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Bolsonaro aponta provas robustas e contundentes contra a chapa Lula/Alckmin após documentário vinculando CHOQUEI ao Governo
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou a rede social X, antigo Twitter, para se comentar sobre o escândalo do “gabinete do ódio” associado ao governo Lula. A declaração foi feita nesta quarta-feira (3), em resposta às revelações do documentário “Choquei – Lacrando Vidas”, produzido pelo empresário Daniel Penin e lançado na última segunda-feira (1º) no YouTube.
Bolsonaro, em sua publicação, enfatizou a presença de “provas robustas e contundentes contra a chapa Lula/Alckmin”. Ele argumentou que as evidências demonstram uma inversão de acusações, afirmando que “tudo o que o PT sempre acusou Jair Bolsonaro, nos vídeos, vê-se exatamente o contrário”. O ex-presidente também destacou a tática comumente usada pela esquerda de “acuse-os do que você faz”.
O documentário “Choquei – Lacrando Vidas” ganhou rápida notoriedade no YouTube, destacando-se pela exposição da rede de produção de notícias da agência Mynd8, que trabalha com influenciadores renomados do Brasil e páginas de fofoca. O vídeo, em menos de 24 horas após o lançamento, já havia alcançado mais de 900 mil visualizações, tornando-se um dos tópicos mais debatidos no X.
Daniel Penin, produtor do documentário, concentra-se na figura de Fatima Pissarra, responsável pela Mynd8, e investiga as atividades da empresa, co-fundada pela cantora Preta Gil. O documentário aborda várias notícias fabricadas pela agência e revela a quantia significativa de dinheiro angariada para seu grupo, incluindo verbas provenientes do governo federal, colocado no topo da trama.
Outro ponto importante foi a reunião do presidente Lula com 50 influenciadores, realizada no dia 8 fevereiro 2024, no Palácio do Planalto, da qual membros da equipe do perfil Choquei, e outros perfis do mesmo seguimento, participaram e todos registraram fotos com Lula.
Diante da repercussão do documentário, a Mynd8 retirou seu site do ar, e Pissarra restringiu os comentários em suas redes sociais, buscando evitar críticas de opositores. A morte da jovem Jéssica Canedo, mencionada no documentário, é apontada como uma consequência das fake news disseminadas pelos perfis associados à rede.