ECONOMIA
Dólar nas nuvens: o PT e a dança das narrativas na tempestade econômica
Diante da alta do dólar, a briga pelo controle da narrativa econômica no Brasil ganhou contornos dramáticos. O PT, sob o comando de Lula, parece decidido a jogar a culpa das dificuldades fiscais nas costas de quem quer que seja — menos nele mesmo.
Recentemente, rolou um seminário do PT em dezembro onde Rui Costa soltou o verbo: é hora de entrar na “disputa de narrativas”. E assim vamos nós, com os petistas fazendo malabarismos nas redes sociais para desviar as atenções dos problemas reais. A economia tá capengando e eles postam uma mensagem dizendo que “O Mercado Financeiro fica nervoso porque Lula cuida do povo!” Sério? É como dizer que um navio afundando vai flutuar só porque o capitão tá sorrindo.
E não podemos esquecer do golpe baixo: Gabriel Galípolo, novo manda-chuva do Banco Central indicado por Lula, já deu seu recado sobre essa visão simplista sobre mercados. Essa ideia de mercado como um bloco homogêneo é tão furada quanto tentar achar um unicórnio na selva amazônica.
E falando em ilusões… No dia 22 de dezembro, o PT soltou uma imagem conhecida como “Lula da sorte”, insinuando que tudo vai ficar bem só porque ele está lá no Planalto. A realidade está se mostrando bem mais complicada e preocupante! Inflação alta e quadro fiscal tumultuado são sombras constantes nesse terceiro mandato.
Mas ainda tem mais! Uma postagem particularmente incendiária comparou Fernando Haddad com Roberto Campos Neto — sim, isso mesmo! O partido alegou: “Enquanto o outro lado destrói a economia do Brasil, nós lutamos para reconstruí-la!” Olha só essa jogada! Ignorar os esforços feitos por Campos Neto para manter a moeda estável mostra quão longe podemos ir na distorção da verdade.
A escalada no valor do dólar começou depois das promessas mirabolantes relacionadas à isenção fiscal para salários até R$ 5 mil. Expectativa criada; incerteza instalada. E agora? As ações subsequentes deixaram todos coçando a cabeça sem saber qual será realmente o compromisso fiscal dessa nova gestão.
Esse cenário confuso revela algo maior: as tentativas desesperadas de distorcer fatos não são apenas manobras políticas; elas criam muros em vez de pontes e afastam diálogos sinceros sobre as verdadeiras causas dos problemas econômicos enfrentados pelo Brasil hoje. Enquanto uns dançam ao som das narrativas convenientes, quem paga essa conta somos nós — cidadãos comuns tentando sobreviver num mar revolto chamado economia brasileira.