CIDADE
Vereadora presta contas sobre atuação no Congresso Nacional
Eliza Virgínia (PP) retornou Câmara Municipal após licença de 120 dias
Em seu retorno à Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), após licença de 120 dias para assumir vaga na Câmara dos Deputados, a vereadora Eliza Virgínia (PP) prestou contas de sua atuação no Congresso Nacional.
A parlamentar citou alguns dos seus projetos encaminhados e temas defendidos. A obrigatoriedade da disponibilização de kits de Atendimento Pré-Hospitalar Tático (APH Tático), a possibilidade de pagamento parcial de saldo devedor de tributos e contribuições do Simples Nacional e a proibição de transexuais competiram em categorias esportivas distintas do seu sexo biológico foram algumas das proposituras de Eliza como deputada federal.
Outro assunto levantado pela vereadora durante o pronunciamento foi a educação política. Para Eliza, a educação precisa ser fortalecida: “Estamos precisando de uma escola forte, com níveis de IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) aceitáveis. Quanto mais matérias fora do conhecimento científico, mais a gente afasta nossos alunos do que eles realmente precisam para a vida. É lógico que precisamos formar cidadãos, mas tínhamos antigamente a OSPB (Organização Social e Política Brasileira), tínhamos Educação Moral e Cívica nas escolas. Por que não voltarmos com essas disciplinas? A gente não pode ter uma escola integral, com esporte ou aula de música no outro período, por exemplo? Mas, quando a gente coloca alunos em uma sala de aula no outro período para fazer oficina sobre ‘machismo tóxico’, feminismo, negritude, políticas afirmativas, estamos criando uma escola doutrinadora”.
Em apartes, alguns colegas parlamentares parabenizarem a atuação da vereadora Eliza, a exemplo de Coronel Sobreira (Novo) e Zezinho Botafogo (PSB). Renato Martins (Avante) opinou sobre o tema da educação política: “Temos que pensar em como preservar a democracia, e isso é tão importante quanto as ciências exatas”.
Citando o educador Paulo Freire, o vereador Marcos Henriques (PT) também comentou: “Talvez esse sentido solidário de Paulo Freire incomode as pessoas que querem doutrinar e que têm consciência de que o saber passa pela situação socioeconômica de cada um. As pessoas precisam entender que na vida, na educação, é muito importante a gente aprender com os iguais”.
Por fim, Eliza (PP) afirmou: “Temos que conhecer o aluno, sermos solidários, mas manter a disciplina, manter as notas”.