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“O MST tem que acabar”, afirma presidente da CPI do MST, Luciano Zucco
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o deputado federal Luciano Zucco (Republicanos-RS), afirmou que o MST “tem que acabar”. Ele fez a afirmação durante entrevista ao Metrópoles, ao lado do parlamentar e relator Ricardo Salles (PL-SP), na tarde desta terça-feira (29/8).
“O MST tem que acabar, não tem finalidade. Temos o Incra, para fazer uma reforma agrária. Encontramos na CPI várias famílias carentes que tem o sonho de produzir, que teriam condições de ter o financiamento para estruturar uma condição mínima… mas não é isso que acontece. O MST hoje está cometendo crimes, enganando as pessoas”, alegou Luciano Zucco ao Metrópoles.
Zucco tem como visão que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) quem deve ser responsável pela execução da Reforma Agrária, assunto que consiste na reestruturação e redistribuição de terras no país.
Isto é, entregar propriedades rurais para cumprir uma função social – pauta comumente reivindicada pelo MST, que é um movimento brasileiro que luta por uma reforma agrária há quase 40 anos. A entidade á garantiu o assentamento de mais de 450 mil famílias em 24 estados do país. Atualmente, uma de suas figuras mais conhecidas é o deputado federal Guilherme Boulos (PSol), que também é coordenador do MST.