Politíca
Vídeo: Lula questiona PEC da venda de sangue e ministra da Saúde diz que sangue não pode ser mercadoria; Daniella Ribeiro defende à proposta
Há poucos dias durante a “Conversa com o Presidente”, o presidente Lula questionou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, acerca de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que foi aprovada ontem (04) no Senado, com relatório favorável da senadora paraibana Daniella Ribeiro (PSD) no qual possibilita a venda de sangue humano.
A ministra explicou a proposta e enfatizou que o sangue não pode ser comercializado “de modo algum”.
“Que história é essa de que tem alguém querendo fazer projeto para poder vender o sangue do povo brasileiro? ”, perguntou o presidente.
-“Existe uma PEC de comercialização do plasma, fundamental para o desenvolvimento de produtos usados para tratamento de doenças importantíssimas. Mas o sangue não pode ser comercializado, de modo algum. Não pode ter remuneração de doadores. Nós temos, para desenvolvimento desses produtos, a Hemobrás, que é uma grande conquista”, disse a ministra da Saúde.
A Hemobrás, vinculada ao ministério da Saúde, é uma indústria farmacêutica com a missão de pesquisar, desenvolver e produzir medicamentos hemoderivados e biotecnológicos para atender prioritariamente ao SUS. O parque fabril Hemobrás contempla além dos blocos (B01, B02, B03, B04, B05 e B06) para a produção dos medicamentos hemoderivados (que atualmente se encontra na finalização interna do B02 – Fracionamento), bem como o B07 para a produção do medicamento recombinante – Hemo-8r (que está com a construção civil em ritmo acelerado).
Versão de Daniella – Segundo a senadora Daniella relatora da proposta, o Brasil é 100% dependente da importação de medicamentos para atender aos pacientes com hemofilia e outras doenças relacionadas à coagulação sanguínea. Daniella Ribeiro criticou a gestão da Hemobrás, que segundo ela ainda não tem condições de suprir a demanda da população.
Veja abaixo ou no anexo a crítica de Lula e Nísia Trindade a PEC defendida por Daniella: