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Educação & Cultura

Como foi a colonização do Brasil? Curiosamente, a maioria da escolas não conta desta forma

Ao estudar como foi a colonização do Brasil entre os séculos XVI e XIX, buscamos conhecer o início de nossa história, nossas origens e nossa fundação. Para entender este período, é importante conhecer as motivações de Portugal, as relações com os povos indígenas e negros, e como se deu o povoamento e a exploração.

Os portugueses chegaram ao Brasil em 22 de abril de 1500 e até 1530 o período foi marcado pelos primeiros contatos com os índios, defesa do território e extração de pau-brasil. Esta etapa é chamada de pré-colonização.

Em 1530, Martim Afonso de Souza partiu para o Brasil com 50 esquadras para formar o Brasil Colônia. Em 1534, o território foi dividido em 15 capitanias hereditárias para ser melhor povoado, desenvolvido e explorado.

O que você vai encontrar neste artigo?

  1. Qual foi a intenção de Portugal na colonização do Brasil?
  2. Como foi o encontro dos portugueses com os índios?
  3. Como outros povos vieram parar na América?
  4. Quem descobriu o Brasil? Os portugueses ou os índios?
  5. As capitanias hereditárias
  6. O Governo Geral
  7. O papel dos jesuítas na colonização do Brasil
  8. A escravidão no Brasil Colônia
  9. A União Ibérica e a crise no Brasil Colônia
  10. A importância dos bandeirantes
  11. A Corrida do Ouro
  12. O Marquês de Pombal
  13. Fim do Período Colonial
  14. A miscigenação e a identidade nacional

Qual foi a intenção de Portugal na colonização do Brasil?

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Quadro representando o batismo dos nativos indígenas.

É comum ser ensinado que Portugal enviou ao Brasil os degradados da sociedade, como bandidos e prisioneiros, o pior tipo de gente. Ensina-se que a única intenção era conseguir ouro e que desde o princípio eles eram cruéis para os índios. Mas isto não é real!

Para compreendê-lo, é necessário entender a história de Portugal e a cultura deste povo. Você pode estudar mais sobre este tema em nosso artigo sobre a Reconquista Ibérica, no qual detalhamos o contexto que levou os portugueses a se lançarem aos mares.

As Grandes Navegações fazem parte da modernidade ao mesmo tempo em que carregam uma intenção medieval: expandir a fé católica.

Quando pensamos em como foi a colonização do Brasil, devemos ter em mente as duas visões de mundo do imaginário português.

  1. Transmitir a fé cristã;
  2. Fazer disto um empreendimento rentável.

Na Europa, Portugal foi o primeiro Estado moderno, sobretudo com o dinheiro de ordens religiosas, como a Ordem de Cristo. Pedro Álvares Cabral era Grão-Mestre desta ordem, derivada dos Templários, e foi ele quem conduziu a esquadra de 13 caravelas que chegou ao Brasil em 22 de abril de 1500.

Culturas que estavam afastadas há milênios encontraram-se depois de um longo período. Segundo o professor de história Thomas Giulliano, nem indígenas nem portugueses seriam mais os mesmos.

Como foi o encontro dos portugueses com os índios?

“Até agora, não pudemos saber se há ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro. Porém, o melhor fruto, que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar”. (Carta de descobrimento do Brasil, Pero Vaz de Caminha).

Quando os portugueses pisaram pela primeira vez em terras brasileiras, pensaram que se tratava de uma ilha e a chamaram de Vera Cruz (Cruz Verdadeira). Esta nomeação inicial evidencia, assim como o trecho da carta acima, que eles não eram apenas mercadores, mas homens que queriam difundir sua fé por todo o mundo.

Contudo, eles não eram os únicos nas novas terras. Quando chegaram, encontraram tribos indígenas.

É interessante dizer que antes de desembarcar nas praias da Bahia, os índios subiram nas caravelas. Isto serve-nos de metáfora, que o jornalista e escritor Leandro Narloch explica:

Os índios viveram várias descobertas. Por exemplo, quando viram galinhas pela primeira vez, fugiram, mas bastou um mês para que já estivessem vendendo ovos para os portugueses.

O cachorro foi um instrumento muito útil, já que vigiavam a aldeia e encontravam animais.

Mas não havia unanimidade no comportamento dos índios, eles não eram todos iguais, nem tinham a mesma cultura. Alguns aliaram-se com os portugueses contra as tribos nômades, que eram violentas. Uma das mais conhecidas era a dos botocudos. Eles atacavam as tribos fixas.

Por causa deste tipo de ataque, outras tribos viam os portugueses como aliados em um tempo de guerra permanente, entre grupos que não se aceitavam de forma alguma.

Além de entender como foi a colonização do Brasil, você tem a oportunidade de perceber como toda essa história passada afeta nosso presente. Assista aos nossos documentários gratuitos. Eles trazem entrevistas e análises com especialistas que fazem este paralelo com o presente.

Como outros povos vieram parar na América?

Uma das questões mais intrigantes no estudo de como foi a colonização do Brasil é em torno da presença de índios. Como eles chegaram às Américas?

Aparentemente, toda a espécie humana tem uma ancestralidade comum com o continente africano. Pensa-se que pequenos grupos dispersaram-se para o Norte da África para conseguir alimento e para descobrir novas terras.

A hipótese mais aceita é que durante a Era do Gelo, uma enorme quantidade de água ficou congelada e presa nas geleiras. Isto gerou uma queda no nível do mar, fazendo emergir uma ponte de terra entre os continentes, permitindo uma conexão com a América.

Caçadores podem ter atravessado este corredor, tendo descoberto o outro lado e ficado. Com o tempo, o gelo derreteu e os mares separaram novamente os continentes. Como resultado, as tribos americanas perderam o conhecimento de suas origens.

Com a chegada dos portugueses ao Brasil e seu contato com os índios, milênios de separação cultural, linguística e fenotípica foram rompidos. Este reencontro parecia um milagre da vida e da persistência em sobreviver.

Os nativos americanos estavam há pelo menos 10 mil anos separados pelo oceano. Na Europa, África e Ásia havia troca cultural e expansão, troca de ideias e todo tipo de compartilhamento nos avanços civilizacionais. Era chegado o momento de partilhar todo este patrimônio com a América.

Quem descobriu o Brasil? Os portugueses ou os índios?

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Mapa do Brasil representado no Atlas português de 1519.

Há quem diga que a propriedade era dos índios e que os portugueses eram conquistadores e não descobridores. No entanto, os índios não tinham noção de propriedade privada. A noção de posse da terra não existia, nem individual nem coletivamente.

Eles ocupavam uma extensão ilimitada de território, que tanto mais crescia quanto mais ela era explorada. O mesmo acontecia com outras tribos e quando se encontravam, o resultado era a guerra.

Ainda não havia Brasil, não havia noção de uma identidade nacional, cultural e territorial. Isto só será formado posteriormente.

O contato entre estes povos não foi fácil. A corte tinha que proteger o território. Era necessário ter navegadores dispostos aos riscos de migrar para um lugar desconhecido e de adaptar-se a uma vida simples, ao convívio com os índios e a empreender.

Escambo

O único incentivo comercial que a Corte podia oferecer era a exploração de pau-brasil para tinturas.

Os indígenas sabiam onde havia pau-brasil, como cortá-lo e transportá-lo. Neste contexto, surgem as trocas.

Do ponto de vista indígena, a madeira não tinha valor, pois estava em toda parte. A troca era vantajosa, porque eles entregavam um pedaço de madeira para receber objetos que eles queriam e não tinham, como o espelho. Por um tempo, funcionou assim.

Primeiro, as expedições foram de reconhecimento e estabelecimento de locais para contatos comerciais. Depois, houve também expedições de povoamento, porque a França queria o território e era preciso defendê-lo, o que não aconteceria sem a ocupação das extensões de terra.  

Mas o Império Português não tinha finanças para povoar o Brasil, e uma estratégia era necessária para tanto.

As capitanias hereditárias

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Mapa esquematizando a divisão territorial das capitanias hereditárias.

O território foi dividido em 15 capitanias hereditárias para uma melhor administração. Eram enormes faixas de terra que receberiam um capitão. Sua missão era fundar vilas, distribuir terras para quem quisesse cultivar, construir engenhos e defender o território.

Em troca, o capitão donatário (aquele que recebe a doação) exploraria comercialmente a terra e pagaria 20% do resultado à Coroa. Suas obrigações estavam prescritas na Carta de Doação e no Foral.

A responsabilidade de criar povoados, presente no sistema de capitanias hereditárias, evidencia uma coisa.

A colonização do Brasil foi de povoamento ou de exploração?

O interesse econômico não existia apenas para extrair riquezas, mas para mantê-las. As capitanias eram meios de manter as pessoas no Brasil e, logicamente, parte das riquezas permaneceria aqui.

A geografia brasileira foi determinante em nossa história. A vastidão do território e o espaço a ser defendido influenciaram o povoamento. Logo, a colonização do Brasil não era exclusivamente de exploração.

A ideia de colônia, por exemplo, não remete exclusivamente a um processo predatório. A etimologia de colônia não significa apenas depredação, mas também povoamento, um processo que o Brasil viveu.

Até o século XIX, os brasileiros nem mesmo chamavam-se de colonos, mas se diziam portugueses nascidos no Brasil.

A palavra “colono” é tardia. Ela aparece na história da Inglaterra em relação às suas colônias. Mas o mesmo não se aplica a Portugal, que teve um processo diferente.

A primeira eleição da América

A primeira eleição que ocorreu na Américas foi na capitania de São Vicente. Em nossas terras, temos o primeiro elemento democrático do continente americano.

O modo medieval de organização portuguesa era diferente do modelo feudal que aprendemos na escola, mais característico da França. Portugal já era organizado em vilas com eleições, deixando que o poder central decidisse poucas coisas. Assim, as pessoas decidiam seus problemas localmente.

Segundo Jorge Caldeira, doutor em ciência política e escritor, toda a atividade de governo era resolvida e decidida pelos moradores de cada vila.

Tivemos eleições em São Vicente desde 1532, em Olinda desde 1541, em Salvador desde 1549, em São Paulo desde 1554, no Rio de Janeiro desde 1565, etc.

Nenhum país europeu teve esta base. Somente os EUA também tiveram um governo local com esta importância.

As capitanias que deram certo

Como a missão era difícil, apenas duas capitanias prosperaram:

  • Capitania de São Vicente e Piratininga, de Martim Afonso e seu irmão.
  • Capitania de Pernambuco, de Duarte Coelho.

Todas as outras fracassaram. O açúcar alcançava altos preços na Europa, onde era pesado em gramas para a venda. A cana-de-açúcar foi trazida de outras ilhas e crescia bem em terras brasileiras. Logo surgiram os primeiros engenhos de açúcar no território. Mas os índios frequentemente os destruíam.

Algumas tribos eram muito hostis e tinham hábitos diferentes, como comer carne humana acreditando adquirir as habilidades do cadáver (antropofagia).

Que valor teria o documento do donatário para os indígenas canibais aqui estabelecidos?

Era preciso estabelecer um vínculo. Em São Vicente, um náufrago português chamado João Ramalho já estava estabelecido no local e tinha se casado com uma princesa tupiniquim, a índia Bartira.

Por causa disso, os locais já tinham conhecimento sobre os portugueses. Este contato facilitou a diplomacia para o sucesso da capitania.

Os ingleses na América não cogitavam a possibilidade de se casar com índias, muito menos as mulheres de se casar com índios. Mas com os portugueses era diferente.

Os portugueses, que conseguiram uma boa convivência com os índios, tinham vantagem para conseguir produzir e povoar o território. Muitas capitanias fracassaram por não criar esta relação.

A harmonia entre indígenas e portugueses era necessária para assentar terras. Na Bahia não foi diferente, pois temos a história de Paraguaçu com Caramuru.

O Governo Geral

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Retrato de Tomé de Souza, primeiro governador geral do Brasil.

A Corte de Lisboa decidiu usar o dinheiro adquirido em outras colônias para enviar uma equipe ao Brasil. O objetivo era organizar um Governo Geral, que seria comandado por Tomé de Souza, entre 1549 e 1553.

Este governo teria três objetivos principais:

  1. Defender o território;
  2. Organizar a produção para viabilizar o povoamento;
  3. Civilizar os índios.

Depois de Tomé de Souza, Duarte da Costa foi Governador-Geral, de 1553 a 1558, sucedido por Mem de Sá, de 1558 a 1572.

Tomé de Souza foi substituído por Duarte da Costa, cujo filho tentou escravizar índios e recebeu a repreensão dos jesuítas, mas continuou.

O governo local não atendeu às queixas e assim um padre tentou levar o problema ao rei, naufragou e foi devorado por índios canibais.

Duarte da Costa fez um governo ruim e permitiu que a França se instalasse na região do Rio de Janeiro e fundasse a “França Antártica”. Inconformado, o povo pediu à Coroa que o substituísse.

Em 1556, ele foi substituído por Mem de Sá. Seu sobrinho, aliado à tribo Arariboia, comandou a retomada da região e expulsou os franceses, fundando o Rio de Janeiro.

Com a morte de Mem de Sá, seu sucessor foi Dom Luís de Vasconcelos. Durante este período, o governo português dividiu o Brasil em dois governos, que se unificaram novamente em 1578.

  • Governo do Norte, com sede em Salvador.
  • Governo do Sul, com sede no Rio de Janeiro.

O papel dos jesuítas na colonização do Brasil

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Quadro Primeira Missa no Brasil, de Victor Meirelles.

A Ordem de Cristo ajudou Portugal em suas navegações. Os jesuítas seriam os responsáveis pela paz com os índios e pela união do território brasileiro.

Como criar aproximação com povos que não falavam a mesma língua, não tinham os mesmos hábitos e pensavam completamente diferente?

Os jesuítas fizeram o seguinte trabalho pelos índios:

  1. Fundaram escolas;
  2. Ajudaram os índios a entender o que é caridade no conceito cristão;
  3. Civilizaram os indígenas para abandonar o canibalismo (antropofagia);
  4. Aprenderam a língua das tribos e depois ensinaram português;
  5. Criaram campos agrícolas para que cultivassem.

A necessidade da educação

Não era a primeira vez que o homem percebia que as pessoas não nasciam cultas e que era necessário educá-las para uma vida melhor. Desde a Grécia Antiga, a educação era vista como o motor de um conceito que estava se desenvolvendo e que sempre foi uma fonte de reflexão no Ocidente: a liberdade.

Para a formação de um homem livre, desde a Antiguidade, as ciências e as artes têm desempenhado um papel fundamental.

Os filósofos gregos dedicaram-se a encontrar alunos interessados em aprender. Na Idade Média, os mosteiros significaram um avanço na administração da educação. Por que, na modernidade, a educação do inculto seria condenada?

O contexto de formação dos jesuítas

Os medievais perceberam que poderiam levar a educação para fora dos muros, levando os homens ao clero (aquele que sabe ler e escrever). O acesso ao saber de todo tipo começou a se expandir pela Europa, a população começava a aumentar e era necessário educar cada vez mais pessoas.

Foi assim que surgiram as universidades na Igreja Católica.

Temos exemplos em Salamanca, Coimbra, Colônia, Paris, Bolonha, depois Oxford, Cambridge, etc. Os ambientes universitários começam a surgir e passam a ser o único ambiente de estudo possível.

Neste contexto, os jesuítas nascem com a vocação de ensinar. Surgiram durante o cisma causado pela Reforma Protestante. Os novos sacerdotes foram enviados para o mundo inteiro a fim de educar diferentes povos.

Representavam a união de três grandes interesses:

  1. Os jesuítas queriam doar-se à vocação de educar;
  2. Os portugueses precisavam civilizar os índios;
  3. A Igreja queria levar o catolicismo para o além-mar.

Em 1549, temos a participação ativa dos jesuítas. Eles vieram comandados por Manuel de Nóbrega, com a missão de trazer as sementes da Civilização Ocidental para este lado do território.

Nas palavras do Professor Rafael Nogueira:

“Civilização sem religião nunca existiu. Porque se você precisa usar o termo civilização para se referir ao ciclo cultural contínuo, ou seja, a uma cultura que se mantém em um determinado povo e local e é transmitido de geração em geração, essa tal cultura não é simplesmente um conjunto de tipos de vasos, ou maneiras de comer, ou até de armazenar os alimentos, não é uma maneira de guerrear. Na verdade, todas essas coisas estão vinculadas com o mito.

“Sempre foi assim, desde a primeira civilização que era a suméria. Eles tinham o mito deles.

Quando a gente tem a primeira legislação, que é a da Babilônia, é o Código de Hamurabi.

“Você percebe ali que ele se refere ao deus Marduque que disse as leis.

“A religião cristã cria uma moral que tem em si alguns valores que ela soube herdar a princípio, da cultura greco-romana e outros valores que dizem respeito à salvação da alma. Entre eles, o amor, amor traduzido do latim caritas. E o amor caritas é o amor caridade, não o amor da fruição sexual que seria em grego, eros. Então, é esse amor ágape ou caritas, o amor no qual você se dedica desinteressadamente as outras pessoas.

“Você tem a figura do perdão, o autossacrifício por um valor maior. Desde um ponto de vista espiritual, você precisa se considerar uma alma individual.

“Se alguém vai ser salvo ou condenado, vai ser a alma individual. Se você se despersonaliza, os seus atos já não são mais julgados como atos de uma pessoa consciente que escolhe o que vai fazer e nesse sentido você não pode ser julgado.

“Você despersonalizado deixa a característica principal da humanidade, que é a capacidade de inteligência, capacidade racional”.

Isto significa que não é possível dissociar como foi a colonização do Brasil dos valores cristãos, presentes em sua fundação, que regem a noção de liberdade, direito, dever, virtudes e cultura em geral.

Ele explica que, por sermos livres e inteligentes, deduzem-se três princípios fundamentais para estabilidade socioeconômica de uma nação:

  1. Livre iniciativa;
  2. Respeito à propriedade privada;
  3. Princípio de subsidiariedade (autonomia dos grupos e interferência do Estado apenas no que for necessário).

A propriedade privada é a garantia da liberdade.

“Se eu não sou dono do fruto do meu trabalho, sou um escravo do Estado”.

Todas estas ideias fazem parte da cultura que alimenta nossas almas.

  • Para que eu vivo?
  • Como devo me comportar?
  • Como devo me organizar?
  • Como deve ser meu governo?
  • O que é um bom governante?

Todas estas dúvidas podem ser respondidas dentro do caldo cultural de uma religião.

Os jesuítas também foram para a Índia, China, Japão e América do Norte. Eles tinham o maior sistema de formação do mundo na época e sua influência é parte da identidade brasileira.

Este tema da formação é muito importante, portanto, temos um Núcleo de Formação com dezenas de cursos de história, filosofia, arte, economia e muito mais. Para acessar, torne-se membro da Brasil Paralelo.

A educação dos índios

Para ensinar ao povo indígena, os jesuítas aprendiam a língua local e absorviam o que eles tinham de melhor. Mas havia também um enorme patrimônio da Civilização Ocidental a ser ensinado.

A música dos índios tinha quatro notas, seria bom ensinar uma escala de 12 notas, por exemplo. Os jesuítas elevaram tribos que viviam no Paleolítico ao Barroco em 20 anos.

Para entendermos esta necessidade, temos alguns relatos da época:

O Padre João de Azpilcueta Navarro escreveu:

“Haviam acabado de matar uma moça – ele está falando dos índios – e mostraram-me a casa e entrando nela eu percebi que a estavam cozinhando para comê-la. A cabeça estava pendurada em um pau, e depois fui a outras casas nas quais achei pés, mãos e cabeças de homens no fumo”.

Padre Manuel da Nóbrega:

“Os gentios, que parecem que punham sua bem aventurança em matar seus contrários, comer carne humana e ter muitas mulheres se vão muito emendando e todo trabalho consiste em apartá-los disso”.

Uma sociedade com este costume canibal não é um exemplo de moralidade. É verdade que ao compararmos estamos usando um parâmetro ocidental, no entanto, ele é racionalmente defensável. São 2 milênios de tradição, argumentos e análises. A tradição indígena não tinha sequer um alfabeto.

Padre José de Anchieta

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Retrato do padre José de Anchieta.

O padre José de Anchieta foi o pioneiro na catequese dos nativos e o fundador da primeira escola do Brasil, o Pateo do Collegio.

Ele foi o responsável por possibilitar o estudo da cultura tupi, pois dedicou longos anos de sua vida registrando o dia a dia dos índios e educando-os.

A administração de Tomé de Souza

Tomé de Souza construiu a primeira capital do Brasil: Salvador. Deu-lhe uma administração, justiça, armazéns, casas de conselho e o esboço de como seriam os próximos períodos por aqui.

Antes de surgir o povo, surge um Estado, que além de resolver os problemas sociais, também está alinhado aos valores religiosos. A missão de construir um Estado exigia que o governador e os padres trabalhassem juntos para a construção de um novo Brasil.

Para melhorar a defesa, a população foi armada. Com a prosperidade da organização e com a segurança, o comércio realmente começou. Os engenhos de açúcar eram uma realidade, mas vieram acompanhados por uma chaga.

A escravidão no Brasil Colônia

Para nós, é difícil pensar como foi nascer e morrer sem ser dono da própria vida. Desde sempre a humanidade conviveu com a escravidão e não havia perspectiva de libertação.

Os antigos povos hebreus e assírios, os gregos e romanos, os europeus, astecas, incas, maias e tantos outros, não conseguiram vencer a realidade na qual nasceram e morreram.

O professor e cientista político Adriano Gianturco explica que a escravidão foi a normalidade no mundo inteiro durante grande parte da história, ainda que imoral e indiscutivelmente uma aberração.

Os sistemas econômicos não baseados na escravidão são historicamente recentes.

Como alguém se tornava escravo?

Para ser escravo era preciso ter perdido uma guerra, perdendo assim a liberdade, ou ter nascido de uma mulher nessa condição. Muitos hoje falam de reparação histórica por causa de raça e etnia, mas o fundamento da escravidão não era a origem étnica.

O professor Paulo Cruz nos ensina que a escravidão se torna racial no século XIX, com as teses eugenistas. É neste contexto que surge a associação do africano, ou descendente africano, ao escravo. Isto foi tardio.

A escravidão que ocorreu foi de oportunidade. O continente africano era altamente escravocrata e os portugueses compravam escravos na costa, vendidos por outras tribos diferentes.

Até mesmo os próprios negros tornavam-se senhores e tinham seus escravos. A alforria era uma concessão. Mesmo com dinheiro, sem que o senhor permitisse, não haveria liberdade. Por isso, alguns negros usavam seu dinheiro para comprar escravos.

Temos casos de antigos escravos que pagavam a alforria com seus próprios escravos. São casos minoritários, mas isto nem sequer é comentado ou debatido.

A escravidão foi aceita no Brasil e era a mão de obra da cana-de-açúcar. Primeiro vieram os homens da Guiné, depois os do Congo e os da Angola, em seguida o tráfico envolveu todo o sul do continente, até Moçambique.

O negócio de escravos era o mais lucrativo e amplo do planeta.

A União Ibérica e a crise no Brasil Colônia

Uma nova crise de sucessão do trono gerou forte interferência em terras além-mar. Em 1578, o rei português Dom Sebastião desapareceu enquanto lutava contra muçulmanos no Norte da África.

Não havia herdeiro para sucedê-lo no trono português. Assim, em 1580 o rei de Castela (Espanha) foi declarado rei de Portugal, iniciando a União Ibérica. Para entender como foi a colonização no Brasil, é preciso entender as consequências desta união.

A partir daquele ano, começaram as décadas em que Portugal estava dissolvido na Espanha. Isto trouxe complicações.

Holanda, por exemplo, tinha boas relações com os portugueses, mas estava em guerra com a Espanha. Durante o período da União Ibérica, ela fechou os portos para as relações comerciais e atacou o nordeste brasileiro para ter controle sobre o açúcar.

O interesse dos holandeses era mercantil, escolheram o lugar mais rico do Brasil na época: Pernambuco. Além dele, escolheram Recife e Olinda, porque o processo civilizatório já se havia consolidado nestes lugares.

Foram os portugueses que civilizaram um Brasil que tinha características bárbaras e pré-históricas, e depois os holandeses quiseram tirar proveito. Eles roubaram e bloquearam a produção de açúcar no Brasil e os pontos de comércio de escravos no continente africano.

Os 60 anos que uniram Portugal e Espanha por um soberano comum não geraram apenas os prejuízos da cobiça holandesa. O mapa demonstra que os portugueses não adentraram muito no território por quase um século.

A importância dos bandeirantes

O Brasil só seria realmente descoberto com os bandeirantes. Elas eram os nômades dos sertões, aqueles que buscavam prata, ouro e escravos. Eram formados por descendentes de portugueses de São Paulo, índios e caboclos. Levaram o idioma, a religião e o começo da identidade nacional.

Eram incessantes na corrida em busca de terras virgens, falavam Tupi e nomearam muitos dos lugares por onde passavam com esta língua, como por exemplo: Jundiaí, Piracicaba, Taubaté, Sorocaba, entre outros.

De 1580 até o fim da União Ibérica em 1640, o atual mapa do Brasil foi configurado pelo avanço dos bandeirantes em terras antes castelhanas.

Portugal recuperou a independência quando a família dos nobres de Bragança reivindicou o reino. O acordo pôs fim a uma longa guerra de separação da Espanha e inaugurou uma nova era da dinastia portuguesa.

Portugal voltou a ser independente na Europa e queria restabelecer seus domínios. Para isso, fez um acordo com a Holanda, para que, onde eles estivessem no Brasil, ali permanecessem.

Mas os brasileiros não aceitaram. Formaram pequenas milícias de combate chamadas terços e enfrentaram os holandeses mesmo sem o apoio do rei de Portugal. Assim, estava prestes a nascer o primeiro exército brasileiro.

A Batalha dos Guararapes

Os portugueses tinham uma maneira de lidar com débitos, créditos e comércio.

Os holandeses tinham práticas diferentes, de pontualidade absoluta com juros contínuos e altos. Tentaram implementar isso no Brasil e essa foi uma das razões da revolta. Não havia relação de pensar no outro, de entender, ou de adiar os pagamentos.

A insatisfação levou à Batalha dos Guararapes, na qual índios, negros e portugueses lutaram para reconquistar o território perdido para os holandeses.

A batalha significava a reconstituição de Portugal como nação independente, mas também era uma luta de católicos contra protestantes.

Além disso, os modos de vida estavam competindo. Os holandeses defendiam a liberdade religiosa, mas eram rígidos com os negócios; os portugueses eram tolerantes com os negócios e rígidos na religiosidade.

Em quadros desta batalha, vemos grupos bélicos de negros e índios. Felipe Camarão, por exemplo, era um líder indígena. Na Batalha dos Guararapes, temos primeiro lugar um pré-exército e em segundo os três povos unidos contra o elemento invasor.

Em 1654, quando Recife foi reconquistada, havia ali um único povo. A fórmula brasileira foi ali encontrada com índios, brancos e negros carregando em si o desabrochar da brasilidade.

Havia chefes militares europeus, como Fernandes Vieira; índios, como Felipe Camarão; e negros, como Henrique Dias.

A luta gerou um sentimento de unidade com a própria terra e deu origem ao primeiro exército brasileiro. Os holandeses saíram, mas o espírito do regionalismo não mais se perdeu.

Contudo, o sentimento de nacionalidade não surge de uma só vez. Quando se fala em nacionalidade no período colonial, não se trata da união entre identidade nacional e Estado.

Isto era impossível, porque nem havia um Estado independente. Tratava-se de uma nação como uma cultura própria.

E se o Brasil tivesse sido colonizado por outros povos? O que teria acontecido? Veja abaixo com o professor Rafael Nogueira:

Durante a unificação de Portugal e Espanha, o comércio português também foi arruinado. Os negócios com a índia entraram em completa decadência e a marinha mercante foi praticamente destruída.

A Corrida do Ouro

Os bandeirantes já haviam trilhado os caminhos do sertão em busca de pedras preciosas e de lugares para o gado. O Brasil era o principal fornecedor de couro para a Europa. Havia também plantações de algodão. Na Bahia, Salvador de Sá conseguiu construir o maior navio do mundo para a época.

Com a queda no valor do açúcar, a Coroa Portuguesa implementou estímulos para desbravar terras desconhecidas em busca de ouro.

O maior incentivo foi um decreto que dava direito de posse ao ouro descoberto. As notícias chegaram em São Paulo e convulsionaram a pequena vila.

Começava a corrida do ouro e os que tinham condições foram atrás da riqueza. Colonos de outros estados também cruzaram o sertão até Minas Gerais. Em 3 anos, 6 acampamentos mineiros tornavam-se vilarejos.

Eram precários e carentes de tudo menos ouro. Meio século foi suficiente e a população mineira tornou-se maior que a de Nova York, ultrapassando 600 mil habitantes na época, enquanto a população total do Brasil e de Portugal não passava de 4 milhões.

As cidades ganharam importância e nobres portugueses vieram para o Brasil. O símbolo da riqueza era a principal cidade mineira do século XVIII, Vila Rica, que hoje leva o nome de Ouro Preto.

Mineradores, comerciantes, artesãos e funcionários ficaram ricos. A arte acompanhou a prosperidade e fez nascer o esplendor do barroco mineiro, marcado pela riqueza dos elementos decorativos.

Mesmo com influência europeia, o barroco mineiro pode ser considerado, desde 1500, a primeira manifestação artística de uma cultura local e não mais a reprodução dos padrões europeus.

Entre os grandes artistas do período, os mais conhecidos são o pintor Manuel da Costa Ataíde e o escultor e arquiteto Aleijadinho.

Até então, o único estudo brasileiro era o dos colégios jesuítas. Com o enriquecimento, o hábito de mandar pelo menos um dos filhos para estudar na Universidade de Coimbra, em Portugal, tornou-se regra entre os mais abastados.

Com a nobreza rica e seus filhos letrados, Vila Rica ganhou teatros, orquestras e círculos literários. Era o nascimento de uma aristocracia brasileira.

O Marquês de Pombal

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Quadro retratando o primeiro-ministro português Marquês de Pombal.

Mais uma vez, um acontecimento na Europa mudou a estrutura de como era a colonização no Brasil. Em 1º de novembro de 1755, Lisboa sofreu um terremoto que destruiu milhares de casas e edifícios.

15.000 homens morreram e houve desespero generalizado. Coube a um homem da Secretaria de Estado do reino, ambicioso e com planos de reformular Portugal, a reorganização de Lisboa.

Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal.

Para a recuperação de Portugal, ele contava com o contínuo aumento da produção do ouro brasileiro, mas a produção estava em queda. Ele não adaptou o ritmo de suas intenções à realidade, mas recorreu à violência para acelerá-las.

Ele se fundamentava nos ideais iluministas franceses e pensava que a Igreja era uma ameaça. Para inserir o iluminismo francês em Portugal, ele perseguiu os jesuítas.

Pombal salientou e personificou o poder da inquisição, mesmo sendo iluminista. Ele nomeou inquisidores e deu força aos tribunais inquisitoriais.

A conspiração contra os jesuítas

Uma noite, o rei Dom José retornava ao palácio quando um tiro o atingiu no braço e no peito. Os ferimentos o deixaram em repouso por meses. Naquela época, Pombal o fez pensar que havia uma conspiração contra ele.

O marquês sabia que a Ordem dos Jesuítas podia pagar por seus projetos e convenceu o rei de que eles tinham organizado um complô para matá-lo.

Em dezembro de 1758, mais de 1.000 pessoas foram ao cárcere em menos de 30 dias. Os conventos jesuítas em Portugal foram cercados por tropas e os prisioneiros foram interrogados e torturados.

Pombal afirmava que tinha provas para confirmar as alegações de que os padres jesuítas haviam convencido membros da nobreza a planejar o atentado. O julgamento levou à morte de 11 nobres, à prisão de padres jesuítas, ao confisco de bens da Ordem e a sua expulsão de todos os domínios de Portugal, incluindo o Brasil.

Em 200 anos, os jesuítas tinham sido os responsáveis na política de tratamento dos índios e pela educação dos brasileiros. Quando foram expulsos, os colégios foram fechados, os índios perderam a proteção e regiões inteiras estagnaram.

Com isso, Pombal iniciou um processo de estatização de várias dimensões da vida civil em Portugal e nas colônias. Quando estatizou o ensino, ele não mais formava com a educação jesuítica, mas pensava em formar cidadãos para o Estado.

A influência foi catastrófica, porque foi destruída uma obra de cultura em andamento, já que havia escolas com nível superior ensinando ciência, medicina, fortificações, geometria, etc.

Pombal foi senhor absoluto de Portugal naquele período e concentrou a riquezas nas mãos de amigos. Ele distribuiu monopólios de regiões e setores da economia portuguesa e brasileira, fazendo investimento estatal, doações de terrenos e aplicando privilégios fiscais, além de conceder auxílio do Estado para prejudicar os concorrentes.

As companhias consumiram muito dinheiro e não entregaram nenhum progresso. Pombal continuou com seu plano e tentou extrair mais dinheiro do Brasil.

Criou novos impostos e proibiu diversas atividades econômicas para favorecer a economia portuguesa e enfraquecer a brasileira. Acabou com as capitanias, mudou a capital de Salvador para o Rio de Janeiro e estatizou a educação para um Estado que não tinha professores.

Portugal mergulhou em uma grave crise econômica devido à intervenção do Estado e à intervenção na economia. Como resultado, os brasileiros começaram a demonstrar uma série de revoltas contra as medidas portuguesas.

Com o esgotamento das jazidas, a Coroa continuava a cobrar quantidades fixas de ouro. Isto causou diversas revoltas, entre as quais se destaca a Inconfidência Mineira de 1789 e a Conjuração Baiana de 1798. O imposto que foi o estopim chamava-se derrama.

Mesmo quem não tinha, deveria pagar o mínimo.

Embora na Inconfidência vemos os líderes perseguidos e Tiradentes esquartejado, podemos notar que o povo brasileiro estava se revoltando contra quem organizava as coisas apenas para o bem de Portugal.

Outras revoltas importantes que marcaram o descontentamento com a política econômica de Portugal foram:

  1. Revolta de Beckman (1684), no Maranhão;
  2. Guerra dos Emboabas (1708-1709), em Minas Gerais;
  3. Guerra dos Mascates (1710), em Pernambuco.

Fim do Período Colonial

O Brasil Colônia termina oficialmente em 7 de setembro de 1822 com a Declaração de Independência. Contudo, este processo já havia começado desde a chegada da Família Real Portuguesa, em 1808.

Vale ressaltar também que desde 1815 o Brasil já havia sido elevado de colônia a Reino Unido a Portugal e Algarves por Dom João VI, príncipe regente de Portugal.

A miscigenação e a identidade nacional

Para o professor Thomas Giulliano:

“A miscigenação muito mais do que um enquadramento à luz de uma opressão, eu a entendo como uma virtude brasileira”.

Em nosso sangue corre cada embarcação portuguesa que disse adeus ao velho mundo, cada tribo indígena que nos ensinou a ser livre nesta terra, cada gota de suor escravo derrubado neste chão, cada imigrante que um dia prometeu uma vida melhor para sua família.

Diferentes vidas se fundiram e forjaram o painel de nossa história. Assim, ao procurarmos a identidade do brasileiro e do Brasil, não a encontramos em um único continente ou em um único povo.

Nós somos o resultado de uma miscigenação de culturas e nenhuma pode ser descartada, ou não entenderemos nossa história.

Fonte: Brasil Paralelo

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