Nacional
Liberdade para drogas é raiz do crime, diz ex-ministro
O julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que pode descriminalizar o porte de drogas ilegais, marcado para ser retomado nesta quarta-feira (2), é uma “tragédia anunciada”, avalia o ex-ministro e médico Osmar Terra (MDB-RS). “A ‘liberdade’ almejada por usuários, alguns setores filosóficos, e até mesmo econômicos, de usar drogas, está na raiz da maioria dos latrocínios, homicídios por motivos banais, acidentes com veículos e suicídios…”, alerta o atual deputado federal.
Contra a lei
Na prática, o STF julga um artigo da Lei Antidrogas que trata do transporte de entorpecentes para o consumo pessoal.
Vox Legislativo
Terra lembrou que o Congresso já rejeitou a ideia de descriminalização por duas ocasiões: na Lei Antidrogas, em 2006, e novamente em 2019.
Liberou
Três ministros do Supremo já votaram por de não considerar crime o porte de maconha para consumo próprio.
Voz isolada
É fake news o tal “convite” a Lula para o culto de Santa Ceia da Frente Parlamentar Evangélica. Segundo parlamentares ouvidos pela coluna, um único deputado sugeriu a ideia no grupo do Whatsapp. E foi rejeitado.
Muita calma
Coordenador Trabalho da Reforma Tributária, Efraim Filho (UB-PB) disse que o Senado deve fazer “o debate de texto propriamente dito”. Para ele, a Casa não aprovará versão da PEC para atender interesses do governo.
Sessão secreta
O ex-diretor-adjunto da Abin Saulo da Cunha pediu ao STF para depor em sessão secreta da CPMI, que marcou para hoje (1º) seu depoimento. Pediu também que seja transferido para a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional. O STF vai decidir.
Tragédia
Os deputados federais Rodrigo Valadares (União-SE) e Sanderson (PL-RS) concordam com a avaliação de Osmar Terra e alertam: a “traficância estará mais agigantada” com eventual descriminalização de drogas.
Efeito Bolsonaro?
Influenciado pelo secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, decidiu devolver a onça de ouro que ganhou da Arábia Saudita.
A tal narrativa
O deputado Gilson Marques (Novo-SC) chamou atenção para a mudança recente no vocabulário das manchetes. “Toma lá dá cá” agora é “jogo democrático”; “orçamento secreto” deu lugar a “emenda de relator” etc.
Alvo fácil
O deputado Ismael Alexandrino (PSD-GO) enfrentou críticas nas redes após foto com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, durante assinatura do novo decreto de regulamentação de armas. “Sentou na roda”, diziam.
Falcatruas
A deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) vai apresentar denúncias à CPI das ONGs, nesta terça-feira, sobre a atuação dessas entidades na região amazônica: “Exploram e lucram com os indígenas na Amazônia!”, avisa.
Pensando bem…
…o Legislativo voltou. Já o Executivo…