Nacional
Carlos Jordy diz que operação da PF visa “perseguir e intimidar”
Nas redes sociais, o parlamentar disse que foi acordado “com um fuzil no rosto pela Polícia Federal
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), alvo da operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta quinta-feira (18/1), chamou a investigação de “medida autoritária e sem fundamento”, que visa “perseguir e intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal”. A Polícia Federal está nas ruas do Distrito Federal e do Rio de Janeiro para cumprir 10 mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos antidemocráticos do 8 de janeiro.
Nas redes sociais, o parlamentar disse que foi acordado “com um fuzil no rosto pela Polícia Federal”. “Os agentes foram até educados. Eu falei onde estava minha arma, pegaram meu celular, tentaram buscar outras coisas que pudessem me incriminar, mas não encontraram nada. Eu não sabia o que realmente era (a operação) até ter acesso a todas as notícias que estão circulando falando do 8 de janeiro”, disse Carlos.
“É inacreditável o que estamos vivendo. Esse mandado de busca e apreensão, que foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, é a verdadeira constatação que nós estamos vivendo em uma ditadura. Em momento algum do 8 de janeiro eu incitei ou falei para as pessoas que aquilo era correto, pelo contrário. Em momento algum eu estive nos quartéis generais quando estava acontecendo todos aqueles acampamentos. Nunca apoiei nenhum, tanto anterior quanto depois do 8 de janeiro, embora as pessoas tivessem todos os seus direitos de fazer manifestações contra o governo eleito”, alegou o deputado.