AGRICULTURA & PECUÁRIA
Soja, milho e trigo: mercados endoidecidos jogam tudo nas costas do USDA
Commodities em Chicago testam recuperação sobre as últimas baixas, especulando sobre resultados que pouco se diferenciarão dos últimos reportes do governo dos EUA
Segue o mercado endoidecido das commodities nos futuros da CBOT (Chicago).
A cada reporte do clima nos Estados Unidos e relatórios do Departamento de Agricultura (USDA) saindo, as cotações andam para cima ou para baixo em disparadas, como se grandes novidades surgissem. Até agosto será assim mesmo, nas portas da colheita.
Nesta segunda (10), a soja, o milho e trigo vão às alturas, contra os pisos alcançados na semana passada.
O final de semana passou com chuvas mistas nas áreas produtoras do Corn Belt e nesta segunda (10) o governo americano apresenta os novos dados sobre as condições das lavouras do país, depois das 17 horas. Na quarta, sai o de oferta e demanda.
Não há influência, por ora, do financeiro.
O USDA trazendo índices de qualidade levemente piores ou estáveis – afinal, a temperatura está mais amena e a umidade foi melhor na última semana -, não serão novidades.
Mesmo que as informações corroborem os dados, divulgados no começo da semana passada, de área menos para a soja e maior para o milho.
Provavelmente, os ativos sofrerão alguns ajustes enquanto a liquidez dos mercados fiquem mais robustas, após a saída das operações noturnas, que agora marca 5h55 (Chicago).
A soja procura recuperar as mesmas perdas da sexta, subindo perto de 2% no agosto, a US$ 14,53 o bushel; o milho vai a mais 1,20%, em torno de US$ 4,90 no setembro.
O trigo tem algum apoio da situação de guerra na Ucrânia, com os agentes medindo sempre os passos da Rússia e o acordo do Mar Negro, que vence dia 18: +0,70%, US$ 6,53 (setembro).