CIDADE
Opinião: entre terror e suspense a paz nas eleições de João Pessoa saiu vitoriosa
O gênero envolvendo terror foi adotado pelos adversários do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressitas), que disputa a reeleição. Na ribalta do teatro aterrador estiveram presentes os deputados estadual e federal, Luciano Cartaxo (PT) e Ruy Carneiro (Pode), respectivamente, além do ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro, Marcelo Queiroga (PL).
Juntos, desenvolveram um roteiro da mais pura ficção na busca de lançar holofotes sobre seus nomes, em um festival de fake news, cujo centro do tablado foi reservado para fabricar a ideia que suas vidas estavam em perigo e João Pessoa estaria em uma zona de guerra ao longo das eleições municipais deste ano.
A “tríade” protagonizou gestos perigosos e inconsequentes que, para proveito próprio, buscou sacrificar a boa imagem da capital paraibana e seus residentes, afirmando que o pleito pessoense estaria minado pela violência. O espetáculo foi bem montado, até o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba encerrar a bilheteria dos outrora candidatos, observando não haver qualquer alteração no decurso das eleições, rechaçando, inclusive, a necessidade de empregar tropas federais em João Pessoa.
E sim! A Corte do órgão teve razão mais que perfeita para banir esse filme fantasmagórico que Ruy, Cartaxo, Queiroga e outros tentaram colocar em cartaz na mente da sociedade, em especial os eleitores cujo colégio eleitoral é centrado na capital paraibana.
O que se observou no pleito de João Pessoa foi a mais pura ordem, solidificada pela democracia. Eleições tranquilas, livres de sobressaltos cinematográficos. Todos os candidatos desenvolveram suas respectivas campanhas de forma segura e estável.
Não houve um só episódio que pudesse macular a ordem pública e todo o processo eleitoral que se estendeu por toda João Pessoa. Por fim, venceu a democracia. O suspense e o terror das inverdades saíram de cartaz já no primeiro ato da ópera-bufa.
Por Eliabe Castor