Politíca
Hervázio Bezerra eleva Hugo Motta ao símbolo da nova política brasileira
Por Roberto Tomé
No último dia 5 de novembro, o deputado estadual Hervázio Bezerra (PSB) fez um discurso na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) que, sem rodeios, colocou Hugo Motta (Republicanos) como a estrela emergente da política nacional. A declaração, que saiu direto da boca de quem conhece bem o terreno político da Paraíba, deixou claro que Hervázio não está brincando de previsão: Motta é, de fato, o futuro.
Não é de hoje que Hugo Motta vem ganhando relevância, mas ouvir isso da boca de um veterano político como Hervázio é algo digno de nota. Segundo o parlamentar socialista, Hugo tem algo raro: uma habilidade quase cirúrgica para unir forças políticas, uma característica que ele considera fundamental não só para a Paraíba, mas para o cenário nacional. E, convenhamos isso não é qualquer coisa, especialmente quando se trata de um país em que a polarização parece ser a principal moeda de troca.
Hervázio não poupou elogios e foi além ao classificar Hugo Motta como uma espécie de “precocidade em carne e osso”, uma figura que já faz política com a astúcia de um veterano, mas com a energia e a renovação de um jovem que sabe como mexer os pauzinhos. Para Bezerra, a inteligência e o talento de Motta estão além do simples jogo político; ele é, na visão do deputado, um símbolo de união, uma promessa de que, mesmo em tempos de radicalismos, é possível buscar consensos e alianças em prol do bem comum. “Não sou vidente”, admitiu Hervázio, “mas é impossível não enxergar que Hugo se tornará uma referência no Brasil”.
E talvez isso seja o mais impressionante dessa análise. Em um cenário político onde a guerra entre as alas ideológicas é mais forte do que qualquer pacto de convivência, Hugo Motta se destaca como uma figura capaz de costurar acordos e alianças sem perder a identidade. Isso, no entanto, não significa que ele seja um político sem críticas. Quem conhece a política brasileira sabe que “juntar forças” raramente significa agradar a todos. Mas, por enquanto, ele parece ter encontrado um equilíbrio, e isso, definitivamente, chama atenção.
O que é mais interessante nessa visão de Hervázio é a sinceridade com a qual ele vê o cenário. Ao contrário de muitos políticos que se atêm à estratégia da manipulação e da indiferença, Bezerra vê em Hugo Motta a personificação de uma política mais inteligente e menos ruidosa. Em sua visão, a política do futuro não se trata de escândalos e divisões, mas de pragmatismo e construção de pontes.
Em resumo, se a ascensão de Hugo Motta já era palpável antes, agora ela tem o peso das palavras de um líder experiente como Hervázio Bezerra para dar o tom. A política brasileira, que anda mais acostumada com a polarização, parece ter um novo nome a ser observado de perto. E, pelo que se vê Hugo Motta está só começando.