AGRICULTURA & PECUÁRIA
Conilon avança mais de 4% com preocupação com a Ásia; arábica acompanha e sobe 1,61%
Vietnã exporta menos, produtor da Ásia segue retraído e demanda aquecida justificam novas altas
A quarta-feira (6) foi mais um dia marcado por valorização expressiva para os preços de café no mercado futuro. A preocupação com a oferta com o robusta proveniente da Ásia continua a assustar o mercado e Londres encerrou o pregão com mais de 4% de valorização. Em Nova York, o arábica acompanhou o dia positivo para os preços.
Maio/24 teve alta de US$ 129 por tonelada, negociado por US$ 3309, julho/24 teve valorização de US$ 114 por tonelada, cotado por tonelada por US$ 3214, setembro/24 teve valorização de US$ 104 por tonelada, negociado por US$ 3133 e novembro/24 teve valorização de US$ 104 por tonelada, cotado por US$ 3041.
Em Nova York, o maio/24 teve alta de 295 pontos, negociado por 186,30 cents/lbp, julho/24 teve valorização de 260 pontos, cotado por 184 cents/lbp, setembro/24 registrou alta de 260 pontos, valendo 183,45 cents/lbp e dezembro/24 teve valorização de 250 pontos, negociado por 183,15 cents/lbp.
Além da produção mais baixa, os conflitos no Mar Vermelho e o produtor do Vietnã mais retraído justificam a preocupação. “Houve um rompimento técnico muito importante para cima e com isso robos dispararam ordens de compra. Não há mudança nos fundamentos”, disse Haroldo Bonfá da Pharos.
A análise do site internacional Barchart acrescenta que o café robusta também conta com apoio de transição desde a última quinta-feira, quando o Escritório Geral de Estatísticas do Vietnã informou que as exportações de café do Vietnã em fevereiro caíram -20% no ano.
No Brasil, as atenções seguem voltadas para as condições climáticas. As chuvas acontecem nas principais áreas de produção do país, mas as altas temperaturas e a irregularidade prevista para o médio prazo preocupam o campo. O produtor continua fechando negócio a ritmo mais lento, apesar da leve melhora nas últimas semanas.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com valorização em algumas das principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 2% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.020,00, Machado/MG teve alta de 3,52%, cotado por R$ 1.030,00, Campos Gerais/MG teve valorização de 1,94%, valendo R$ 1.050,00 e Franca/SP registrou alta de 0,97%, cotado por R$ 1.040,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 1,92% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.061,00 e Campos Gerais/MG encerrou com valorização de 1,83%, cotado por R$ 1.110,00.