Politíca
Jhony Bezerra e a Operação Marasmo: entre estratégias e controvérsias
Jhony Bezerra, candidato à Prefeitura de Campina Grande pelo PSB, tem enfrentado um cenário desafiador no segundo turno das eleições. Em sua recente entrevista no JPB2, ele buscou apresentar suas estratégias para reverter à desvantagem do primeiro turno, mas um tema delicado pairou sobre o cenário: a Operação Marasmo.
A Operação Marasmo, conduzida pela Polícia Federal, investiga fraudes em licitações e irregularidades na compra de alimentos para o Hospital de Clínicas de Campina Grande. O próprio Jhony Bezerra foi secretário de saúde do Estado durante parte desse período, o que torna o assunto ainda mais sensível. Uma das figuras centrais nas investigações é Vivian Kelly Resende Costa, ex-diretora do hospital e atual vice-presidente do PSB em Campina. E aqui está o ponto de controvérsia: Vivian permanece ativa na campanha de Jhony.
Questionado sobre essa decisão, Jhony adotou uma postura audaciosa. Ele minimizou as denúncias, afirmando que “não há nada concreto” que justifique afastar Vivian de suas funções políticas e profissionais. Essa resposta, porém, levanta dúvidas entre os eleitores. Afinal, como conciliar a busca por votos dos indecisos com a proximidade a investigados?
Além disso, Jhony prometeu implantar tarifa zero no transporte público de Campina Grande, buscando beneficiar estudantes e, posteriormente, os beneficiários do Bolsa Família. Ele argumenta que parcerias com o governo estadual, federal e empresas privadas viabilizarão essa proposta. Mas os detalhes sobre o custo e a sustentabilidade desse projeto ainda precisam ser esclarecidos.
Enquanto a campanha segue, a sombra da Operação Marasmo paira sobre Jhony Bezerra. Os campinenses observam atentamente suas escolhas e prioridades, esperando respostas mais contundentes. Afinal, a política é feita tanto de estratégias quanto de ética, e encontrar o equilíbrio entre ambas é um desafio que Jhony enfrenta nesse momento crucial.
E você, o que pensa sobre essa situação? Como equilibrar a busca por votos com a responsabilidade ética?