Judiciário
Vital do Rêgo deve ser eleito presidente do TCU em sessão decisiva hoje (04/12)
Por Roberto Tomé
O Tribunal de Contas da União (TCU) realiza uma importante reunião para definir seus novos dirigentes. A escolha do presidente e do vice-presidente da Corte marcará o encerramento do mandato de Bruno Dantas, atual líder, e dará início a um novo ciclo de gestão, que começa oficialmente em 1º de janeiro de 2025.
A eleição, que antecede a última sessão plenária do ano, será conduzida pelos nove ministros do tribunal em votação secreta. Tudo indica que o ministro Vital do Rêgo, atualmente vice-presidente, assumirá o comando da instituição, conforme a tradição de alternância no TCU.
Vital do Rêgo, natural da Paraíba, construiu uma sólida carreira na vida pública antes de ingressar no TCU em 2014. Formado em Direito e Medicina, o ministro passou por diversos cargos eletivos, incluindo vereador, deputado estadual, deputado federal e senador. Sua indicação ao tribunal foi feita pelo Senado Federal, consolidando uma trajetória marcada pelo compromisso com a gestão pública.
No TCU, Vital tem se destacado por sua atuação em prol da transparência e eficiência administrativa, pilares fundamentais para o desenvolvimento do país. Segundo ele, presidir o tribunal representa não apenas um marco em sua carreira, mas também uma oportunidade de contribuir diretamente para o aprimoramento das contas públicas e para o fortalecimento da administração federal.
Já Bruno Dantas encerra sua gestão com um histórico relevante. Ele assumiu a presidência interinamente em 2022, após a aposentadoria de Ana Arraes, e foi posteriormente eleito para os mandatos de 2023 e 2024. Durante sua liderança, o tribunal desempenhou papel crucial na fiscalização de recursos públicos, especialmente em áreas sensíveis, como infraestrutura e políticas sociais.
Embora a eleição de Vital do Rêgo seja praticamente garantida, a definição do novo vice-presidente tem gerado maior expectativa. O cargo é estratégico, já que, tradicionalmente, o vice-presidente acaba sucedendo o titular no comando da Corte.
Entre os nomes cotados para a vice-presidência, o ministro Jorge Oliveira desponta como um dos favoritos, com forte apoio entre os pares. A decisão, portanto, pode moldar a liderança do tribunal nos próximos anos, uma vez que o vice eleito será peça-chave na sucessão prevista para 2027.
O Tribunal de Contas da União desempenha um papel central na fiscalização e controle dos recursos públicos, sendo uma das principais instituições responsáveis por garantir a integridade e eficiência na administração federal. Em tempos de maior vigilância sobre o uso de recursos públicos, a escolha de seus dirigentes ganha relevância ainda maior.
A posse dos novos líderes está prevista para o próximo dia 11 de dezembro, encerrando oficialmente o ciclo atual e dando início a uma nova etapa na história do tribunal. Para Vital do Rêgo, assumir a presidência significa reforçar o compromisso do TCU com a melhoria da gestão pública e com a construção de um país mais justo e eficiente.
A sessão desta segunda-feira não apenas marca o fim de uma gestão, mas inaugura um novo capítulo na trajetória do tribunal, cuja atuação impacta diretamente o desenvolvimento do Brasil e a vida dos cidadãos.