Esporte
Condenado por assassinato da namorada, atleta quer perdão da família da vítima
Atleta paralímpico Pistorius cumpre pena de 13 anos na prisão
Ele tinha tudo para ser lembrado eternamente no esporte, porém, um crime brutal mudou tudo. O atleta paralímpico Oscar Pistorius , condenado a 13 anos de prisão pelo assassinato de sua então namorada Reeva Steenkamp , não pensa em deixar a cadeia e foca apenas em um objetivo: conseguir o perdão da família da vítima.
De acordo com o jornal The Sun, o atleta sul-africano estaria desesperado para ter seu pedido de desculpas aceito pela família de Reeva. “O que ele realmente quer é perdão. Eu falei para ele que se ele tivesse assassinado minha filha, duvido que eu conseguiria o perdoar”, apontou Bill Schroder, antigo professor de Pistorius na escola e que o visita constantemente na prisão.
Na cadeia, segundo o seu antigo professor, o alteta parou de fazer exercício, está com a barba grande, passou a fumar e se converteu à religião. “Ele está mais concentrado no perdão do que em atualmente sair em liberdade condicional. Na verdade, ele tem um medo conseguir a liberdade condicional, pois sabe que isso terá uma reação adversa”, completou Bill.
Famoso por ser o primeiro atleta paralímpico a competir simultaneamente em uma Olimpíada, em Londres-2012, Pistorius era conhecido como “Blade Runner” por suas próteses de fibra de carbono. Nas Olimpíadas em questão ele disputou a prova de 400 metros rasos.
Porém, tudo mudou na madrugada de 13 para 14 de fevereiro de 2013. Na ocasião, Oscar Pistorius matou a namorada Reeva Steenkamp em sua casa. Steenkamp estava trancada no banheiro e ele deu quatro tiros contra a porta. O ex-atleta sempre alegou que o crime foi um acidente e apontou que acreditava que era um ladrão e que matou a companheira por engano.
“Ele ainda afirma, até hoje, que foi um acidente. Senti que ele estava demonstrando remorso. Ele citou um estudo feito por um especialista que, quando você acorda de um sono profundo e é colocado em uma situação de medo, age de forma muito diferente de quando está totalmente consciente. Eu o ouvi, mas não acreditei”, concluiu Bill Schroder.