AGRICULTURA & PECUÁRIA
Soja: Brasil tem fraca comercialização e preços mistos
Com o dólar e a Bolsa de Chicago operando em lados opostos, os preços da soja no Brasil ficaram mistos
A comercialização de soja foi fraca no Brasil nesta terça-feira (7), com negócios pontuais.
Com o dólar e a Bolsa de Chicago operando para lados opostos, os preços no Brasil ficaram mistos.
Os agentes esperam o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 171.
Na região das Missões, a cotação estabilizou em R$ 170.
No Porto de Rio Grande, o preço caiu de R$ 178 para R$ 177.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou inalterado em R$ 169.
No porto de Paranaguá (PR), a saca permaneceu em R$ 174.
Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 157 para R$ 158.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mistos.
As primeiras posições recuaram e as demais subiram, com os agentes buscando um posicionamento frente ao relatório de fevereiro do USDA, que será divulgado amanhã.
O Departamento deve manter a sua estimativa para os estoques finais dos Estados Unidos em 2022/23.
O relatório de dezembro do Departamento será divulgado na quarta, 8, às 14h.
Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques de 210 milhões de bushels em 2022/23.
Em janeiro, a previsão ficou em 210 milhões de bushels.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2022/23 de 101,6 milhões de toneladas, contra 103,5 milhões previstos em janeiro.
O USDA deve cortar a projeção de safra da Argentina de 45,5 milhões para 41,5 milhões de toneladas, reflexo da prolongada estiagem naquele país.
Para o Brasil, a aposta é que a produção tenha sua previsão elevada de 153 milhões para 153,1 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 6,00 centavos ou 0,39% a US$ 15,15 1/4 por bushel.
A posição maio teve cotação de US$ 15,10 1/4 por bushel, com perda de 4,25 centavos de dólar ou 0,28%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 7,60 ou 1,55% a US$ 481,40 por tonelada.
No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 60,89 centavos de dólar, com ganho de 1,58 centavo ou 2,66%.