CONCURSO E EMPREGO
Trabalhos super esquisitos que já não existem mais
Os anos passam, a tecnologia evolui e alguns empregos acabam por ficar obsoletos. É inevitável e continuará acontecendo nos próximos anos. Claro que nem todos os trabalhos foram substituídos pela tecnologia, mas muitos desapareceram de fato. Afinal, como um carregador de água ganharia a vida num mundo com água encanada? Na verdade, existem muitos empregos estranhos que foram muito populares no passado e que a gente nunca ouviu falar.
Navegue pela galeria a seguir e veja os trabalhos estranhos que já não existem mais.
Daguerreotipista
Estes eram os homens que operavam as primeiras câmeras fotográficas em meados do séc. XIX. Essas máquinas eram conhecidas como daguerreótipos
Arrumador de pinos
Consegue imaginar uma carreira como arrumador de pinos de boliche? Algumas pessoas tinham esse emprego.
Empregado de refrigerante
Era um trabalho bastante popular, especialmente entre o público mais jovem dos anos 50. Envolvia usar máquinas de refrigerante e servir sorvete. Antigamente, os refrigerantes não saiam da fábrica totalmente prontos e eram esses profissionais que faziam a mistura na hora da venda.
Leitor Profissional
Um leitor profissional era uma pessoa que lia notícias e livros de ficção aos trabalhadores de fábricas para entretê-los. Na imagem, vemos uma fábrica de charutos.
Macaco de pólvora
Esse era o nome dado aos rapazes que iam para a guerra junto com os marinheiros. Eles eram responsáveis pelo manuseio da pólvora, incluindo o abastecimento dos canhões.
Rapazes fragmentadores
Na década de 1920, os rapazes fragmentadores ajudavam os mineiros de carvão nas minas a quebrar o carvão em pedaços menores, para facilitar o processamento. Apesar de não ser mais uma profissão, ainda existem pessoas muito pobres no interior do Brasil que ganham uma miséria para fazer trabalhos similares na indústria de carvão.
Condutor de Troncos
A indústria madeireira era um pouco diferente antigamente e o transporte dos troncos de madeira cortados costumava ser feito pelos rios.
Operador de Linotipo
Os jornais costumavam ser impressos com uma máquina de composição de metal, operada por estes profissionais. Era uma espécie de carimbo sobre o papel. A máquina de linotipo tinha um teclado de 90 caracteres e o operador montava a placa de metal que serviria como modelo da impressão.
Vendedor de Gelo
Claro que ainda existem profissionais que entregam gelo, mas, antes de existirem geladeiras, era uma profissão muito mais valorizada, certo? Todo mundo dependia desse profissional para manter os alimentos sem estragar em casa.
Frenologista
A frenologia era uma pseudociência que se baseava na crença de que as formas e medições do crânio podiam prever características mentais. Muitas ferramentas de medição eram usadas.
Cabouqueiro ou Carregador de pedras
Era um trabalho manual difícil que envolvia tarefas como dividir e mover blocos de pedra. A função foi substituída por máquinas que facilitaram o trabalho.
Ouvinte de Inimigos
Antes de existirem os radares, as forças armadas usavam este aparelho para detectar aeronaves inimigas que se aproximavam.
Telegrafista
Antes mesmo de existirem os celulares e os telefones domésticos não serem itens muito comuns, a humanidade já precisava se comunicar. E esse era o trabalho dos telegrafistas. A telegrafia é um sistema de telecomunicação que permite a transmissão e reprodução à distância do conteúdo de documentos, escritos ou impressos, imagens fixas ou qualquer outra informação, por meio de impulsos ou sinais elétricos, através de fios condutores ou de ondas eletromagnéticas.
Vendedor ambulante de livros
Provavelmente você já comprou alguma coisa de vendedores ambulantes, mas duvidamos muito que tenham sido livros. No século XIX, esses profissionais batiam de porta em porta e eram bastante aguardados.
Pisoeiro
Originalmente, o pisoamento era uma etapa da fabricação de tecidos de lã destinada a eliminar qualquer sujeira. Também era uma forma de lavar roupas em grande quantidade. E, claro, alguém tinha que fazer.
Piloto portuário
Os pilotos portuários trabalhavam nos portos durante o século XIX, rebocando navios e outras embarcações.
Garimpeiro
Ainda existem garimpeiros hoje em dia, mas a tecnologia alterou bastante como essa profissão atua. Esta ocupação antigamente envolvia vasculhar a lama para tentar encontrar algo valioso. Hoje, já tem apoio de maquinário e escavadeiras mecânicas na busca das riquezas.
Vivandeira
Este era o nome das mulheres que apoiavam as tropas vendendo mantimentos e servindo na cantina.
Vendedora de ovos
“Alô, alô! É o carro do ovo passando na sua rua!” Quem no Brasil nunca ouviu essa chamada do carro do ovo? Mas, antigamente, havia mulheres que só vendiam ovos na rua. Essa era a profissão delas.
Gestor de rolos de filmes
Até os anos 90, as empresas de vídeo contratavam pessoas para manterem, armazenarem e enviarem rolos de filmes para onde precisassem ser enviados.
Zelador ferroviário
Esses eram os responsáveis por manter as linhas ferroviárias em boas condições, antes da manutenção dos trens passar a ser feita por máquinas.
Espalhador de ervas
Séculos atrás, o mundo era um lugar com um cheiro bem desagradável. O trabalho do espalhador de erva era espalhar ervas aromáticas em edifícios importantes e residências reais, incluindo castelos e palácios, para melhorar o odor. Era uma versão humana do difusor de aromas!
Carregador de água
Antes da canalização, algumas pessoas ganhavam a vida transportando água de um lugar para outro.
Arranjador de relógios
Estes profissionais acertavam e faziam a manutenção dos relógios. No filme ‘A Invenção de Hugo Cabret’, o protagonista tinha essa profissão.
Datilógrafo
Saber operar uma máquina de escrever era de fato uma competência altamente procurada por escritórios do mundo inteiro. Era também a profissão que muitas mulheres podiam exercer.
Ator de rádio
Esta ocupação ainda existe, até certo ponto, mas com certeza está longe de ser tão popular como era há décadas atrás, antes do advento da televisão. De fato, muitos dos primeiros atores do começo da televisão brasileira foram atores de rádio, como Lima Duarte e Laura Cardoso.
Caldeireiro
Estes trabalhadores usavam o cobre como o ferreiro usava o ferro. Ainda está presente em algumas culturas, mas quase desapareceu.
Encarregado de Sinalização
A tecnologia tornou este trabalho obsoleto na maioria dos lugares, embora ainda existam alguns por aí. O trabalho consistia em operar as alavancas e garantir que os trens funcionassem com segurança.