Norte, Ceará e Mato Grosso, estaria manipulando resultados em diferentes municípios para beneficiar determinados candidatos.
“A situação é grave, e precisamos tomar medidas urgentes para investigar e punir esses institutos fraudulentos. Vamos solicitar a abertura de uma CPI na ALPB para apurar essas irregularidades e responsabilizar os envolvidos”, afirmou Felipe Leitão.
Ambos os deputados enfatizaram que, após a abertura das urnas no próximo dia 6 de outubro, a verdade prevalecerá, e os responsáveis por fraudar a opinião pública deverão enfrentar as devidas consequências legais.